O CREPÚSCULO DA MEMÓRIA EM MEU PAI (2020): um olhar para a (des)personalização do envelhecimento e velhice na obra

Por GEOVANNA DOS SANTOS E SILVA

graduanda do curso de Psicologia na Universidade Federal do Delta do Parnaíba(UFDPAR)

SÁVIO AUGUSTO CARVALHO TEIXEIRA

graduando do curso de Psicologia na Universidade Federal do Delta do Parnaíba(UFDPAR)

MATEUS EGILSON DA SILVA ALVES

Especialista em Gerontologia e Saúde Mental pelo Centro Universitário Faveni. Docente do curso de Psicologia na Universidade Federal do Delta do Parnaíba(UFDPAR)

INTRODUÇÃO:

As produções audiovisuais desempenham papéis sociais com seus filmes de impacto ou narrativas autobiográficas, dentre outras. Dessa forma, pode-se observar a contribuição do cinema para a quebra de narrativas estigmatizantes do ser humano, que apesar de ainda se manifestarem em diversas obras, vem perdendo força e sendo substituída por narrativas que criam informação e proximidade com o público. Essas narrativas como a do filme “Meu Pai” (2020), título original “The Father”, dirigido por Florian Zeller, traz uma quebra da sequência fílmica lógica, aproximando o público do funcionamento não cronológico das percepções de uma pessoa com demência. A nostalgia vivenciada diariamente com seus pensamentos confusos e atemporais, misturados com os acontecimentos do presente, nos traz uma ressignificação constante. 

A análise das representações da demência em audiovisuais sucinta questões relacionadas aos campos da identidade, memória e experiência humana. Estudo realizado por Orr e Teo (2015) discutia sobre a complexidade da identidade em pessoas com demência, dando ênfase na luta de seus cuidadores para tentar manter a identidade das pessoas com essa condição, aceitando as novas condições impostas pela degeneração imposta. Dessa forma, percebemos a importância das interações sociais e da percepção mútua entre a pessoa com demência e seus cuidadores na construção e às vezes preservação de sua autoidentidade, podendo ter interferência entre os cuidados oferecidos pelos cuidadores e o self de pessoas com demência.

Em relação à memória, Ismail et al. (2022) explora a incubência da nostalgia enquanto recursos emocionais de grande valor para pessoas com demência. Os autores argumentam que a nostalgia pode fornecer suporte contra o sofrimento emocional, fornecendo uma conexão entre a história de vida e a identidade pessoal. A diferenciação entre memórias autobiográficas comuns e memórias nostálgicas pode fornecer aporte para a construção de uma terapia de reminiscência, muito utilizada nos quadros de demência e que busca recuperar as memórias autobiográficas, podendo ser extremamente benéfica para a saúde emocional e o bem estar de pessoas com demência.

A busca por representações cinematográficas contemporâneas sobre pessoas com demência pode ser desafiador para as narrativas estigmatizadas. Marsh et al. (2023) ressaltam a necessidade de histórias que humanizem os indivíduos com demência, proporcionando maior visibilidade e compreensão de suas necessidades e experiências. Destacam ainda que mesmo que as representações cinematográficas tenham se tornado mais próximas e comuns, elas ainda são estereotipadas e promovem uma visão negativa. No entanto, algumas iniciativas se colocam no papel de demonstrar o potencial que o cinema tem de criar narrativas empáticas e que contribuam socialmente para a melhor qualidade de vida dessas pessoas.

“MEU PAI” AINDA É O MEU PAI? ANÁLISE FÍLMICA E GERONTOLÓGICA DAS NARRATIVAS:

A obra “Meu Pai” (2020) é um longa-metragem dirigido por Florian Zeller, autor da peça teatral “La Père”, na qual o filme foi baseado, o que desde início revela a riqueza artística desta obra. Chegou aos cinemas do Brasil em 2021, o filme recebeu aclamação tanto pela crítica como pelo público, sendo descrito como uma obra emocionante, sensível e reflexiva sobre os aspectos que atravessam a velhice. Como papéis principais, houveram as interpretações brilhantes do ator Anthony Hopkins, como pai, e de Olivia Colman como Anne, sua filha. O filme recebeu diversas premiações, dentre elas seis indicações ao Oscar, vencendo em duas categorias.

O enredo da história foca no protagonista Anthony, um idoso em processo de desenvolvimento de demência. Em maior parte sendo apresentada do ponto de vista dele, que apresenta lapsos de memória frequentes, diversas vezes confundindo os contextos e se desprendendo do tempo cronológico, essa escolha narrativa cria um cenário único de imersão, permitindo ao espectador compartilhar da confusão e das incertezas experimentadas por Anthony enquanto tem sua percepção da realidade sendo deteriorada. Anne, sua filha, luta para ajudar, enfrentando a desaprovação de seu pai, pois Anthony nega suas tentativas de auxílio, uma vez que todos parecem ameaças, e até mesmo sua realidade lhe parece suspeita.

