Crítica | Estômago (2007), de Marcos Jorge
Estômago é um filme que conta a história de um nordestino que chega à cidade de São Paulo procurando uma vida melhor e, a partir daí, nos mostra os microssistemas de poder que temos na sociedade.
Estômago é um filme que conta a história de um nordestino que chega à cidade de São Paulo procurando uma vida melhor e, a partir daí, nos mostra os microssistemas de poder que temos na sociedade.
Em Amor à Flor da Pele, a película é o concreto capaz de materializar os sentimentos. No filme, o mundo material impede a concretização do amor, assim como é o responsável por seu surgimento. Em cada plano, através da película, é onde o amor floresce e se materializa. O filme lida com essa questão da incapacidade dos personagens concretizarem seus sentimentos, ao mesmo tempo em que os objetos materiais e a maneira como estão dispostos no mundo, são tratados como a representação simbólica da situação dos protagonistas.
O que poderia ser interpretado como um exagero imagético óbvio que ilustra a seriedade das temáticas abordadas consegue fugir do lugar-comum ao ir além de uma mera representação visual.
É o filme sobre Elvis Presley, o ser humano, sobre as raízes africanas nos Estados Unidos - e a conturbada relação da população negra com o seu próprio país - e, também, sobre os EUA propriamente dito, a terra das oportunidades (ou dos vigaristas).
Tom Cruise não só revive o seu passado na indústria do cinema como também reflete sobre o fato de estar envelhecendo.