Babyvamp: a relação entre público e personagem na série “True Blood”¹

João Carlos Massarolo*
Letícia Ferreira de Souza**

Introdução 

Os vampiros sempre estiveram presentes no imaginário da humanidade. Algumas das lendas sobre o demônio que se alimenta de sangue humano têm sua origem na figura de Vlad III, Príncipe da Valáquia (atual Romênia), que viveu no século XV e costumava empalar seus inimigos (GOSA e SERBAN, 2012). A passagem do vampiro de  personagem de lendas e mitos antigos para figura importante  na  cultura  ocidental  contemporânea  deve-se,  principalmente,  ao  romance  epistolar “Drácula”, escrito pelo irlandês Bram Stoker em 1897. Nesse livro, o vampiro é apresentado como uma criatura do inferno, que se transforma em morcego gigante e leva tempestades e destruição por onde passa.

A maioria dos produtos culturais cultivaram essa imagem de vampiro demoníaco até meados dos anos 70,  quando a americana Anne Rice lança o livro “Entrevista com o Vampiro”(1976), o primeiro da série literária  “Crônicas Vampirescas”. Essa obra faz parte do que alguns autores chamam de fase simpática ou de humanização do vampiro (KANE, 2006; CARO OCA, 2011). A partir do momento em que as histórias do tema deixam de lado  o ponto de vista do humano, passando  a  mostrar  o  do  vampiro,  como  em “Entrevista com  o Vampiro”,  o  público  tende  a simpatizar com o novo protagonista e a entender seus sentimentos e atitudes (CARO OCA, 2011).

Uma situação interessante decorrente da “humanização” de vampiros é a inserção deles no

cotidiano humano (CARO OCA, 2011); essa aproximação do universo vampiro com o humano é bastante explorada pela série literária Crepúsculo (MEYER, 2005), que foi posteriormente adaptada para os cinemas pela Summit  Entertainment. Devido ao seu imenso sucesso, “Crepúsculo” foi responsável por trazer a temática dos vampiros de volta aos holofotes da cultura pop, possibilitando o lançamento de mais produtos com o mesmo tema, como “The Vampire Diaries” (série televisiva lançada em 2009 pela The CW Television Network e baseada na saga literária homônima escrita por L.J. Smith, em 1991) e “True Blood” (série lançada pela HBO em 2008, baseada na série literária escrita por Charlaine Harris e lançada em 2001). Tanto em “The Vampire Diaries” com em “Crepúsculo”, vampiros e humanos se envolvem de forma romântica e secreta, já que os primeiros escondem  sua  verdadeira  natureza.  Já  em  “True  Blood”,  essa  situação  é  colocada  de  forma diferente: graças a uma bebida de sangue sintético inventada por cientistas japoneses, os vampiros não precisam mais tomar sangue humano, revelando ao mundo sua existência. Pouco depois desse evento, os vampiros se organizam e começam a lutar pelos  seus  direitos  civis. Essa  inserção diferenciada traz a identificação de vampiros com as minorias sociais, já que os dois grupos estão isolados socialmente e lutam para alcançar direitos que a maioria já tem. Essa identificação é amplamente  explorada  em  “True  Blood”,  relacionando  a  luta  social  dos  vampiros  com  a  dos movimentos negro,  homossexual e feminista. O foco nas minorias é tão acentuado que a série chegou inclusive a ser indicada (em  2009 e 2010) e a receber, em 2011, o prêmio de série que melhor retrata a comunidade GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais) e suas situações, pela GLAAD (sigla de Gay & Lesbian Alliance Against Defamation, Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação).

O enfoque de “True Blood” é principalmente político-social, o que destaca a série de outros produtos atuais  de  temática de vampiros. Além de ter esse olhar diferenciado, a série possui um interessante projeto transmídia²,  que  expande o universo narrativo da série em quadrinhos, um videoblog³, um ARG4, entre outros produtos. Por esses motivos, o universo narrativo de “True Blood” é o objeto  desse artigo. Mais especificamente, será feita uma análise da 4ª temporada televisiva  e  dos  posts  do  videoblog  da  personagem  Jessica  Hamby  correspondentes  a  essa temporada,  buscando  apontar  como  as  diferentes   formas  de  auto-representação  de  Jessica influenciam as reações dos  usuários  de seu blog  e a possível  influência dos  comentários  dos usuários sobre a narrativa da série e do videoblog.