A nostalgia de sua própria vida, memórias sem ressignificação, um fluxo cronológico não contínuo, o filme tenta aproximar do público essa sensação vezes angustiante de ter suas memórias embaralhadas, o que é verdade vivida e o que é confusão? O diretor Florian Zeller trabalha brilhantemente nesse aspecto em sua obra. As memórias são uma fonte fundamental da personalidade, e, nesse contexto, a narrativa da demência apresenta uma lógica de vivenciar constantemente o passado. A sensação nostálgica experimentada por pessoas sem a doença de Alzheimer aqui é subvertida, transformando-se em uma nostalgia sem fim, onde tudo, a todo momento, são vivências deslocadas do passado, com novas lembranças continuamente apagadas do presente.

Essa estrutura narrativa fragmentada, traz à tona falas e memórias dos personagens, por vezes desconexas e repetitivas, em tentativa de representar a percepção fortemente afetada e essa confusão mental de Anthony, que vive um processo de envelhecimento carregado de (des)personalização de sua autonomia, identidade, dignidade e valor enquanto sujeito. Segundo estudo de Rodríguez-prat (2016) a dignidade é relacionada e mediada pela perda de funcionalidade, o que está ligado também a perda de controle, sendo entendida como identidade; já a autonomia sendo um determinante para a percepção de dignidade, que é percebida como um desejo de controle sobre o próprio processo da morte e da autodeterminação.

Dessa forma, podemos conceber a velhice como perpassada por diversos fatores que, se não manejados corretamente, podem diminuir a qualidade de vida do sujeito. O envelhecimento apresenta duas vertentes: a primeira é um processo natural e inevitável decorrente do tempo de vida dos indivíduos, conhecido como envelhecimento primário. A segunda é o envelhecimento secundário, resultante de doenças, abusos e maus hábitos, e que pode ser, em alguns casos, controlável (Papalia; Feldman; Martorell, 2013, p. 573). No caso de Anthony, observa-se um processo de envelhecimento primário atravessado pelo envelhecimento secundário, representado pela demência que o acomete.

A doença, que intensifica-se ao longo do filme, é identificada como demência, que refere-se ao termo geral para o declínio físico, comportamental e cognitivo de causas fisiológicas, que interferem na capacidade funcional do sujeito e consequentemente nas atividades básicas diárias (Freitas; Barbosa; Neufeld, 2016). De acordo com Huang (2023), existem muitas causas que originam a demência, no entanto a principal é a Doença de Alzheimer, dessa forma é possível interpretar que seja a causadora da condição do protagonista, já que não foi esclarecido no decorrer do filme.

Anthony, gradativamente expressa o desgaste das funções, em algum momento passa a ter dificuldades físicas em atividades básicas como vestir-se, no entanto, a função cognitiva parece a mais afetada no decorrer do longa. O sintoma mais notório é a perda de memória, o que resulta na sua constante confusão mental. Segundo Ferreira (2006, p. 108), “a memória, atualizada pela categoria lembrança, constitui, ela própria, uma representação que os sujeitos fazem de sua própria vida.” Portanto, sendo a memória parte fundamental da construção de identidade de um sujeito, implica-se afirmar que a partir do momento em que ela é afetada, o sujeito é fragmentado e partes de sua identidade são perdidas ou distorcidas. No entanto, por mais que a memória presente por vezes seja prejudicada, algumas memórias passadas são mantidas, sendo ainda componentes da identidade de Anthony, perceptível em algumas de suas falas e convicções.

Ademais, conforme afirmam Terrenos-Roncal et al. (2021) e Gonzalez et al. (2022), as doenças neurodegenerativas atuam como um grupo de condições caracterizadas pela progressiva degeneração das células nervosas, o que afeta principalmente o Sistema Nervoso Central (SNC). Algumas dessas doenças incluem a Doença de Parkinson, a Doença de Alzheimer, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Doença de Huntington. São frequentemente associadas ao acúmulo de proteínas anormais no cérebro, como o tau na doença de Alzheimer, levando a disfunções neuronais e consequentemente à morte celular.  A resistência cognitiva é relativa à capacidade cerebral de resistir e compensar os danos causados pelas patologias, a reserva cognitiva desempenha papel fundamental na resiliência contra o declínio cognitivo (Montine; Bukhari; White, 2021). Diante dessa condição, pontua-se outro aspecto pertencente ao comportamento de Anthony, a sua incapacidade de lidar plenamente com seus problemas e de regular suas emoções, sendo possível observar em vários momentos o descontrole repentino do personagem, que por vezes destrata sua filha e enfermeiras, age de forma impulsiva, suspeita recorrentemente de roubo de seus pertences, dentre outras atitudes características desse declínio.

