CRÍTICA | Megalopolis (2024), Francis Ford Coppola
Após quase 40 anos de desenvolvimento, Megalopolis chega às telas. Porém, aos 85 anos, Francis Ford Coppola não soube administrar as inúmeras vertentes de seu mega-filme.
Após quase 40 anos de desenvolvimento, Megalopolis chega às telas. Porém, aos 85 anos, Francis Ford Coppola não soube administrar as inúmeras vertentes de seu mega-filme.
Em 90 minutos, Hal Ashby conta uma história sobre vida e morte através das experiências de um jovem adulto e uma senhora.
Cada olhar, gesto e feição da Fernanda Torres acrescentam uma enorme complexidade à personagem, desde a empatia e ressentimento da conversa com o amigo de Rubens, até o alívio de receber o atestado de óbito do marido
Em um filme híbrido entre documentário e ficção, Cavalo abarca dança e música como preservação e expressão religiosa da ancestralidade africana.
O filme de Fargeat é, além de perturbador e crítico, profundamente melancólico. A impiedade da protagonista consigo mesma é excruciante e causa tanto embrulho no estômago quanto suas cenas de subgênero body horror.
Dando continuidade aos seus interesses temáticos, Schrader elabora uma autocrítica através do distanciamento.
Terrifier 3 apresenta um grande avanço em comparação aos longas anteriores, demonstrando que brutalidade e sadismo podem caminhar ao lado de histórias e personagens interessantes, além de deixar claro que a franquia ainda tem muito sangue para jorrar.
Partindo da premissa de ser um outro ângulo sobre o primeiro arco da história, esse “episódio” focado em Nagi e Reo funciona muito bem, oferecendo pontos de vista intrigantes, backstories e partidas não aprofundadas na história original e dinâmicas entre o trio de personagens principais sendo uma adição muito bem vinda a história, tendo seu clímax na mudança de mentalidade de Nagi e finalizando com uma cena de “término” chocante entre os dois protagonistas.
De fato foi possível recapturar muito da magia e toque cômico do primeiro filme. O longa de 2024 consegue ir ainda mais além no exagerado e ridículo, sendo extremamente divertido e bobo quando quer, mas em nenhum momento deixando de ser bem feito em todos os aspectos.
Em uma era onde o entretenimento infantil frequentemente aposta em estímulos rápidos e coloridos, "É a Grande Abóbora, Charlie Brown" se destaca como uma obra atemporal por seu ritmo contemplativo, que permite às crianças (e aos adultos) refletirem. Lançado em 1966, ele continua a ser transmitido anualmente, oferecendo um senso de continuidade para gerações e que deveria ser revisitado todo mês de outubro.