A PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DISNEY NO BRASIL

THE PRODUCTION OF DISNEY’S COMICS IN BRAZIL

Roberto Elísio dos Santos[1]

RESUMO: Apesar de seu caráter comercial, as histórias em quadrinhos Disney sempre possibilitaram espaço para a criação autoral. roteiristas e desenhistas criaram novos personagens, que se incorporaram ao universo Disney, e utilizaram estilos gráficos variados em relação às artes. No Brasil, os artistas não apenas elaboraram histórias inéditas, como também inseriram, na narrativa ou na parte visual, elementos da cultura brasileira. Esta pesquisa compreendeu um vasto levantamento documental e a análise de conteúdo dos quadrinhos realizados no país para identificar a trajetória dos quadrinistas nacionais e as inovações por eles introduzidas nesse produto cultural midiático.

PALAVRAS-CHAVE: Histórias em Quadrinhos; personagens Disney; Brasil.

ABSTRACT: Despite their commercial tendencies, Disney comics have always allowed the authorial creation. Writers and artists have used various graphic styles in art and created new characters, which joined the Disney universe.  Brazilian artists have developed not only new stories, as well as added in the narrative or visual elements aspects of Brazilian culture. This research included an extensive documentary survey and content analysis of comic books made ​​in Brazil to identify the trajectory of national cartoonists and innovations that have been made in this media product.

KEY WORDS: Comics; Disney characters; Brazil.

Introdução

Após o sucesso de público dos desenhos animados protagonizados por Mickey Mouse, o estúdio Disney lançou nos jornais estadunidenses, em 1930, tiras de quadrinhos com o ratinho e seus amigos. Os quadrinhos – sejam as tiras publicadas em jornais ou histórias produzidas para revistas – seguiram caminhos diferentes das animações produzidas por Walt Disney.

Na mesma década, foram criadas em outros países publicações para esses personagens que contavam com histórias realizadas por artistas locais. São exemplos dessa prática a Inglaterra – onde a revista Mickey Mouse Magazine estreou em 1930, com desenhos feitos por Wilfred Haughton – e a Itália, com o periódico Topolino, com narrativas escritas e desenhadas por Federico Pedrocchi (BECATTINI, 1995).

Embora os quadrinhos Disney possam ser considerados mainstream (produto comercial que segue a ótica tradicional, voltada para um público amplo), tornaram-se, também, espaço para a criação autoral. Mesmo seguindo padrões de desenho, diversos artistas empregaram um estilo gráfico próprio e criaram novos personagens, que foram incorporados ao universo Disney.

Entre esses artistas destacam-se Floyd Gottfredson e Al Taliaferro – responsáveis, respectivamente, pelas tiras de Mickey e do Pato Donald – e, nos comic books, Carl Barks, Paul Murry, Tony Strobl, Jack Bradbury e Al Hubbard. Durante várias décadas, eles criaram e ilustraram histórias e conceberam personagens novos. Carl Barks notabilizou-se entre os leitores por suas narrativas cômicas e de aventura e por ter criado Tio Patinhas, Gastão, Irmãos Metralha, Professor Pardal, entre outros (ANDRAE, 2006).  Mais recentemente, Keno Don Rosa imprimiu seu estilo gráfico, ao mesmo tempo em que retomou o tipo de desenho e as narrativas de seus antecessores, especialmente Barks, afirmam Becattini, Gori e Stajano (1997). Na Itália, Romano Scarpa e Giovan Battista Carpi foram dois quadrinistas que ajudaram a estabelecer o estilo Disney italiano (conforme BOSCHI; GORI; SANI, 1990).

Também no Brasil, vários roteiristas e desenhistas produziram quadrinhos Disney para as revistas publicadas pela Editora Abril, principalmente de 1959 a 2000 (embora alguns continuem até hoje a elaborar histórias para o mercado europeu). Por este motivo, o objetivo deste artigo é mapear a criação de narrativas sequenciais com personagens Disney feita no país. Para tanto, valeu-se de amplo levantamento documental, a partir do qual foi feita a seleção do material para análise. Também foram realizadas entrevistas não estruturadas com quadrinistas e editores. Assim, na primeira parte deste texto vai-se discorrer sobre os quadrinhos Disney no Brasil e, na segunda parte, sobre a sua produção por artistas brasileiros.