 

Auto-representação

Jessica Hamby é uma adolescente de 16 anos, filha de pais severos e religiosos, que se vê, de repente transformada em vampira. Assim como o espectador, ela está “perdida” nesse universo novo, e ainda não  compreende  muitas das regras que o regem. Na primeira temporada, na qual Jessica é transformada, existem várias cenas de seu criador, Bill Compton, explicando a ela como o mundo dos vampiros funciona. O espectador também  recebe essa explicação, e se contextualiza melhor nos acontecimentos político-sociais da série. É justamente essa personagem, que já na série estabelece uma relação de “igual” para com o espectador, que ganha um videoblog. A  relação desenvolvida nesse videoblog, além de ser uma extensão da estabelecida com o espectador na série, é determinada pela auto-representação da personagem.

Griffith  e  Papacharissi  (2010)  definem  videoblogs  como  um  espaço  de  construção deliberada do eu. As autoras se utilizam do conceito de Goffman (1959) sobre performance, de que as interações sociais são sempre  performances, e se considerarmos que essas performances se passam em um palco, existem também os  bastidores,  onde o sujeito é simplesmente ele, sem performances.  Utilizando  esse  conceito,  as  autoras  mostram  que  um  dos  grandes  apelos  de videoblogs é a impressão de que seu autor está despindo suas máscaras sociais e convidando o público do videoblog a entrar em seu íntimo, nos seus bastidores. Porém, por mais íntimo e sincero que o conteúdo do videoblog seja, a partir do momento em que o autor tem consciência de que a audiência existe, ele está executando uma  performance (GOFFMAN, 1959 apud GRIFFITH e PAPACHARISSI,  2010).  Videoblogs  são  espaços  de  auto-representação  controlados  por  seus autores: as facetas expostas nos vídeos de um videoblog são estritamente aquelas que o autor deseja mostrar  (GRIFFITH  e  PAPACHARISSI,  2010). Assim,  em  Babyvamp  Jessica,  a  personagem apenas mostra o que deseja que os espectadores vejam de sua personalidade. É possível, dessa forma, através de diferentes estratégias de auto-representação, direcionar as interpretações que os usuários terão, mas não se consegue controlá-las completamente.

Existem cinco diferentes modos de auto-representação: “agraciamento” (estratégia utilizada quando a pessoa deseja fazer com que os outros gostem dela), “competência” (cujo objetivo é ser reconhecido como competente e esforçado), “intimidação” (estratégia na qual, através de ameaças e intimidações, busca-se o poder), “exemplificação”  (no qual o objetivo é ser visto como um ser moralmente superior aos outros) e “suplicação” (estratégia na qual a  pessoa se coloca de forma desamparada, para que os outros venham ao seu socorro) (JONES,1990 apud DOMINICK, 1999). Em  seu  videoblog,  Jessica  se  utiliza  dos  recursos  de  “agraciamento”  e  de   “suplicação”. Características de “agraciamento” incluem falar bem de outras pessoas, dizer coisas um pouco negativas sobre si mesma, demonstrar modéstia e humor (JONES,1990 apud DOMINICK, 1999), que são  características encontradas em quase todos os posts do blog. Quando a personagem se utiliza da estratégia de “suplicação” em algum post, mais da metade dos comentários de usuários são conselhos, o que indica a influência que a estratégia de “suplicação” pode ter sobre os usuários.

Babyvamp Jessica é um videoblog que tem algumas características de diário, como espaço para reflexão do  autor e para registrar histórias, evitando que se percam ou sejam esquecidas (LEJEUNE e LODEWICK, 2001 apud GRIFFITH e PAPACHARISSI, 2010). Em vários momentos a personagem posta reflexões sobre a vida e sobre si mesma. Ela também conta histórias sobre sua vida como humana, as quais são exclusivas dessa mídia. Mais do que conhecer novas histórias de um  universo  que  já  conhecem  pela  televisão,  os  usuários  buscam  também  detalhes  sobre  a personagem e como ela se coloca nas situações dadas; eles buscam, porém, não só detalhes íntimos da vida de Jessica, mas conectar suas próprias vidas com o que leem ou assistem no  videoblog (MILLER,  2002  apud  GRIFFITH  e  PAPACHARISSI,  2010),  caracterizando  a  relação  com  a personagem através do videoblog como muito mais íntima e profunda do que com qualquer outro personagem que é visto apenas na série televisiva.

