Crítica | Tartarugas Ninja: Caos Mutante (2023), de Jeff Rowe e Kyler Spears
Tinha tudo para dar errado, como deu nas outras tentativas de adaptação para a TV e o cinema. No entanto, esse filme é uma grata surpresa em diversos aspectos.
Tinha tudo para dar errado, como deu nas outras tentativas de adaptação para a TV e o cinema. No entanto, esse filme é uma grata surpresa em diversos aspectos.
Aludindo aos tropos clássicos da saga Star Wars, Ahsoka mostra uma Disney ainda incapaz de compreender a essência do universo de George Lucas.
Em Retratos Fantasmas, Kleber Mendonça Filho mescla arquivos do passado e do presente a partir de suas memórias, retratando os espaços criativos e fecundos de sua trajetória artística em Recife. A dissonância e inconstância entre a lembrança, o passado e, por outro lado, o presente e a factualidade provoca no espectador uma experiência “fantasmagórica”: é preciso rememorar que somos, em parte, espectros do passado.
Um filme extremamente engraçado e profundamente bem-intencionado que nos apresenta, pela primeira vez, de forma respeitosa, um super herói latino-americano.
Através de uma caricata ficção científica, Wes Anderson nos convoca a tomar as rédeas da existência e, apesar da nossa própria insignificância, fazer com que nossas vidas valham a pena.
A ficção científica acompanha os seres humanos desde antes mesmo de sua criação como gênero, e no cinema ela não deixaria de impactar, tal qual na literatura, sendo criadas ao longo da história cinematográfica mundial diversas obras distintas, cada uma uma referência para o seu contexto. E é partindo dessa premissa que o cineclube "da RUA ao CAIS" traz quatro dos filmes mais marcantes do gênero, aqueles que merecem um destaque singular por sua importância histórica, forma narrativa, introdução de elementos que outrora inspiraram inúmeras outras produções: "Metrópolis" (Fritz Lang, 1927), "2001 - Uma Odisseia no Espaço" (Stanley Kubrick, 1968), "Solaris" (Andrei Tarkovski, 1972) e "Blade Runner" (Ridley Scott, 1982).
Em Bottle Rocket (1996), vemos Wes Anderson despido de sua estética característica. Porém, isso torna possível perceber a verdadeira autoria do diretor que, ao contrário do que muitos pensam, não se trata de cores vibrantes e quadros simétricos.
Todas essas características da convenção do gênero são desafiadas aqui, o assassino, no meio do filme, muda o modus operandi, dos três investigadores principais, apenas um contribui para o desenrolar do caso, com boa parte da investigação sendo realizada por uma personagem secundária e, por fim, o longa acaba sem a conclusão do caso.
O mais esperado filme de 2023 reflete de maneira cômica e crítica os prós e contras de um universo cor-de-rosa
“Oppenheimer” é a história do “Pai da bomba atômica”, e não a história da bomba atômica em si, e isso é fundamental para uma melhor compreensão do filme. Christopher Nolan, por sua vez, consegue mostrar isso de forma genuinamente satisfatória pela construção de inúmeros momentos de tensão a respeito da própria vida do cientista.