Crítica | Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022), de Daniel Kwan e Daniel Scheinert
Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo: a arte do excesso
Crítica | Triângulo da Tristeza (2022), de Ruben Östlund
O Menu, Glass Onion: Um Mistério Knives Out, The White Lotus tiveram grande destaque de público e crítica em seus respectivos lançamentos. A partir disso, é compreensível a escolha da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de nomear o filme vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2022 para 3 principais categorias no Oscar de 2023: o controverso e afiado Triângulo da Tristeza.
Crítica | Os Banshees de Inisherin (2022), de Martin McDonagh
A primeira vista Os Banshees de Inisherin pode parecer, assim como Pádraic, um filme ingênuo, porém é um retrato do fim de amizades, da incerteza e do anseio por mudanças.
Crítica | Tár: um ensaio dos mecanismos de poder sociais
No decorrer do filme, observamos a vida perfeita de Tár desmoronando enquanto ela se prepara para o lançamento de seu livro autobiográfico, Tár on Tár, e a tão esperada regência ao vivo da difícil Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler. Similar a outros filmes do gênero, como o famoso A Professora de Piano (2001) de Michael Haneke, Tár (2022) focaliza na arte musical clássica, prolífico reino cinematográfico onde habitam os músicos com suas realidades obscuras e imperfeitas.
Crítica | Avatar: O Caminho da Água (2022), de James Cameron
“Seria muito fácil se escorar no que já havia sido feito, James Cameron tentou de todo jeito fugir disso.”
Crítica | Os Fabelmans (2022), de Steven Spielberg
Neste filme, Spielberg não está interessado em fazer uma homenagem pueril da sétima arte - reverenciar a magia do cinema -, e sim mostrar como, para ele, o cinema é uma assombração. E a única maneira de escapar dela é observar o mundo com uma visão de cinema. A sua vida precisa se transformar num drama cinematográfico.
A monotonia e autonomia do som em Baxter, Vera Baxter
Em meio à natureza, ao monotonismo e à infelicidade matrimonial, um nome: Baxter… Vera Baxter.