BAMBI e UP: um estudo comparativo das relações entre processos produtivos, visualidades e narrativas.

João Henrique Duarte Nadal[1]

RESUMO

Este estudo é uma análise comparativa entre as técnicas de produção em duas animações de períodos históricos distintos, a fim de verificar características específicas em seus processos produtivos e suas consequências narrativas. A análise será complementada por reflexões teóricas embasadas nos pensamentos de Denise Guimarães, Lev Manovich e Arlindo Machado, na tentativa de compreender a influência da tecnologia na esfera narrativa.

Palavras chaves: Cinema; Animação; Técnicas; Produção; Narrativa.

ABSTRACT

This study is a comparative analysis between the production techniques of animation in two distinct historical periods in order to check specific features in their production processes and their consequences narratives. The analysis will be complemented by theoretical reflections based on the thoughts of Denise Guimaraes, Lev Manovich and Arlindo Machado, in an attempt to understand the influence of technology in the sphere narrative.

Keywords: Cinema; Animation; Techniques; Production; Narrative.

INTRODUÇÃO

Este artigo é fruto das discussões articuladas na disciplina Cinema e Novas Mídias, ministrada pela professora Denise Azevedo Duarte Guimarães, na Universidade Tuiuti do Paraná. O objetivo do nosso estudo é traçar um comparativo entre duas obras cinematográficas de períodos diferentes, a fim de analisar os reflexos das mudanças socioeconômicas nas práticas de produção audiovisual no início do Século XXI. Esta reflexão será realizada à luz do pensamento dos autores Arlindo Machado, Lev Manovich e Denise Guimarães.

Partimos do pressuposto de complementação entre tecnologia e narrativa: o surgimento de novas técnicas digitais para manipulação de imagens permite um maior detalhamento estético que pode articular a narrativa de novas maneiras, ou seja, a tecnologia permite que determinadas tarefas sejam realizadas em menos tempo. Assim os criadores conseguem executar uma maior quantidade de atividades, aumentando o detalhamento visual da obra.

Os objetos empíricos selecionados foram duas animações produzidas pela Walt Disney Pictures: Bambi (David Hand, 1942) e UP (UP – Altas Aventuras, Pete Docter, 2009). Esses filmes foram escolhidos devido à relação direta entre o gênero animação e as características técnicas de produção, a direção de arte que incluiu novos conceitos ao gênero e a semelhança de audiência (o público infanto-juvenil).

A metodologia escolhida foi uma associação entre revisão bibliográfica e a análise de uma cena em cada filme, escolhidas de acordo com a temática e semelhança entre elas.

REFLEXÕES

Inicialmente, é preciso esclarecer qual a nossa abordagem sobre o termo cinema. Utilizaremos o conceito apresentado por Arlindo Machado (1997), em “Pré-cinemas & Pós-cinemas”:

Devemos portanto, considerar o cinema não como um modo de expressão fossilizado, paralisado na configuração que lhe deram Lumière, Griffith e seus contemporâneos, mas como um sistema dinâmico, que reage às contingências de sua história e se transforma em conformidade com os novos desafios que lhe lança a sociedade. (MACHADO, 1997, p. 213)

Com essa explicação fica claro a abordagem sobre o cinema de maneira latu sensu, evitando confusões terminológicas entre tipos específicos de cinema. Os objetos de estudo abordados são animações de gêneros variados[2], sendo que o primeiro exemplo entrou em cartaz em 1942, após seis anos de pré-produção. Bambi foi o quinto filme de animação em longa-metragem lançado pela Walt Disney Company e teve seis relançamentos no cinema em épocas distintas[3]. Algumas de suas características mais marcantes são: a profunda pesquisa dos animadores sobre morfologia e movimentação das espécies[4]; o desenvolvimento da trilha sonora própria, sem relação direta com a narrativa; e a utilização de telas aquareladas estáticas na composição do fundo[5]. Ricardo Costa (2010) explica a importância da composição ao descrevê-la como fonte de harmonia entre os elementos em cena no caso de Bambi, é a suavidade do plano de fundo que ressalta os movimentos dos personagens em primeiro plano.

