Crítica | Os Banshees de Inisherin (2022), de Martin McDonagh
A primeira vista Os Banshees de Inisherin pode parecer, assim como Pádraic, um filme ingênuo, porém é um retrato do fim de amizades, da incerteza e do anseio por mudanças.
A primeira vista Os Banshees de Inisherin pode parecer, assim como Pádraic, um filme ingênuo, porém é um retrato do fim de amizades, da incerteza e do anseio por mudanças.
No decorrer do filme, observamos a vida perfeita de Tár desmoronando enquanto ela se prepara para o lançamento de seu livro autobiográfico, Tár on Tár, e a tão esperada regência ao vivo da difícil Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler. Similar a outros filmes do gênero, como o famoso A Professora de Piano (2001) de Michael Haneke, Tár (2022) focaliza na arte musical clássica, prolífico reino cinematográfico onde habitam os músicos com suas realidades obscuras e imperfeitas.
“Seria muito fácil se escorar no que já havia sido feito, James Cameron tentou de todo jeito fugir disso.”
Neste filme, Spielberg não está interessado em fazer uma homenagem pueril da sétima arte - reverenciar a magia do cinema -, e sim mostrar como, para ele, o cinema é uma assombração. E a única maneira de escapar dela é observar o mundo com uma visão de cinema. A sua vida precisa se transformar num drama cinematográfico.
Em Twin Peaks: The Return, David Lynch revisita personagens antigos da série, faz críticas sociais e amplia o estilo surreal.
O seriado antológico e mais recente fenômeno da emissora HBO “The White Lotus” retorna mais expansivo e triunfal em uma viciante segunda temporada.
Del Toro edifica uma obra-prima da animação que, ainda que estabeleça breves diálogos com o clássico encomendado por Walt Disney, pleiteia e enfrenta todas as outras versões da história.
O filme mostra encontros casuais durante uma noite de Natal, cada uma das quatro pessoas conhece uma das outras três.
Voo United 93 diz respeito a uma experiência cognitiva a partir de diversas emoções e fontes.
A superação de ausências e o renascimento do ser.