CRÍTICA | Ferrari (2023), Michael Mann
Reiterando sua maestria em captar a ação, Michael Mann faz um filme automobilístico que não se apoia somente nela, mas também na fatalidade que assombra a vida de Enzo Ferrari.
Reiterando sua maestria em captar a ação, Michael Mann faz um filme automobilístico que não se apoia somente nela, mas também na fatalidade que assombra a vida de Enzo Ferrari.
"Godzilla e Kong - O Novo Império", dirigido por Adam Wingard, o mesmo responsável pelo excelente "Godzilla vs. Kong" de 2021, é a mais recente adição a esse universo cinematográfico. Nesta sequência do Monstroverso, a humanidade está prestes a descobrir, da pior forma possível, uma ameaça colossal escondida nas profundezas da Terra.
É mediante a dramatização de uma “alquimia” das estações, que o diretor turco Nuri Bilge Ceylan explora as nuances sutis e complexas da ética humana, simbolizadas pelo olhar invernal de um professor da cidade grande que se transfaz em “faíscas” e “lampejos” no convívio social de uma aldeia, com modos e viveres conflitivos que questionam as motivações e visão de mundo do personagem principal. De maneira ampla, o filme trata do humano.
Kung-Fu Panda 4 despontou de forma polêmica: uma nova aventura de Po baseada na nostalgia dos antigos vilões - uma boa obra pras crianças e também pros adultos que assistiram os primeiros filmes, ou mais uma continuação forçada e uma tentativa de atrair o antigo público?
Por Athos Rubim Redação RUA Indicado a cinco premiações no Oscar de 2024, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator, Ficção Americana é o filme de estreia de Cord Jefferson, conhecido…
Os Rejeitados é um clássico instantâneo do Natal, uma obra que transmite o mais puro sentimento do feriado, a união de uma família, que mesmo não sendo de sangue, criam laços tão fortes que nada irá desfazê-los.
Zona de interesse (2023) insere o espectador numa vivência estética combustiva, impecavelmente edificada, tensionando e inflamando cada vez mais a vulgaridade de um quintal adornado e bucólico, zona pertencente à uma família nazista que se alimenta e aspira as cinzas de uma violência banalizante e legalizada na Alemanha hitlerista, mas, sobretudo, indiscutivelmente ilegítima.
Em uma narrativa intimista, de planos longos e muito desconforto, Maestro nos apresenta a história do regente e compositor Leonard Bernstein (Bradley Cooper) e, afundo, uma história de sucesso e espetáculo, da vida de um gênio operístico e suas consecutivas obras de arte, e também de angústia e sufoco, quando o sucesso se acomete como uma praga. Uma retrospectiva fragmentada, de altos e baixos, todas vertentes do sucesso do maestro.
Hirokazu Koreeda possui total noção da emoção, vontade e natureza de seus personagens e, mesmo retratando algo tão simples como a felicidade, o diretor consegue mostrá-la pelas coisas simples da vida, fazendo-a valer a pena.
Ao nos apresentar um mundo onde os personagens são submetidos a leis e regras absurdas, refletimos sobre quais convenções sociais nós também seguimos sem nem ao menos questionar.