por Loiane Vilefort *
A 12ª SeIS começou, logo pela manhã, quando os alunos do ensino médio da escola Professor Sebastião de Oliveira Rocha desceram para a sala de projeção para uma exposição sobre o audiovisual. Os oficineiros, Henrique de Barros e Luciana Roça, ambos graduados no curso de Imagem e Som, prepararam a oficina com o intuito de introduzir a linguagem audiovisual para os alunos.
Na primeira parte, Henrique expôs o início do cinema e seus primeiros filmes, exibindo inclusive O Trem Chegando na Estação, dos irmãos Lumière. Além disso, passou na mão dos alunos alguns pedaços de película com fotogramas. Apesar do caráter expositivo da história do audiovisual, passando pelo Primeiro Cinema, pelos estúdios de Hollywood e chegando ao Cinema Digital, o oficineiro tentou relacionar os exemplos com a atualidade. Como o Star System, em que comparou com o sistema de estrelismo das produções televisivas atuais. A chegada do som e das cores foi bem representada com a exibição de um trecho do filme O Mágico de Oz, onde a relação entre o preto e branco e o colorido se dava narrativamente, representando a realidade e os sonhos, respectivamente. Logo após a introdução histórica, os alunos foram levados a uma explicação básica da linguagem audiovisual propriamente dita, como os planos, cenas e sequências. Assim como as divisões internas de trabalho na produção de um filme, como o roteiro, a direção e a fotografia.
A partir da apresentação mais geral de Henrique, Luciana Roça iniciou um aprofundamento na parte sonora das produções audiovisuais. Com a exibição de um trecho do filme Tropa de Elite 2, ela levantou a questão de quantos microfones foram usados na cena. E para a surpresa dos alunos a o número era alto: cerca de vinte. Dessa forma, Luciana seguiu sua exposição a fim de mostrar como o som não é apenas um acessório da imagem, ao contrário do que muitos pensam. Nessa segunda parte da oficina, os alunos puderam entender melhor o processo de construção sonora. Luciana apresentou uma breve explicação da funcionalidade da captação direta do som e da pós-produção sonora, onde são inseridos os foleys e dublagens.
Nos 15 minutos restantes, os oficineiros abriram para possíveis dúvidas. O objetivo da oficina foi introduzir os alunos do ensino médio na linguagem audiovisual a fim de adquirirem um olhar mais detalhado dos produtos que assistem e consequentemente, mostrar um pouco do curso de Imagem e Som para esses alunos que estão às vésperas do vestibular e em tempo de conhecer os cursos que a graduação oferece.
* Loiane Vilefort é estudante de Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos e editora da RUA.
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