O Filme Noir

Durante a segunda guerra um sentimento de desamparo e de depressão ronda os Estados Unidos. Com o fim do conflito, mesmo estando do lado vitorioso, o povo estadunidense mantém essa sensação desesperançosa e, junto com ela, surge o questionamento de seus valores de vida.

Esse sentimento arraigado no povo chega à Hollywood, que começa a produção de filmes densos, escuros e com temas que não se ousava tratar até então.

Essa produção circula o mundo e quando o crítico francês Nino Frank trava contato com ela, em 1946, cria o termo “films noirs“. A partir disso começa a polêmica.

Outro aspecto que contribui para o questionamento do gênero é a sua criação. Construído por críticos, mais como um movimento do que como gênero em si, o noir sempre foi questionado. Apesar dessa dúvida perante a validade como gênero, o grupo de filmes noir sempre criou um grande fascínio em quem os assistia e foi graças a certo culto e a uma imensa admiração pelas obras que a discussão e a visibilidade desses filmes permanecem.

Para caracterizar a discussão dos filmes A marca da maldade[1] dirigido por Orson Welles, Sin City[2] de Robert Rodriguez e Frank Miller e O homem que não estava lá[3] de Joel e Ethan Coen será feita uma apresentação das características mais recorrentes e marcantes nas análises do noir.

Apesar da grande divergência dentro do grupo de pensadores do noir alguns pontos coincidem e contribuem para o melhor entendimento do gênero.

As narrativas têm como base aventuras criminais. A grande ênfase está na análise psicológica dos envolvidos. Essa opção é realizável graças à narração over feita pelo protagonista da trama, que geralmente narra a história de um ponto no futuro, introduzindo assim mais um ponto marcante do noir: o flashback.

Esta análise feita pelos filmes noir é muito importante pois mostra, de uma maneira mais próxima e interna, o sentimento de desilusão e questionamento de valores que rondavam os EUA na época.

Os grandes questionamentos que aparecem nos filmes deste grupo são referentes à família e à sexualidade.  O protagonista geralmente é um detetive conquistador e muitas vezes chucro que durante a narrativa se envolve com diferentes mulheres. Essa figura, diferente do costume cinematográfico americano, introduz o conceito de anti-herói, muito importante na composição de um tempo sombrio e dúbio.

Dentro deste universo deprimido e desesperançoso a figura feminina tem um papel de grande importância. Assumindo uma posição totalmente oposta aos clássicos da época as mulheres do noir são sedutoras, sagazes e tem uma construção complexa, que geram várias nuances em sua personalidade. Assim surgem as femmes fatales.

O encontro entre a femme fatale e o anti-herói gera uma intensa tensão sexual. Essa tensão contribui para estabelecer um conflito de gênero, que aponta a ruína de alguns valores familiares americanos. É importante apontar que no grupo de filmes estudado o desejo sexual culmina em destruição, ou da instituição familiar ou dos próprios personagens.

Em outro quesito, mais especificamente na questão plástica do gênero, Janey Place e Lowell Peterson argumentam que “quase toda tentativa de definir film noir assumiu que o estilo visual é o fio consistente que uniu os diversos filmes que juntos compreendem o fenômeno.” [4] Realmente a visualidade destes filmes é muito marcante.

O que se vê no noir são sombras fortemente marcadas, que escondem parte do que se vê na tela, criando assim um mistério visual profundo. Essa opção estabelece uma conexão interessante com o expressionismo. Também no gênero americano vemos algumas sombras com função narrativa, além de toda a aura de mistério presente também nos filmes do expressionismo alemão como M: O Vampiro de Dusseldorf.

Os plongées bastante profundos são a maneira visual de se estabelecer o grande sentimento de tristeza que ronda as histórias. Outros recursos marcantes da fotografia são o uso de espelhos e de closes bastante próximos, talvez uma tentativa de retratar o desespero dos personagens.

Dentro deste universo denso e sombrio se passaram algumas das mais interessantes e envolventes narrativas hollywoodianas. Seu clima mais próximo da realidade pouco acolhedora e bastante cruel que rondava os EUA na época cria uma relação profunda com quem assiste.