 

Narrativas

Enquanto a série televisiva busca mostrar um ponto de vista imparcial e se desdobra para contar as histórias de diferentes personagens e núcleos, o videoblog de Jessica mostra apenas seu ponto de vista, e conta a trajetória dela durante aquela temporada. O fato de o videoblog apresentar informações que a série não tem meios para explorar segue o preceito de Henry Jenkins, professor da Southern California University, de narrativa transmídia:

Na forma ideal de narrativa transmidia, cada meio faz o que faz de melhor – a fim de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela televisão, romances e quadrinhos; seu universo possa ser explorado em games ou experimentado como atração de um parque de diversões. Cada acesso à franquia deve ser autônomo, para que não seja necessário ver o filme para gostar do game, e vice-versa. […] (JENKINS, 2009, p.138)

A narrativa  do  blog  é  diferente  da  série,  porém  não  é  autônoma.  60%  dos  posts  da personagem  fazem  alusões  à  narrativa  da  série,  sendo  necessário  consumi-la  para  entender completamente o discurso da personagem.

A primeira aparição da personagem na série televisiva é a ocasião de sua transformação em vampira, portanto sua vida humana não é muito explorada. Sabe-se que ela vinha de uma família religiosa e repressora, mas a narrativa da série não se aprofunda mais do que isso. No videoblog, porém,  metade  dos  posts  apresentam  episódios  da  vida  humana  de  Jessica,  geralmente  sendo utilizados para exemplificar ou justificar  alguma atitude ou situação presente. Essas recorrentes lembranças  de sua vida anterior  são  bastante  condizentes  com a  narrativa do  videoblog,  que, basicamente, é a passagem da personagem de menina dependente a mulher que sabe o que quer.

A história da personagem contada por ela mesma, além de detalhes sobre seus sentimentos e histórias de sua  vida como humana são informações exclusivas do videoblog, cujo último post mostra  um  desfecho  sutil  para  a  narrativa  dessa  mídia:  Jessica  se  veste  como  Chapeuzinho Vermelho, ri para a câmera e diz não ter medo de nada, concluindo sua transformação de menina humana a vampira adulta. No último episódio da série televisiva, a conclusão dessa transformação da personagem é mostrada de forma mais explícita: Jessica declara sua  independência dizendo diretamente para o homem com o qual está se relacionando que deseja ter um relacionamento aberto com ele. Esse é um exemplo de como as narrativas do videoblog e da série, apesar de diferentes, são complementares.

 

Influência do Espectador

Em seus vídeos e textos postados no videoblog Babyvamp, a personagem Jessica sempre se dirige a um  público, o que é uma característica de videoblogs (GRIFFITH e PAPACHARISSI, 2010). Nos vídeos, a personagem sempre fala diretamente para a câmera e, em alguns dos textos, ela se refere ao público como “vocês”. Em dois posts, a personagem cita conselhos que lhe foram enviados através dos comentários. No primeiro, ela cita diretamente alguns usuários, e comenta suas sugestões; no segundo, apenas as ideias mais  frequentes nos comentários são citadas. Esses dois exemplos mostram que os comentários dos usuários têm influência sobre o conteúdo dos posts no videoblog, entretanto nada apresentam sobre influência que os  espectadores  possam ter sobre a narrativa da série televisiva.

A história da personagem durante a temporada é contada de forma complementar pela narrativa da série e pela do videoblog, e os exemplos de influência dos usuários sobre essa história suscitam discussão. Como primeiro  exemplo, consideremos a crise do relacionamento de Jessica com Hoyt Fortenberry, personagem que namorava  desde a temporada anterior. Quase dois terços dos comentários desse período de crise sugeriam que Jessica fizesse  o  possível para manter seu relacionamento, enquanto o número de usuários que apoiavam o fim do namoro e o flerte de Jessica com Jason Stockhouse, outro personagem, era ínfimo. O público deixou claro qual era sua vontade, mas, mesmo assim, a personagem terminou o namoro sério com Hoyt e passou a se relacionar com Jason de forma  descompromissada. Considerando apenas esse exemplo, poderia-se dizer que os espectadores não exercem influência sobre as decisões da personagem. Porém, quando se analisa o segundo  exemplo  que  será  aqui  apresentado,  a  situação  muda.  No  oitavo  episódio  da  quarta temporada, “Spellbound”, Jessica é expulsa5   da casa de Hoyt e da de Jason e não é mostrado para onde ela vai, ou se ela tem para onde ir. No videoblog, o texto “ Nowhere to Go” é publicado no mesmo dia e, nele, a personagem conta um episódio de sua vida humana e diz que não tem para onde ir. Novamente, dois terços dos comentários a esse post sugeriam que a personagem fosse para a casa de Bill, o qual,  por ser seu criador, lhe daria abrigo. Conforme é mostrado no episódio seguinte, a personagem efetivamente faz isso. Poderia-se dizer que Jessica tomou essa atitude por influência dos usuários de seu videoblog. Porém, a personagem já havia falado diretamente com o público do videoblog em dois posts anteriores. Se o público que comentou no  post “Nowhere to Go” ajudou a personagem em sua decisão, não haveria motivos para ela não postar algum material comentando o fato e agradecendo, conforme já havia feito antes. O fato de ela ter feito o que a maioria dos fãs  sugeria,  porém não  ter  mencionado  isso  no  post seguinte pode ter  diferentes interpretações: a produção do videoblog pode ter perdido uma chance de aprofundar a relação personagem-público, permitindo que esse último se visse como influente nas decisões de Jessica; também é  possível  que a produção  tenha escolhido  deliberadamente essa situação,  já que ela colabora para a consolidação da nova fase da personagem, na qual, mais madura e confiante em suas escolhas, ela faz o que bem entende e não pede ajuda a ninguém.