Outrossim, o filme é permeado pela solidão de Anthony gerada pela falta de acolhimento e escuta sobre as incertezas e receios do idoso. Em muitos momentos Anthony se encontra aflito, com medo, inseguro, contrariado, confuso, chegando a pedir para que permaneçam com ele ao sentir-se desconfortável, mas os envolvidos não possuem um manejo adequado, mesmo sua cuidadora Laura, que está presente especificamente para isso, não tem uma maneira correta de lidar com o sofrimento do idoso. Durante seus esquecimentos súbitos, ninguém consegue conversar de forma eficaz, a fim de esclarecer a situação ou simplesmente ouvi-lo. Evidenciando como a escuta empática e o acolhimento incondicional são fatores essenciais para que o sujeito possua oportunidade de construir significados e sentidos de si mesmo a partir da situação em que se encontra, o que é necessário nos processos de subjetivação (Mori, 2008).

Ao analisar essas colocações, é preciso ressaltar que existem fatores que resultam na perda de autonomia, muitas vezes gerando dependência, que se refere a inabilidade em funcionar satisfatoriamente sem assistência, devido a limitações físicas, cognitivas ou ambas (Neri, 2007). A dependência não é uma condição obrigatória e unidimensional na velhice, entretanto é uma condição multifacetada influenciada por várias variáveis interativas e que pode sim estar fortemente presente na velhice de alguns sujeitos. Segundo Neri (2007, p. 64) dentre os inúmeros fatores que determinam a dependência em pessoas idosas é relacionável com o filme, por exemplo, a incapacidade funcional decorrente de doenças, senso de desamparo, falta de motivação, estados afetivos negativos e escassez de suporte psicológico.

Além disso, em certo nível, o “abandono” em uma instituição de longa permanência (ILP) e a constante medicação podem ser fatores que contribuem para uma maior dependência futura de Anthony. Consequentemente, cria-se um ambiente suscetível a possíveis situações de violência, como retratado no filme, onde o idoso é fisicamente agredido, deixando margem para interpretação sobre o agressor, que às vezes se mistura com as falas e imagens tanto do par de Anne quanto do funcionário que o consulta no asilo. Estudos mostram que a maioria dos agressores de idosos são filhos ou cônjuges das vítimas, o que evidencia a prevalência de conflitos abusivos e perigosos dentro do ambiente familiar (Minayo, 2003).

Pode-se também salientar o valor das relações afetivas no desenrolar do filme. De acordo com Neri (2008) “A primeira necessidade afetiva dos seres humanos é o amor” (p. 103). Isso revela a necessidade de relações em que haja a aceitação integral e genuína, principalmente quando se trata da velhice, período em que, na maioria dos casos, os laços que permanecem e/ou são os mais presentes são as relações familiares, como bem retratado. Esses vínculos tornam-se fundamentais, pois oferecem um espaço que permite tanto resgatar o passado por meio das lembranças quanto criar novas experiências (Ferreira, 2006). Visto isso, entende-se que na velhice as lembranças dos momentos vividos gradualmente se dissipam, resultando em um crescente número de perdas. Voltar ou permanecer em um lugar físico associado ao passado ajuda a mitigar os efeitos dessa ameaça de desintegração da identidade (Ferreira, 2006). Anthony, por vezes, confronta Anne sobre a necessidade de ter saído de casa, a casa que lhe pertencia, que conquistara e onde havia construído memórias.

Ferreira (2006) afirma que “A memória familiar pode vir, ela própria, como elemento valorativo que atua na afirmação da identidade social do sujeito” (p. 213) sendo “Representada como algo acima dos indivíduos, ela permanece, além da condição mortal de seus representantes” (p. 214). Anthony em algum momento presenciou a partida de sua filha mais nova, Lucy, falecimento do qual não mais se recorda, mas o fato de imaginar que ela esteja em algum lugar (e que só não costuma visitá-lo), sempre traz à tona seu papel social de pai que ama e cuida da filha. Além disso costuma fazer comentários a respeito de sua falecida esposa, relacionando-a com a personalidade de Anne, reforçando assim a ideia de que os laços familiares compõem as lembranças que asseguram a sua identidade social. O laço familiar consistente de Anthony, abordado no filme, é com Anne, que é responsável por garantir apoio instrumental, material e afetivo (Neri, 2008) de sua maneira, de acordo com as demandas da condição de saúde de seu pai.

É preciso pontuar que uma relação de afeto importante é a alegria. Conforme Neri (2008), “a alegria associa-se à exploração do ambiente, por exemplo por meio do lazer, do desfrute e da exploração das relações com outras pessoas” (p. 107). Diante disso, vislumbra-se a ausência desse tipo de relação na vida de Anthony, o cenário mais diferente que ele contempla no dia a dia é a vista da janela. Quando parte para casa de repouso seu lazer é realizar caminhadas, o que também parece limitado.