Assim, com as principais características do gênero estabelecidas serão analisados: o filme que conclui o primeiro ciclo do noir, A marca da maldade, e duas versões modernas do noir: O homem que não estava lá e Sin City.

A Marca da Maldade.

Um assassinato ocorre na fronteira entre México e Estados Unidos. Policiais dos dois países são acionados para investigar o caso. Em meio ao processo um grave caso de corrupção policial é descoberto e um seqüestro relacionado ao tráfico de drogas ocorre.

A Marca da Maldade, de Orson Welles, é considerado como o último grande filme do noir. Apesar desta admiração, o projeto foi cerceado em diversos momentos. Após a primeira exibição os produtores, chocados, mutilaram o filme e contrataram um novo diretor para terminá-lo.

Tratando de tabus muito fortes para a época, como o consumo de drogas, o casamento inter-racial e o rock n roll, o filme não agradou ao público americano, sendo apreciado somente no exterior e, posteriormente, se tornando alvo de diversos estudos universitários na década de noventa. Durante esse período de reconhecimento tardio o filme voltou a ter seu corte original, seguindo orientações de uma carta escrita por Welles, deixando a narrativa mais clara e muito mais próxima do estilo do diretor.

A Marca da Maldade, apesar de ser considerado o último grande noir, não conta com duas das marcas mais clássicas do gênero: a narração over e o flashback. Apesar da ausência destes elementos a narrativa policial, de descoberta, com múltiplos focos de tensão encadeados e com uma montagem paralela que mantém o nível de tensão sempre alto, casa bem com os outros filmes do gênero, fazendo com que o título que carrega seja merecido.

A fotografia deste filme agrega marcas fortes do estilo de Welles. Ao longo da história vários planos fortemente angulados aparecem, criando tanto uma deformação dos personagens como um sentimento de desequilíbrio muito forte, criando assim uma visualidade muito relacionada à falta de esperança relacionada ao gênero

Cada enquadramento é perfeitamente planejado. Em vários momentos múltiplas ações ocorrem dentro do mesmo quadro. Para conseguir realizar este trabalho Welles lança mão de uma das marcas registradas da fotografia noir: o uso de espelhos. Outra marca forte do gênero aparece em alguns momentos: longos e tristes plongées, marcando o sentimento de tristeza e desamparo dos personagens.

As sombras, tão importantes e destacadas em outros filmes do estilo, não têm um papel tão relevante nesta narrativa. São poucos os momentos em que há sombras e mesmo quando estão não realizam um papel de grande importância.

Um momento que cabe ser destacado pela sua fotografia é o da morte de Uncle Joe Grandi (Akim Tamirof). O oscilar entre claro e escuro, causado pelo néon do hotel, é de suma importância para a manutenção do suspense durante o ataque.

Os conflitos estabelecidos em A Marca da Maldade giram mais em torno da política do que dos conflitos sexuais e familiares, típicos do noir.

Toda a tensão se estabelece por um assassinato ocorrido na fronteira entre México e EUA. Mike Vargas (Charlton Heston), um importante investigador mexicano se encontra com Hank Quinlan (Orson Welles). Quinlan é um detetive muito respeitado na região, porém é corrupto, bêbado e arrogante. A figura deste detetive americano é importante crítica ao sistema policial americano, preconceituoso e ineficiente. Vargas é astuto e investigativo, completa oposição ao seu similar estadunidense. O policial mexicano é casado com Susie Vargas (Janet Leigh), loira, de pele clara e americana, casal de grande polêmica na época.

Outro aspecto polêmico da história é o seu tratamento perante as drogas. A Sra. Vargas é seqüestrada pela família Grandi, investigada pelo seu marido. Seus seqüestradores pretendem drogá-la com maconha para assim difamá-la. A corrupção policial, o casamento inter-racial e as drogas criam a moldura da narrativa, mostrando o grande interesse político de Welles e também o porquê dos produtores cortarem boa parte do filme.