 

Conclusões

“True Blood” (transmitida pela primeira vez pela HBO, em 2008) é uma série televisiva sobre vampiros que se destaca dos demais produtos do mesmo tema por apresentar uma abordagem predominantemente político-social. A série conta também com um projeto transmídia que inclui produtos como videoblogs, histórias em quadrinhos e um ARG. O videoblog Babyvamp Jessica é uma extensão transmídia de “True Blood”, e é o objeto desse artigo.

Considerando que um dos objetivos do videoblog seja chamar a atenção dos espectadores, fazendo com que eles participem do site, estreitando laços afetivos com a personagem, Jessica era a personagem certa para ter um videoblog. Além de ser nova no universo dos vampiros, assim como o espectador, Jessica é uma garota; esse fato aumenta o leque de estratégias de auto-representação que a personagem pode usar: a “suplicação”, por exemplo, dificilmente seria usada por um garoto, já que  meninas  tendem  a  expor  mais  seus  sentimentos  íntimos  e  histórias  pessoais  do  que  eles (BORTREE, 2005).

A trajetória da personagem durante a temporada estudada é contada de forma complementar por duas mídias: a série televisiva, que mostra os acontecimentos por um prisma geral e imparcial, na qual cada personagem tem mais  ou menos o mesmo destaque e nenhum tem voz própria e o videoblog de Jessica, no qual ela, dona de um espaço  exclusivo, se apresenta ao público como deseja, expondo detalhes do que é apresentado na série, justificando seus atos e contando histórias de sua vida pré-vampira. Apesar de o desfecho da história da personagem na quarta temporada ser apresentado na série, o último post do videoblog pode também ser visto como um desfecho para a trajetória pessoal de Jessica  durante a temporada. Essa história do crescimento da personagem é exclusiva do videoblog e percebida pelas diferentes estratégias de auto-representação utilizadas no começo  e  no  final  da  temporada.  Enquanto  no  começo  Jessica  se  utiliza  de  estratégias  de “agraciamento” e “suplicação”, pedindo ajuda ao público, comentando em  alguns posts que os conselhos que recebeu foram úteis, no final Jessica está quase sempre revoltada nos vídeos, não interage muito mais com o público pelo videoblog, fazendo o que quer.

A auto-representação da personagem, além de ser determinante para contar a trajetória da personagem através do blog, é essencial para a relação dela com o público: é a partir disso que o público reage e se expressa.  Poderia-se dizer que a auto-representação influencia as reações do público e, assim, sua relação com a personagem.  Se a personagem, por exemplo, pede ajuda, se utilizando da estratégia de “suplicação”, o maior número de  comentários é de conselhos, o que mostra uma relação de preocupação para com a personagem; porém, o máximo que a personagem pode fazer, através de sua auto-representação é tentar obter as interpretações desejadas, não sendo possível manipulá-las totalmente (GRIFFITH e PAPACHARISSI, 2010). Como a relação entre Jessica e o público já existia antes, pela série, há uma margem maior de influencia nas reações do público através do videoblog, mas ainda assim ela não é total.

Pode-se dizer que a audiência busca não apenas novas histórias de “True Blood”, mas também detalhes que os façam compreender melhor o universo narrativo do qual são fãs, fazer parte do mundo ficcional da série através  de uma plataforma interativa e, mais profundamente, ouvir experiências que possam fazê-los pensar em suas próprias vidas. Por outro lado, pode-se dizer que a produção de “True Blood” se utiliza do videoblog para expandir narrativamente a série, e, através da auto-representação da personagem, apresentar outro ponto de vista dos eventos  mostrados na televisão, dar voz à personagem, aprofundando o quanto se expõe dela e firmando a relação entre ela e o público.