As técnicas utilizadas neste longa-metragem são exclusivamente analógicas, como a pintura com aquarela, tinta à base de óleo, animação no papel celuloide e a captação através da câmera com multiplanos. Em um primeiro momento, foram desenvolvidas artes conceituais, ilustrações cujo objetivo é iniciar a representação visual das ideias e designs do filme. A partir deste ponto, é possível imaginar como serão as personagens, as ações e a ambiência da narrativa. Em seguida, os cenários foram criados de acordo com o storyboard[6] e com as pranchas conceituais, por fim são sobrepostas finas camadas de papel vegetal, onde ocorre a animação propriamente dita. Este processo origina uma característica marcante das animações desta época: a separação entre um cenário estático e personagens em movimento, porém a captação dos quadros através da câmera multiplano insere uma diferente percepção de profundidade nas animações: ao decompor o cenário em diferentes planos, os animadores podem movimentar as camadas da imagem em direções e tempos distintos, criando uma ilusão de profundidade de campo diferente das imagens “achatadas” apresentadas até então. Além de utilizar cenários compostos, os animadores também utilizaram recursos como animações secundárias nos personagens para aumentar a sensação de naturalidade.

Fig. 1 – Frames do filme Bambi ilustrando o cenário estático

Arlindo Machado (1997) explica que a imagem cinematográfica conseguiu romper com as convenções da cena teatral ao instituir um ponto de vista móvel que se adapta ao desenvolvimento da narrativa. Duas técnicas que permitem uma quebra com a frontalidade teatral são: a hierarquização e o isolamento. Os objetos, personagens e ações são isolados e, em seguida, categorizados. Desta maneira, os elementos mais relevantes para a narrativa são ressaltados através da definição da câmera na cena, organização da imagem em planos, utilização de recursos de montagem e aplicação de recursos plásticos (iluminação, contraste, formas, textura). No caso das animações, a utilização destas técnicas torna-se fundamental devido ao fato dos frames serem criados e não capturados por uma câmera: além de influenciar a narrativa, elas servem como elementos de contextualização e ambiência.

A narrativa deste filme ocorre de maneira cíclica, acompanhando as estações do ano e apresentando o crescimento de um filhote de cervo chamado Bambi. Escolhemos analisar a cena da chegada do inverno por caracterizar uma metonímia da escassez: a falta de alimento, de companhia e de esperança é apresentada às crianças quando acompanhamos o desaparecimento do alimento outrora abundante e a morte da mãe do protagonista. Esta penúria é representada de maneira indicial[7] na animação por buscar ser retratada de maneira a promover a identificação do público infante com as dificuldades apresentadas ao protagonista: Bambi e sua mãe voltam correndo para a toca, em determinado momento, ouve-se um disparo de carabina e acompanhamos apenas o filhote no final do trajeto. Desesperado, o pequeno cervo vaga pela floresta em busca da sua mãe quando se depara com um cervo adulto que explica, de maneira dura, a sua morte.

Fig. 2 – Cena: chegada do inverno e a morte da mãe do protagonista.

O segundo filme analisado foi UP, também produzido pela Walt Disney Company através dos estúdios da Pixar. Essa animação foi desenvolvida utilizando técnicas analógicas e digitais na criação das artes conceituais, storyboards e ilustrações no decorrer da animação, configurando um processo de produção híbrido.

O hibridismo entre tecnologias analógicas e digitais, que marca a produção desta animação, permite a utilização de diferentes recursos: os processos digitais de modelagem, texturização, renderização e pós-produção conferem grande agilidade à produção, enquanto a utilização de técnicas analógicas para criação de storyboards e ilustrações no decorrer da película define a ambiência da narrativa.

A etapa de pós-produção ocorreu de maneira exclusivamente digital, através de softwares de modelagem e animação próprios como o Renderman[8]. UP também foi um marco para a produção cinematográfica da Disney, pois foi o primeiro longa-metragem da produtora desenvolvido com a tecnologia 3D estereoscópica, através da qual é possível criar a ilusão de profundidade de campo através da disparidade e sobreposição entre imagens na direção horizontal.

Assim como Bambi, a animação da Pixar também foi marcada por uma intensa pesquisa sobre espécies de flora e fauna, mais precisamente, as nativas da América do Sul. A pesquisa dos animadores foi fundamental para a criação da ambiência e verossimilhança do filme.