Por fim, outra dimensão retratada na trama, indispensável citar, é o sofrimento de Anne, que se encontra como cuidadora de seu pai, condição que costuma ser atribuída às mulheres, pois pelo conceito construído de hierarquia, pelo machismo e pelo preconceito social, o gênero feminino é visto como inerente ao papel do cuidado. Essas pessoas submetidas ao auxílio domiciliar estão invisibilizadas, pois esta função não é vista como um trabalho ao mesmo tempo que é considerada uma obrigação. É comum socialmente algumas falas como: “você precisa ter filhos, para que alguém cuide de você na velhice.” Evidenciando apenas a necessidade do cuidado e deixando em anonimato os aspectos que acompanham essa responsabilidade, as dimensões emocionais e afetivas. Sentimentos de desespero, exaustão, ansiedade, aflição, falta de amparo são frequentes a essas pessoas, o que é retratado na obra em questão (Camargo, 2010).

Embora Anne ame e queira o melhor para seu pai, a situação, por vezes, foge do seu controle, gerando insatisfação e manifestando seu descontentamento e cansaço, como pode ser visto na cena em que ela pensa em tirar a vida do pai. Esse tipo de desgaste emocional e sofrimento psíquico podem produzir situações de conflito entre a pessoa que dedica cuidado e o idoso (Camargo, 2010). Então Anne vive a dualidade de amparar o pai ou viver de acordo com suas próprias vontades e necessidades.

CONCLUSÕES

Conclui-se que através da análise de todos os fatores que compõem o filme e que estão presente na vida real de milhões de pessoas, é compreensível que o filme “Meu Pai” tenha sido tão aclamado, pois retrata de forma ampla as dores e os conflitos gerados pelo envelhecimento e velhice atravessado pela neurodegeneração e o declínio das funções causadas pela demência. Trazendo o passado como o presente e o presente como eterna reflexão nostálgica do passado, essa sendo experienciada como realidade presente.

É considerado um filme incrível: abrangente, inteligente, crítico e instigante. Se percebe a qualidade de uma obra pela capacidade de produção de discussões que ela produz, e essa de fato é uma obra notável que desperta muitas reflexões, podendo ser relacionada com uma vasta quantidade de temas, dentre eles questões de Psicogerontologia e Saúde Mental, contextualizadas e discutidas aqui.

REFERÊNCIAS

CAMARGO, Renata Cristina Virgolin Ferreira. Implicações na saúde mental de cuidadores de idosos: uma necessidade urgente de apoio formal. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (Edição em Português), v. 6, n. 2, p. 231-254, 2010.

FERREIRA, Maria Letícia Mazzucchi. Memória e velhice: do lugar da lembrança. IN: BARROS, Myriam Moraes Lins de. Velhice ou terceira idade? v. 2, p. 207-222, 2006.

FREITAS, Eliane Rigon de; BARBOSA, Adriana Jorge Gasparetto; NEUFELD, Carla Benedetti (Eds.). Terapias cognitivo-comportamentais com idosos. Sinopsys, 2016.

GONZALES, Mitzi M. et al. Biological aging processes underlying cognitive decline and neurodegenerative disease. The Journal of clinical investigation, v. 132, n. 10, 2022.

HUANG, Juebin. Doença de Alzheimer. Manual MSD, Versão Saúde para a Família, fev. 2023. Disponível em: https://www.msdmanuals.com

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MEU PAI. Direção: Florian Zeller. França/Reino Unido: F Comme Film; Trademark Films; Cine@, 2020. 1 filme (97 min.), son., color.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Violence against the elderly: the relevance of an old health problem. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, p. 783-791, 2003.

MONTINE, Thomas J.; BUKHARI, Syed A.; WHITE, Lon R. Cognitive impairment in older adults and therapeutic strategies. Pharmacological Reviews, v. 73, n. 1, p. 152-162, 2021.

MORI, Maria Elizabeth et al. o direito humano ao envelhecimento e o impacto nas políticas públicas: o envelhecimento da mulher: políticas para uma clínica ampliada. In: Conselho Federal de Psicologia. Envelhecimento e subjetividade: desafios para uma cultura de compromisso social, p. 79-90, 2008.

NERI, Anita Liberalesso. Paradigmas e teorias em psicologia do envelhecimento. In: Tratado de Gerontologia. 2007. p. 57-76.

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ORR, David MR; TEO, Yugin. Carers’ responses to shifting identity in dementia in Iris and Away From Her: cultivating stability or embracing change?. Medical Humanities, v. 41, n. 2, p. 81-85, 2015.

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