Por Sofia Mussolin *
A oficina de Cinema-livre, ministrada por Cristian Caseli, abordou questões importantes para estudantes de audiovisual que não obtém de suas respectivas universidades o material apropriado para o exercício de vídeo e som. Existe a possibilidade aderir a essa “qualidade do precário” para a obra, como é o caso do filme A bruxa de blair, que tem sua bitola piorada e colabora para a linguagem da narrativa.
O texto off também é uma forma de aderir o precário, ilustrado pelas obras Paralelo do ônibus e Proibido Parar. Durante o primeiro dia de oficina foram exibidos curtas-metragens e discutiu-se o tema do curta que seria feito pelos participantes da oficina. Nesse sentido, podemos relembrar, assim como o fez um dos participantes presentes na oficina, do Videocast #4 (edição de Julho-2013) da RUA, sobre precariedades nos cursos de audiovisual.
No dias seguintes, houve uma saída com os alunos para a filmagem e foram feitos takes do mar, placas, lixos e pessoas, afim de mostrar essa convivência entre o certo e errado que socialmente é aceita. No último dia seria feita a edição do material e seria assistido o resultado dos três dias de oficina, mas por erros de comunicação o terceiro dia não ocorreu. Apesar disso, foi uma oficina que proporcionou a vivência entre estudantes de cursos de cinema de todo país envolvidos em um único projeto de curta.
* Sofia Mussolin é estudante do curso de Imagem e Som na Universidade Federal de São Carlos e editora da RUA.
