CRÍTICA | Saint Maud (2019), Rose Glass
O isolamento é o potencializador da mistura ácida de religião e uma mente em decadência em Saint Maud (2019), o primeiro longa de Rose Glass
O isolamento é o potencializador da mistura ácida de religião e uma mente em decadência em Saint Maud (2019), o primeiro longa de Rose Glass
Pedaço de mim propõe mais um dos possíveis caminhos de se trabalhar melodrama nos dias atuais.
A história, por mais que se baseie em contos já contados várias vezes também não é nada de se achar ruim, inclusive, é genuinamente imprevisível, mesmo que em alguns momentos pareça que vai esbarrar em algum clichê ou ficar batida (e, bem, não fica).
Em Bardo (2022), Iñárritu se coloca na história, explorando sua desconexão com sua terra por meio da emulação de um realismo mágico, imagens oníricas e cômicas e referências cinematográficas.
Carregando consigo o charme das histórias do realismo fantástico, Os Cinco Diabos pode parecer ter uma linha confusa em alguns momentos, especialmente para aqueles que esperam uma linearidade tradicional da narrativa. A mistura de realismo e magia com drama psicológico pode ser desorientadora, mas também é o que confere ao filme sua singularidade. A capacidade de Vicky é uma metáfora para a maneira como as memórias e os sentidos estão interligados, navegando por uma realidade onde o extraordinário é uma extensão natural de seu ser.
Talk Radio é frenético, visceral e perturbador. Eric Bogosian dá vida para a mente sombria de um locutor de rádio que desafia convenções para provocar e chocar o público com as suas verdades, sem papas na língua.
E é exatamente nesse reflexo da Teca na audiência que torna o filme encantador, esse poder educativo é simples e lúdico, colocando o filme como uma belíssima carta de amor à educação, aos livros e ao cinema nacional
O filme consegue articular suas premissas até certo ponto, mas é segurado pelas convenções da Netflix.
Como Dev Patel cria tensão constante unindo elementos de ação e narrativa inspirada na mitologia indiana em Fúria Primitiva (2024), sua estreia como diretor.
Neste filme envolto em luzes neon e estática, Jane Schoenbrun traz um retrato aterrorizantemente surreal da disforia queer numa era dominada por telas e consumo midiático.