*Leonardo MaimoniFoi realizado durante a semana do 5º Festival CONTATO um debate sobre a importância dos jogos que visam à educação e transformação social, ministrado por Fernando Tupy e Mauro Rubens da Silva. Juntamente com esse debate, foi discutido o que é um game educativo, o que é preciso para que ele seja interessante, qual a importância das temáticas, entre outros pontos, sendo todos eles focados na proposta visada pela organização internacional chamada Games for Change.
O Games for Change funciona como uma divulgadora e organizadora de idéias e projetos interativos que possuem como principal finalidade a ação social e educativa nos jogos. Mais informações sobre o projeto pode ser encontrado em seu site: http://www.gamesforchange.org, assim como os jogos e eventos que ela divulga.
Esses jogos também são conhecidos como Serious Games, que promovem uma experiência edificante, além de seguir um padrão de reflexão sobre o que acontece no resto do mundo. Algo como os Newsgames, que se aproveitam de notícias ou acontecimentos para criar um jogo ou experiência interativa, geralmente visando no contexto social.
No Brasil, temos algumas iniciativas no ramo, e foi esse um dos pontos tratados pelos debatedores. O game designer Fernando Tupy é um dos criadores do game brasileiro chamado Autópolis, cujo projeto pode ser conhecido durante a oficina realizada na quinta-feira. O jogo foi apresentado e os participantes puderam experimentar um pouco da mecânica e interação, sempre sobre a supervisão de Fernando, que também respondia dúvidas sobre a produção e realização do projeto.
O jogo Autópolis, realizado com patrocínio de uma produtora de carros, trabalha em cima da idéia da liberdade que temos no volante de um veículo. O carro, além de representar liberdade e autonomia, também pode receber um valor negativo, já que muitas coisas ruins podem acontecer caso não seja devidamente utilizado. Assim, o jogo tenta trabalhar em cima dessa dualidade de escolhas e, caso, o jogador pretenda seguir um caminho que seja não correto, as punições previstas podem ocorrer, resultando até mesmo em um Game Over para os infratores. Desta forma, o jogador no controle do carro pode escolher se vai andar acima da velocidade permitida, se vai dirigir sobre o efeito do álcool, ou até mesmo passar em um semáforo fechado.Ao final da demonstração, os alunos que jogaram puderam também preencher um formulário dizendo sobre suas impressões do jogo, citando pontos altos e também detalhes que mudariam.
*Leonardo Maimoni é graduando do curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
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parabens pela exelente forma de visao!!