A família Grandi é responsável por uma comicidade estranha dentro da narrativa. Com atuações, falas e maneirismo alheios ao suspense, quebram a tensão moldada, descreditando todo o conflito estabelecido.

Apesar deste aspecto cômico fora de lugar, a construção do espaço contribui profundamente para o clima de desilusão e pessimismo. A cidade está sempre vazia e suja, o único lugar aberto e movimentado é o bar de stip-tease, outro tema controverso trabalhado por Welles.

Com o fim se aproximando outro aspecto pouco usual dentro do noir aparece. O detetive Quinlan, que vinha sendo investigado por Vargas, tem sua conversa gravada pelo mexicano, que o acompanha. Ao ouvir sua voz, emitida pelo gravador de Vargas, Quinlan se irrita e tenta matá-lo. O policial americano falha e acaba morto pelo seu parceiro.

Esta vitória do bem sobre mal é muito incomum. O clima de esperança que ronda o final da narrativa não condiz com as outras obras do gênero.

Este final, além das outras características citadas, são a prova da heterogeneidade do noir, que pode tanto consagrar diretores ou arruiná-los, como no caso de Welles.

O Homem Que Não Estava Lá.

Um barbeiro está descontente e cansado de seu trabalho. Em sua casa não há possibilidade de contato com a esposa. Um dia surge uma oportunidade de mudança com a proposta de abrir uma franquia de lavagem a seco. Para conseguir o dinheiro ele chantageia o chefe e amante da sua esposa.

Joel e Ethan Coen realizaram em 2001 uma grande releitura do noir com O Homem que não estava lá. Retomaram o gênero de maneira muito interessante, reavivando velhas características e trazendo uma nova leitura para a narrativa.

A primeira opção inovadora dos irmãos Coen foi na escolha do protagonista. Diferente da maioria dos filmes noir o narrador desta trama é um barbeiro comum e calado, Ed Crane (Billy Bob Thornton), o oposto do detetive machão de muitos filmes do gênero. A grande figura masculina recai sobre o antagonista, Big Dave Brewster (James Gandolfini), que é chefe e amante da esposa de Ed Crane.

A esposa de Crane, Doris Crane (Frances McDormand), é mandona e tediosa dentro da sua casa, porém mantém seu chefe como amante. Essa construção familiar aponta claramente a decadência e o questionamento dos valores familiares americanos.

A traição tem um papel fundamental na narrativa. Ed Crane chantageia Big Dave e quando é descoberto o assassina. Com o avanço das investigações sua esposa é presa injustamente e ele se vê forçado a contratar o melhor e mais caro advogado da região.

Em uma das sessões com o advogado, Crane revela indiretamente que sabia das traições de sua esposa. Ciente disso ela se suicida na prisão.

Esse fato é muito importante para estabelecer a relação entre desejo e destruição, típica do noir. Além da destruição da instituição familiar a traição de Doris leva a sua própria destruição.

Chegando ao fim da história, desejo e destruição aparecem novamente. Crane se aproxima de Birdie (Scarlett Johansson) e no momento em que ela decide se envolver com o barbeiro eles sofrem um acidente de carro.

A figura feminina deste filme difere um pouco do esperado de um filme noir. Tanto Birdie como Doris não constituem femmes fatales. As características das duas juntas, porém, se aproximam disso. Enquanto Doris comanda a família e sua vida, Birdie trás a questão sexual misturada com uma falsa inocência.

O jeito como O homem que não estava lá é narrado segue, em parte, os cânones do noir. A história é complexa, a cada instante novos elementos complicadores são apresentados,  tornando-a envolvente e com um forte elemento surpresa. Como nos clássicos, a narrativa é feita de um ponto futuro, tudo que vemos é um grande flashback.

A grande inovação é o ponto de vista pelo qual a história é contada. No primeiro momento do gênero as narrativas eram estabelecidas, em sua maioria, do ponto de vista do investigador. Nesse novo noir quem narra é o assassino. Isso muda totalmente a estrutura e o suspense estabelecidos. Não se cria a expectativa da descoberta, mas sim da conseqüência dos atos.

