CRÍTICA | Peões (2004), Eduardo Coutinho
Coutinho convida os trabalhadores a relembrarem de outros tempos, não como maneira de confrontar o passado, mas de resgatar e perpetuar um sentimento capaz de possibilitar um futuro.
Coutinho convida os trabalhadores a relembrarem de outros tempos, não como maneira de confrontar o passado, mas de resgatar e perpetuar um sentimento capaz de possibilitar um futuro.
O filme inaugura o que veríamos depois com outras obras que tratam de distopias. Quase um século após sua estreia original, Metrópolis comenta sobre a opressão por classe e insere o elemento da enganação com inteligência artifical de maneira a qual faz a trama do filme parecer algo que sairia no futuro, em 2027, e não cem anos antes.
As discussões propostas pelo filme de 1940, de John Ford, visto nos dias de hoje.
Inspirado nas reflexões de Benjamin sobre a natureza das massas proletárias e sua relação com o poder, o filme de Hirszman desafia as convenções ao apresentar não uma massa compacta e controlada, mas sim uma multidão heterogênea e caótica após as assembleias. Essa abordagem rompe com a estetização da vida política e oferece uma visão autêntica e multifacetada dos eventos.