ENSAIO | Copacabana Mon Amour, o transe neurótico de uma memória brasileira perdida e ainda não-restaurada
O transe colocado em cena por Sganzerla, repercute para além da dimensão fílmica e por meio do incessante movimento surreal e da performatividade assombrosa dos corpos. Observamos por este olhar não-linear as distâncias e ausências presentes no contexto brasileiro da década de 70. Assim como a memória brasileira, o filme após censura precisou ser restaurado de vários modos, em formas já descontínuas.