A figura da força policial é diametralmente oposta à do primeiro momento noir. Os oficiais de O homem que não estava lá são incompetentes e são responsáveis por certa comicidade. O investigador, figura tão importante do noir, é ironizado profundamente. Rebaixado a mero assistente de advogado, mal consegue falar, quanto mais estabelecer linhas re raciocínio sagazes como as dos grandes representantes da classe.

Outro elemento muito importante do gênero discutido, que é muito bem trabalhado pelo Coen, é a fotografia.

As sombras compõem muito bem a imagem de um local triste e estagnado. Em alguns momentos participam ativamente da narrativa, mas sua maior contribuição é na construção do espaço. Os plongées tristes e os closes citados na descrição do noir também aparecem no filme, com isso a visualidade se assemelha bastante ao filmes da primeira fase do noir.

Talvez a única diferença na fotografia é o contraste não tão intenso. Essa opção tira um pouco da densidade do filme, mas casa bem com o personagem pacato de Billy Bob Thornton.

Assim, quarenta e três anos depois do filme que fecha o ciclo noir, é feito um trabalho brilhante de reconstrução e modernização do gênero. Os Coen nos mostram, de maneira impecável, o universo fascinante de medo e tensão responsável pelo charme hipnótico do noir.

Sin City

Em uma cidade sem lei, três histórias sobre crimes e perseguição são contadas. Um policial corrupto põe em perigo o frágil equilíbrio do submundo de Basin City, uma série de assassinatos cometida por uma grande figura do clero e um pedófilo que tenta vingar um seqüestro mal sucedido.

Baseado nos quadrinhos homônimos de Frank Miller, Sin City é um filme que amplifica e moderniza os conceitos do noir. Adicionando elementos da cultura dos anos noventa à visualidade da narrativa, Miller e Robert Rodriguez realizam um filme denso, pessimista e profundo, como os bons clássicos do gênero.

A primeira grande diferença estabelecida nesta modernização do noir é a narrativa múltipla. Ao longo do filme três narradores principais são utilizados. Todos são anti-heróis, que de um jeito muito violento, tentam defender seus interesses e os de seus aliados.

Sin City lança mão da narração over como fio condutor da história, porém, diferente da maioria dos casos do noir, esta narração é feita no presente, não a partir de um ponto futuro.

Os três contos possuem uma estrutura narrativa similar. Enquanto investigam os casos, os três narradores vão juntando suas pontas, assim Sin City constitui um processo narrativo de descoberta.

Todas as histórias estão fortemente apoiadas em pontos clássicos da narrativa policial. Detetive Hartigan (Bruce Willis) vive o conflito entre a omissão ou a possível destruição de sua carreira. Marv (Mickey Rourke) e Dwight McCarty (Clive Owen) passam por inúmeras situações de risco e cometem dezenas de crimes para proteger ou vingar suas amadas.

A corrupção e a violência são os elementos trabalhados para estabelecer a aura negativa do noir. Todo o poder em Basin City é estabelecido através de golpes ou chantagem e tanto os protagonistas quanto seus antagonistas usam a violência para alcançar seus objetivos.

A caracterização dessa cidade completamente decadente constrói um dos elementos importantes de Sin City. A estética do super noir.

Todos os elementos marcantes do gênero são amplificados nesta nova construção. As cenas de violência, já marcantes nas décadas de quarenta e cinqüenta, são muito fortes e explícitas. O detetive Rafferty (Benicio del Toro) morre com o cano de sua arma preso à sua testa. O assassino amarelo (Nick Stahl) tem seus órgãos genitais arrancados pelas mãos de Hartigan, além de toda a saga regada de sangue feita por Marv.

Além da violência, o sentimento pessimista e a corrupção também são levados ao extremo. Toda a narrativa é ambientada no submundo de uma cidade escura e triste. A polícia é tão corrupta quanto os bandidos, sendo que, muitas vezes, é impossível distingui-los.

A única figura que mantém certa distância desta corrupção é o personagem de Bruce Willis, Det. Hartigan. Esse desejo de se manter correto faz com que ele seja duramente punido, mostrando claramente que a retidão é punida e não homenageada em Basin City.

