CRÍTICA | Zona de interesse (2023), Jonathan Glazer

Zona de interesse (2023) insere o espectador numa vivência estética combustiva, impecavelmente edificada, tensionando e inflamando cada vez mais a vulgaridade de um quintal adornado e bucólico, zona pertencente à uma família nazista que se alimenta e aspira as cinzas de uma violência banalizante e legalizada na Alemanha hitlerista, mas, sobretudo, indiscutivelmente ilegítima.

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Crítica | Maestro (2023), Bradley Cooper

Em uma narrativa intimista, de planos longos e muito desconforto, Maestro nos apresenta a história do regente e compositor Leonard Bernstein (Bradley Cooper) e, afundo, uma história de sucesso e espetáculo, da vida de um gênio operístico e suas consecutivas obras de arte, e também de angústia e sufoco, quando o sucesso se acomete como uma praga. Uma retrospectiva fragmentada, de altos e baixos, todas vertentes do sucesso do maestro.

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CRÍTICA | Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004), Michel Gondry

Nesse filme essencialmente provido de câmera na mão, Michael Gondry se aproveita desse artifício ao articulá-lo ao fluxo de consciência em constância pelo filme, intercalando movimentos sutis, e às vezes bruscos, ao colapso de memórias, de lugares e de realidades.

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