*João Carlos Massarolo é cineasta, professor universitário; Doutor em Cinema pela USP, é diretor e roteirista de vários filmes, entre os quais, São Carlos / 68 e O Quintal dos Guerrilheiros (2005). Publicou: Narrativa transmídia e a Educação: panorama e perspectivas (2013); Das possibilidades narrativas nas plataformas de mídia (2012); A indústria Audiovisual e Os Novos Arranjos da Economia Digital (2010), entre outros artigos. É Professor associado da Universidade Federal de São Carlos; Coordenador do grupo de pesquisa GEMInIS e Editor responsável da Revista GEMInIS.

*Letícia Ferreira de Souza é graduada em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos, foi bolsista de Iniciação Científica da FAPESP no período 2011/2012.

 

Referência Bibliográficas

JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. 2. ed. – São Paulo : Aleph, 2009.

GREGOLIM, Maíra. Viver a Vida no limiar da tela: a narrativa transmídia chega à novela. Revista GEMInIS, São Carlos, n.1, p.53-67, 2010.

STENROS, Jaako e MONTOLA, Markus. Parasocial Interaction in Pervasive Role-Play. In:

CARO OCA, Ana Mª. Vampiros en la ficción televisiva del siglo XXI: El mito inmortal. In: PÉREZ-GÓMEZ, Miguel A. (Editor). Previously On: Estudios interdisciplinarios sobre la ficción televisiva en la Tercera Edad de Oro de la Televisión. Sevilha : Biblioteca de la Facultad de Comunicación de la Universidad de Sevilla , 2011. p. 196-210.

GOSA, Codruţa; ŞERBAN, Andreea. The Vampire of the third millenium: from demon to angel. Oceánide, Coruña, Espanha, número 4, jan./2012. <http://oceanide.netne.net/articulos/art4-10.php > Acessado em 28/5/2012.

GRIFFITH, Maggie; PAPACHARISSI, Zizi. Looking for you: An analysis of video blogs. First Monday, Chicago, E.U.A. Volume 15, Número 1. Jan./2010. <http://firstmonday.org/htbin/cgiwrap/bin/ojs/index.php/fm/article/view/2769/2430> Acessado em 28/5/2012

BORTREE, Denise. Presentation of self in the web: an ethnograhic study of teenage girls’ weblogs. Education, Communication & Information. Inglaterra. Volume 5, Issue 1, 2005. <http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14636310500061102#preview> Acessado em 28/5/2012.

DOMINICK, J.R. (1999) Who do you think you are? Personal home pages and self- presentation on the World Wide Web. Journalism and Mass Communication Quarterly. Columbia, E.U.A. volume 76, número 4, Dez./1999 . <http://jmq.sagepub.com/content/76/4/646.short> Acessado em 28/5/2012

JONES, E.E. Interpersonal Perceptions. New York : W.H. Freeman, 1990

GOFFMAN, Erwing. The presentation of self of in everyday life. New York: Doubleday Anchor, 1959

LEJEUNE, Philippe e LODWICK, Victoria A. “How do diaries end?” Biography, volume 24, número1,2011.http://muse.jhu.edu/loginauth=0&type=summary&url=/journals/biography/v024/241 lejeune.pdf Accessado em 28/5/2012.

MILLER, Nancy K. But enough about me: Why we read other people’s lives. New York: Columbia University Press. 2002.

 

¹ Trabalho de Iniciação Científica desenvolvido com apoio da FAPESP, entre junho de 2011 e maio de 2012.

² A narrativa transmídia é uma forma de construir um universo ficcional através de várias plataformas de mídia, utilizando o melhor que cada uma tem a oferecer (JENKINS, 2009).

³ Página na internet onde é possível colocar textos e vídeos.

4 De modo geral, um alternate reality game (ARG) é um jogo colaborativo que tem como suporte diversas plataformas midiáticas do dia-a-dia dos jogadores (GPS, telefonia móvel, internet, etc.) e espaços físicos reais para criação de universo narrativo mimeticamente acoplado ao cotidiano. É uma atividade em que é importante que os participantes trabalhem em comunidade para desvendarem as engrenagens de uma história fragmentada, para então se ter a compreensão completa da trama.

5 No universo narrativo da série, vampiros precisam ser convidados para entrarem na casa de um humano. Se o dono da casa retira seu convite ao vampiro, esse é expulso instantaneamente.

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