Outro aspecto interessante desta animação é a tradução dos personagens em sua própria morfologia: de acordo com as teorias apresentadas pela Bauhaus[9], é possível reduzir os códigos visuais às formas geométricas mais elementares (quadrado, triângulo e círculo). Carl Fredricksen pode ser traduzido como um quadrado, o formato obtuso de sua cabeça reforça atitudes de comodismo e intolerância do personagem frente às adversidades. Pode-se associar sua esposa, Ellie, à forma elementar do triângulo, devido à sua capacidade de adaptação e personalidade expansiva.

Fig. 3 – Frames do filme UP ilustrando Carl Fredricksen na sua juventude e velhice.

Tratamos neste artigo a cena do relacionamento entre Carl e Ellie como o motor da trama desta animação, porque é neste momento em que são apresentadas as motivações do idoso, assim como seus resquícios de consciência. Esta cena apresenta, em nove minutos, a vida do casal, suas alegrias e frustrações. A valsa “Married Life”, criada por Michael Giacchino, acompanha a cena através de variações no tema e ritmo de acordo com o humor da trama.

Fig. 4 – Frames do filme UP ilustrando a vida de Carl e Ellie.

Denise Azevedo Duarte Guimarães (2005) assinala a classificação de Marcelo Giacomantonio (1981), que distingue sequência de imagens fixas de sequência fílmica: a primeira é uma sequência de imagens estáticas reguladas por diferentes leis espaço-temporais; enquanto o segundo, é gerado pela sinergia entre as imagens, originando novas conotações. Neste estudo de caso é possível relacionar a sequência de imagens fixas aos fundos estáticos da animação Bambi: o cenário é fixo e serve como suporte para a animação no papel celuloide.

Em UP, as técnicas de produção aplicadas permitem uma evolução dos planos de fundo que, de meras sequências de imagens fixas (animação analógica tradicional), passam a ser sequências fílmicas dentro de uma narrativa mais abrangente. A relação entre as dinâmicas nos planos de fundo e a narrativa principal desenvolvem novos níveis de imersão, transformando as cenas da animação em momentos complexos, por exemplo: a passagem do casamento apresenta uma narrativa (o próprio casamento), interações entre personagens secundários (movimentação “voluntária” para exprimir determinado sentimento) e interações no interior dos personagens (movimentos que simulam uma naturalidade involuntária: piscadas e cacoetes). O próprio processo de renderização pode ser compreendido como uma nova dinâmica, oferecendo um jogo de luz e sombras que simula a realidade de maneira fidedigna.

Outra fronteira imposta pelo tempo entre as duas obras é a influência do efeito vídeo. De acordo com Guimarães (2005), este efeito é caracterizado como pós-moderno, devido ao hibridismo[10] e sincretismo entre os elementos narrativos e textuais. UP pode ser classificado então como uma animação da era cibernética devido à transição entre suportes, o hibridismo de técnicas empregadas em sua produção e à sua montagem, que permite a presença de várias imagens simultaneamente. Arlindo Machado (1997) lembra que na era eletrônica as produções são caracterizadas pela ausência de distinções rígidas entre as etapas da produção, devido à presença do digital permeando todo o processo.

Fig. 5 –  Frames do filme UP, exemplos do hibridismo de técnicas: ilustração digital simulando ilustração analógica e renderização 3D + colorização digital.

Para Lev Manovich (2002), a animação Bambi é uma animação cinematográfica analógica enquanto UP é uma animação inserida nas novas mídias[11]. Isso acontece devido à redução da informação a dados digitais que são manipuláveis via software, acarretando em uma aceleração das técnicas manuais existentes e no surgimento de novos processos produtivos:

The computer does not distinguish between an image obtained through the photographic lens, an image created in a paint program or an image synthesized in a 3-D graphics package, since they are made from the same material — pixels. And pixels, regardless of their origin, can be easily altered, substituted one for another, and so on.[12] (MANOVICH, What is digital cinema?, 1995)