A sexualidade feminina é potencializada em Sin City. Ao invés de uma femme fatale este super noir tem um bairro para elas.

A Cidade Velha, região dominada e regida pelas prostitutas de Basin City, é o espaço para a instituição do poder feminino. Dominado por figuras fortes e sensuais este local caracteriza perfeitamente o conflito sexual e de gênero presente no noir.

A fotografia é o último elemento a compor esta nova e amplificada versão do noir. Miller e Rodriguez conseguiram realizar a reprodução mais fiel já vista de um quadrinho para as telas de cinema.

Sin City, assim como muitos outros filmes do gênero, apresenta fortes traços expressionistas. Toda a narrativa é permeada por longas sombras, sendo que várias delas possuem forte função narrativa.

Em quase todo o filme temos um visão parcial do quadro, criando um recorte e um suspense visual muito interessantes, que contribuem intensamente para a criação visual do super noir.

Outra marca interessante da fotografia de Sin City é a suspensão do espaço narrativo em vários momentos, que além de manter a fidelidade ao visual do quadrinho, cria um efeito de realce muito importante na narrativa.

A grande marca da foto deste filme é o recorte de certas cores. Além de introduzir um visual menos denso à narrativa, o uso destas cores permite tanto dar destaque a certos elementos de cena quanto caracterizar personagens. Dois personagens muito importantes na trama, Goldie (Jaime King) e o Assassino Amarelo, são marcados por serem coloridos.

A fusão entre quadrinhos e cinema, cultura moderna e um gênero clássico criaram uma nova e maior versão do que já era fascinante. O noir foi homenageado e atualizado neste trabalho incrível de Rodiguez e Frank Miller.

O Noir e Sua Redescoberta.

Após a análise do filme que encerra o primeiro ciclo do noir e de dois filmes que revivem o gênero nos anos dois mil, observa-se uma evolução na maneira como o gênero é apresentado. Em Sin City percebe-se uma maximização das características básicas do noir, em O Homem Que Não Estava Lá aparece uma recriação muito próxima dos filmes do primeiro tempo, porém com críticas mais afiadas e contemporâneas.

Logo, assim como no início do gênero há certa heterogeneidade, nos filmes aqui analisados essa característica também se faz presente.  A Marca da Maldade, o ultimo graned filme do noir original, conta com o primor técnico típico de Welles e toca em feridas profundas da sociedade americana, como o casamento inter-racial. Em Sin City , filme baseado nos quadrinhos de Frank Miller, a visualidade e a imoralidade dos protagonistas são levadas ao extremo, criando um formato mais aceitável em um cinema americano contemporâneo cada vez mais calcado na violência visual.Por fim, os irmãos Coen intensificam a abordagem psicológica, também muito marcante no noir.

Vê-se, pois, que mesmo quarenta anos após a produção do ultimo filme de grande expressão noir, surgem novas expressões de grande força que o renovam e criam uma nova face: o neo-noir

Felipe Abreu e Silva é graduando em Audiovisual pela Universidade de São Paulo (USP)

BIBLIOGRAFIA:

NEALE, Steve. Genre and Hollywood

SILVER, Alain e URSINI, James. Noir Reader vol. II e IV

MASCARELLO, Fernando. Film Noir. In: História do cinema mundial.


[1] Título original: A Touch of Evil (1958)

[2] Título homônimo. (2005)

[3] Título original: The man Who wasn´t there. (2001)

[4] No artigo “Some Visual Motifs of Film Noir” de 1974. In Genre and Hollywood.

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Este post tem um comentário

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    Washington Costa

    Muito boa essa matéria sobre esse gênero ou “movimento” tão emblemático como o cinema noir. Parabéns principalmente por mostrar tanto um clássico do noir, quanto duas grandes releituras do seu estilo, principalmente Sin City, e confesso nunca havia ouvido a expressão “super noir”, mas é o que melhor define o filme Sin City. Enfim, parabéns mais uma vez!!

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