ENSAIO | Copacabana Mon Amour, o transe neurótico de uma memória brasileira perdida e ainda não-restaurada
O transe colocado em cena por Sganzerla, repercute para além da dimensão fílmica e por meio do incessante movimento surreal e da performatividade assombrosa dos corpos. Observamos por este olhar não-linear as distâncias e ausências presentes no contexto brasileiro da década de 70. Assim como a memória brasileira, o filme após censura precisou ser…
ENSAIO | Uma boa dose de Frank Capra
A tênue linha entre propaganda e idealismo no cinema do diretor ítalo-americano
CRÍTICA | I Used to Be Funny (2023), Ally Pankiw
Nessa dramédia, Ally Pankiw se junta à Rachel Sennott num filme sobre lidar com traumas através do senso de humor (ou a falta dele).
CRÍTICA | Megalopolis (2024), Francis Ford Coppola
Após quase 40 anos de desenvolvimento, Megalopolis chega às telas. Porém, aos 85 anos, Francis Ford Coppola não soube administrar as inúmeras vertentes de seu mega-filme.
CRÍTICA | Ensina-me a viver (1971), Hal Ashby
Em 90 minutos, Hal Ashby conta uma história sobre vida e morte através das experiências de um jovem adulto e uma senhora.
CRÍTICA | Ainda estou aqui (2024), Walter Salles
Cada olhar, gesto e feição da Fernanda Torres acrescentam uma enorme complexidade à personagem, desde a empatia e ressentimento da conversa com o amigo de Rubens, até o alívio de receber o atestado de óbito do marido
ENSAIO | As três décadas de La Haine: o indizível em combustão e o mundo ainda em queda
Mathieu Kassovitz desenvolve a partir de La Haine, discussões políticas e históricas que representam tensões sociais inevitáveis herdadas da modernidade e sentidas diariamente no mundo contemporâneo.
CRÍTICA | Cavalo (2020), Rafhael Barbosa, Werner Salles Bagetti
Em um filme híbrido entre documentário e ficção, Cavalo abarca dança e música como preservação e expressão religiosa da ancestralidade africana.
ARTIGO | Nouvelle Vague Tcheca: Jan Svankmajer e o cinema visceral
O presente artigo trata sobre a questão da formação do cinema nacional na Tchecoslováquia, atual República Tcheca. Permeando alguns aspectos sociopolíticos e culturais desta região desde o contexto entre guerras, passando pela Primavera de Praga, Revolução de Veludo e seus resquícios, a ideia é analisar a tentativa de produção de filmes independentes em meio às…
CRÍTICA | A Substância (2024), Coralie Fargeat
O filme de Fargeat é, além de perturbador e crítico, profundamente melancólico. A impiedade da protagonista consigo mesma é excruciante e causa tanto embrulho no estômago quanto suas cenas de subgênero body horror.
TÍTULO: CRÍTICA | Master Gardener (2022), Paul Schrader
Dando continuidade aos seus interesses temáticos, Schrader elabora uma autocrítica através do distanciamento.
CRÍTICA | Terrifier 3 (2024), Damien Leone
Terrifier 3 apresenta um grande avanço em comparação aos longas anteriores, demonstrando que brutalidade e sadismo podem caminhar ao lado de histórias e personagens interessantes, além de deixar claro que a franquia ainda tem muito sangue para jorrar.
Streaming e TV
Dossiê “Streaming e TV” – Chamada de Textos
Chamada de Textos para o novo Dossiê da RUA.
Uma análise do potencial social dos dramas adolescentes nas plataformas de streaming a partir da série Sex Education
Sex Education não só possui grande potencial social, mas também exerce tal função com excelência. Ao incluir em seu enredo conteúdo informativo/educacional a respeito da sexualidade na adolescência, a série consegue unir o advento da TV globalizada ao fato de possuir um conteúdo considerado generalista, com tópicos universais, e pode ser agradável a diversas audiências,…
Tramas Regurgitadas e o Vício no “Volume”: Como a Disney Destruiu a Saga Star Wars
The Mandalorian serve para solidificar o paradigma infeliz em que vemos as atuais séries live action da saga Star Wars.
A ironia como ferramenta crítica: uma análise da sátira sobre a Internet e seus impactos atuais presente no filme Inside (2021)
Por: Ana Menezes Introdução Inside (2021), é um especial musical da Netflix dirigido, roteirizado, interpretado e montado pelo comediante norte-americano Bo Burnham. O filme foi traduzido e legendado para 29 idiomas diferentes (segundo o próprio site da Netflix), obteve feedback positivo por grande parte de seu público (Rotten Tomatoes; IMDB) e vencedor de uma dezena…
THE IDOL (2023) E O ESVAZIAMENTO ESTILIZADO
O aspecto composicional de imagem e som em The Idol é extremamente pobre e superficial, existindo nesse contexto apenas para servir uma vaidade dos realizadores, que estão mais preocupados em criar uma fantasia sexual perturbadora e uma provocação rasa do que construir e elaborar uma narrativa complexa
e coesa.
CONFISSÕES: O DIÁLOGO COM O PÚBLICO COMO RECURSO DO ANTI HERÓI FRANK UNDERWOOD EM HOUSE OF CARDS, DA NETFLIX.
O artigo propõe analisar o uso de recurso do diálogo com o espectador, também conhecido como a quebra da quarta parede pela personagem anti-heroica Frank Underwood, da série House of Cards e de que maneira o recurso foi utilizado para cativar a cumplicidade com o espectador das ações praticadas pela personagem na trama, ainda que…
VAI NA FÉ (2023): UMA RELEITURA DO PASSADO COMO REPARAÇÃO PARA UM FUTURO PROMISSOR (DA TELENOVELA?)
O presente ensaio visa discutir como a representatividade (étnica, sexual e religiosa) é desenvolvida na telenovela Vai na Fé (2023), de Rosane Svartman, a partir das esferas cinematográficas e narrativas (roteiro, cenografia, trilha sonora, etc.), assim como no âmbito da produção (marketing e patrocínio), apontando para uma possível tendência a ser seguida frente às discussões…
PLATAFORMA AMAZÔNIAFLIX E A DIFUSÃO AUDIOVISUAL PRODUZIDO NA AMAZÔNIA
O artigo visa compreender o espaço reservado para a difusão do audiovisual amazônico dentro da nova lógica de consumo e exibição por meio das plataformas de streamings, analisando a atuação da plataforma AmazoniaFlix nesse contexto. Para isso, traça-se um panorama do cinema amazônico desde o século XX, ressaltando a dominação do mercado por realizadores externos…