Através desta separação em etapas, podemos visualizar diferentes maneiras de representar o mundo: apesar de ambas serem animações infantis fantásticas (no sentido de fantasia, não de juízo de valores), Bambi possui um viés realista muito forte devido ao seu contexto e às técnicas empregadas na sua produção, enquanto UP desfruta de grande liberdade estética, ao cartunizar (apesar de possuir diferentes significados, o termo cartunizar foi utilizado no sentido de explicar uma representação semirrealista[13] do mundo) os personagens para melhor desenvolver sua história. Percebe-se também uma distinção em relação ao suporte: enquanto Bambi foi captado na proporção 4:3 UP foi captado em 16:9. Por um lado esta diferença revela o contexto das produções (tanto as tecnologias de captação como o circuito de dispositivos para exibição), por outro lado o crescimento da tela ilustra uma relação diferente com a imagem, cuja a presença é expandida através do tamanho pelo qual se apresenta. A utilização de telas cada vez mais amplas oferece maiores possibilidades de composição dos elementos relevantes para a trama e de imersão no universo narrativo.

Fig. 6 – Frames dos filmes Bambi e UP, diferentes estilos de representações
visuais e diferentes proporções de tela.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Percebemos após este estudo de caso que, apesar das diversas barreiras impostas para a comparação e análise das duas animações, a complementação entre técnicas de animação analógicas e tecnologias de produção digital é um movimento cada vez mais utilizado, devido à flexibilidade produtiva e complexidade narrativa que ele oferece. Esse caráter híbrido é válido para o desenvolvimento de narrativas mais profundas, condizentes com o cotidiano complexo em que a audiência está inserida.

Percebe-se que ambos os filmes possuem características que refletem o contexto histórico em que suas produções foram concebidas: a arte de Bambi busca a universalidade através da representação de uma floresta “padrão”, podendo estar presente em qualquer zona geográfica temperada do mundo. Assim, cria-se uma familiaridade com populações de diversas regiões do globo. Apesar de UP ser retratado em um território mais específico (a caracterização de cidades tipicamente norte-americanas e a transição para uma floresta tropical sul-americana), ele apresenta uma “consciência simultaneamente global”. Esta consciência, introduzida pelo desenvolvimento das tecnologias digitais, é demonstrada na facilidade com que os personagens transitam entre subcontinentes: assim como o internauta transita entre os conteúdos da rede, o protagonista de UP resolve homenagear ela com uma viagem à América do Sul prendendo sua casa a milhares de balões (nos dois casos o viajante não sai da sala de sua casa).

Apesar do senso comum considerar animações como obras pensadas para o público infantil, nós pensamos estes filmes como obras que utilizam uma ambientação agradável a este público, porém não são necessariamente criadas para ele. As temáticas das duas obras analisadas são universais e oferecem lições sobre emoções, curiosidade ao estimular o contato com novas experiências, pessoas e lugares e ensinam sobre as relações familiares e as amizades[14].

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRIER, J. Michael “Disney, 1938-1941” Hollywood Cartoons: American Animation in Its Golden Age. Oxford University Press. pp 269-274, 280.

BARROS, Lilian R. M. COR NO PROCESSO CRIATIVO, A: UM ESTUDO SOBRE A BAUHAUS E A TEORIA DE GOETHE. São Paulo: SENAC. 2006

GUIMARÃES, Denise. O HIBRIDISMO NO CINEMA CONTEMPORÂNEO. In: Revista Contracampo n.13. Niterói: UFF. 2005 p.13 – 24.

GUIMARÃES, Denise. INSCRIÇÕES RENASCENTISTAS SOB A PELE BARROCA. In: LivroOrg. 2008 p.53 – 74. Disponível em: www.editoraplus.org.br

MANOVICH, Lev. NOVAS MÍDIAS… DEZ DEFINIÇÕES. In: LEÃO, Lúcia. O chip e o caleidoscópio. Reflexões sobre as Novas Mídias. São Paulo: SENAC, 2005. p. 24-50

MACHADO, Arlindo. PRÉ-CINEMAS E PÓS-CINEMAS, Campinas: Papirus, 1997.

