CRÍTICA | Ficção Americana (2023), Cord Jefferson
Por Athos Rubim Redação RUA Indicado a cinco premiações no Oscar de 2024, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator, Ficção Americana é o filme de estreia de Cord Jefferson, conhecido…
Por Athos Rubim Redação RUA Indicado a cinco premiações no Oscar de 2024, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator, Ficção Americana é o filme de estreia de Cord Jefferson, conhecido…
Os Rejeitados é um clássico instantâneo do Natal, uma obra que transmite o mais puro sentimento do feriado, a união de uma família, que mesmo não sendo de sangue, criam laços tão fortes que nada irá desfazê-los.
Zona de interesse (2023) insere o espectador numa vivência estética combustiva, impecavelmente edificada, tensionando e inflamando cada vez mais a vulgaridade de um quintal adornado e bucólico, zona pertencente à uma família nazista que se alimenta e aspira as cinzas de uma violência banalizante e legalizada na Alemanha hitlerista, mas, sobretudo, indiscutivelmente ilegítima.
Em uma narrativa intimista, de planos longos e muito desconforto, Maestro nos apresenta a história do regente e compositor Leonard Bernstein (Bradley Cooper) e, afundo, uma história de sucesso e espetáculo, da vida de um gênio operístico e suas consecutivas obras de arte, e também de angústia e sufoco, quando o sucesso se acomete como uma praga. Uma retrospectiva fragmentada, de altos e baixos, todas vertentes do sucesso do maestro.
Hirokazu Koreeda possui total noção da emoção, vontade e natureza de seus personagens e, mesmo retratando algo tão simples como a felicidade, o diretor consegue mostrá-la pelas coisas simples da vida, fazendo-a valer a pena.
Ao nos apresentar um mundo onde os personagens são submetidos a leis e regras absurdas, refletimos sobre quais convenções sociais nós também seguimos sem nem ao menos questionar.
Depois do seu sucesso de estreia Bela Vingança (2020), Emerald Fennell retorna mais uma vez dividindo opiniões. Porém dessa vez também dividiu seu filme em duas partes que não conversam bem. Apesar do elenco e equipe estrelados, o filme acaba em um tom confuso.
É um filme que, para se ter noção de tamanha complexidade, não basta apenas assistir inúmeras vezes, mas se preparar para o desconforto - desconforto esse gerado por um enredo incômodo, tenso, de tema delicado e extremamente problemático
Nesse filme essencialmente provido de câmera na mão, Michael Gondry se aproveita desse artifício ao articulá-lo ao fluxo de consciência em constância pelo filme, intercalando movimentos sutis, e às vezes bruscos, ao colapso de memórias, de lugares e de realidades.
Meninas Malvadas: O Musical é uma divertida reprodução do clássico, não é original e nem bem realizado, porém relembra o quão legal é sua versão anterior.