PARENTE, André; CARVALHO, Vita. ENTRE CINEMA E ARTE CONTEMPORÂNEA. Revista Galáxia. n.17. São Paulo: PUC. 2009. Disponível em: http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/galaxia/article/view/6703/6059

NA INTERNET:

Bambi. Internet Movie Database. Disponível em http://www.imdb.com/title/tt0034492/ Acesso em 20 de junho de 2012.

CINEPLAYERS. Trilha Sonora UP – Altas Aventuras. Disponível em: http://www.cineplayers.com/trilha.php?id=510 Acesso em 25 de junho de 2012

COSTA, Ricardo. Linguagem do cinema. 2010. p.1-20 disponível em: http://filmsense.com.sapo.pt/Termos.pdf acesso em 18 de julho de 2012

DISNEY. The MultiPlane Camera. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=8d4-AUwkKAw Acesso em 02 de dezembro de 2012.

FIBRA, Guilherme. A evolução dos Disney DVDs. Disponível em: http://www.disneymania.com.br/a-evolucao-dos-disney-dvds/ Acesso em 02 de dezembro de 2012.

MANOVICH, Lev. What Is Digital Cinema?. 1995. Disponível em: http://www.manovich.net/text/digital-cinema.html acesso em 20 de junho de 2012

PIXAR. Renderman. Disponível em http://renderman.pixar.com/view/renderman Acesso em 25 de junho de 2012

Walter Gropius Biography. Disponível em  http://www.walter-gropius.com/ Acesso em 25 de junho de 2012


[1]Formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Curitiba, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná. E-mail: Henrique@nadal.ppg.br

[2] A primeira animação é voltada ao público infantil, enquanto a segunda é uma animação com o tema aventura.

[3] A animação foi apresentada nos cinemas pela primeira vez durante a II Guerra Mundial, em 1942. Seus relançamentos nas grandes telas ocorreram em 1947, 1957, 1966, 1975, 1982 e 1988. Em 1989 e 1997 foram lançadas duas versões em VHS: a versão clássica e a “Masterpiece Collection Version” (edição de colecionador em tradução livre) respectivamente. Nos suportes digitais Bambi foi remasterizado digitalmente em 2005 na versão platina, porém esta versão entrou em moratória em 2007. Em 2011 foi lançada a versão Diamante, contendo 1 disco Blu-ray e um pacote com vários DVDs. Até o momento não existem versões em 3D estereoscópico ou previsões para o lançamento de tais versões.

[4] Dos seis anos de pré-pródução um período de aproximadamente 1 ano foi dedicado para as pesquisas sobre as espécies da flora e fauna em bosques na região da Argentina.

[5] As artes de cenário foram desenvolvidas pelo artista chinês Tyrus Wong.

[6] Sequência de imagens estáticas, organizada em forma de quadros, que serve como guia para a captação da película.

[7] O termo indicial refere-se à conceituação proposta por Manovich (2002) onde a imagem tem o intuito de representar uma “realidade” com grande nível de verossimilhança.

[8]Maiores informações em http://renderman.pixar.com/view/renderman

[9]Estudos dos professores Paul Klee e Johannes Itten, apresentados no livro “A cor no processo criativo” de Lilian Barros (2006).

[10] Conceito abordado por Raymond Bellour (1997): “a mescla de diferentes formas de representação – gravura, cinema, fotografia, vídeo e outras – identificadas principalmente a partir de 1990” (GUIMARÃES, 2008, p61).

[11] O próprio autor é cauteloso ao utilizar o termo para não perder sua especificidade, sempre surgirão novas mídias.

[12] O computador não realiza qualquer distinção entre a imagem obtida através de lentes fotográficas, a imagem criada em um programa de ilustração ou a imagem sintetizada em um pacote de gráficos 3D, como elas são constituídas do mesmo material – pixels. E pixels, independente de sua origem, podem ser alterados com facilidade, substituídos entre si, e assim por diante. (Em tradução livre).

[13] Semirrealista refere-se a uma hibridação entre formas realistas e abstrações, típico das caricaturas.

[14] “o filme que nos ensinou o poder da amizade e da família” Frase na capa do Blu-ray do filme Bambi .

Author Image

RUA

RUA - Revista Universitária do Audiovisual

More Posts

RUA

RUA - Revista Universitária do Audiovisual

Este post tem um comentário

Deixe uma resposta