Os quadrinhos Disney no Brasil

Foi nas páginas da revista infantil O Tico-Tico, em 1930, que as tiras estreladas por Mickey, e realizadas por Floyd Gottfredson, começaram a ser publicadas no Brasil. No começo, o personagem recebeu o nome de Ratinho Curioso, mas logo passou a usar a denominação original. A criação das histórias, erroneamente, era atribuída a Walter Disney e M. B. Iwerks – referência a Ub Iwerks, co-criador do personagem, que desenhou somente os três meses iniciais da tira distribuída pelo King Features Syndicate (IWERKS; KENENWORTH, 2001). Ainda na década de 1930, o ilustrador J. Carlos desenhou Mickey na capa de O Tico-Tico – sobre o título da revista e ao lado de outros personagens, como Réco-Réco, Bolão e Azeitona, de Luiz Sá – e em peças publicitárias editadas no miolo da publicação.

Ilustração 1 – Mickey em peça publicitária desenhada por J. Carlos publicada em 1938 no Almanach Do O Tico-Tico.

As tiras de Mickey também foram publicadas no Suplemento Infantil e em sua continuação, o Suplemento Juvenil. Já as tiras protagonizadas pelo Pato Donald podiam ser encontradas nos periódicos Mirim, O Lobinho, Gibi e O Globo Juvenil. De 1946 a 1948, histórias completas com os personagens Disney feitas para os comic books foram editadas na revista Seleções Coloridas, presentes em 13 de seus 17 números, da recém-criada EBAL (Editora Brasil-América Ltda.), de Adolfo Aizen. Essa casa publicadora, em 1948, também colocou nas bancas oito edições da Nova Coleção Walt Disney, que apresentavam, em formato horizontal, histórias feitas originalmente como brindes promocionais de determinados produtos, como cereais matinais.

Mas a publicação ininterrupta de quadrinhos Disney no Brasil se dá a partir de julho de 1950, quando a Editora Abril, gerida pelo empresário ítalo-americano Victor Civita, lançou a revista O Pato Donald. Seu irmão, Cesare Civita, dono do Editorial Abril, na Argentina, detinha os direitos de publicação dos quadrinhos Disney para a América Latina.

Os 21 primeiros números da revista foram impressos em formato americano e tinham periodicidade mensal. A publicação tinha como modelo a revista argentina El Pato Donald, lançada em 1944, na qual as histórias eram editadas em capítulos. Dois anos após sua estreia, a revista passou a ser semanal com formato menor. Em 1952, Mickey ganhou título próprio mensal. Zé Carioca passou a dividir com O Pato Donald a numeração a partir de 1961: os números pares eram do pato e os ímpares, do papagaio. Em dezembro de 1963, foi criado o Almanaque do Tio Patinhas (posteriormente nomeado apenas Tio Patinhas). Na década de 1970 surgiram outros títulos, como Almanaque Disney, Disney Especial e Edição Extra.

Para elaborar capas e histórias, e ensinar brasileiros a desenhar os personagens Disney, a Editora Abril contou com o argentino Luis Destuet. No início da década de 1950, Álvaro de Moya, que posteriormente se tornou pesquisador de histórias em quadrinhos, criou capas e fez vinhetas para as revistas O Pato Donald e Mickey.

Ilustração 2 – Capa da revista Mickey desenhada por Álvaro de Moya.

HQs Disney brasileiras

No final dos anos 1950, em meio ao movimento nacionalista que gerava debates no país, quadrinistas brasileiros pressionavam governos estaduais e o federal para que fosse fixada uma cota de quadrinhos feitos no Brasil em cada publicação. Foi nesse contexto que a Editora Abril, como licenciada autorizada, começou a produzir histórias com personagens Disney. Além disso, com a tendência de crescimento dos títulos, fazia-se necessária a criação de mais narrativas gráficas sequenciais, uma vez que os quadrinhos originários dos Estados Unidos não eram suficientes para atender à demanda dos leitores brasileiros.

Jorge Kato, que ilustrava capas e fazia vinhetas para a Editora Abril, tornou-se o primeiro artista brasileiro a elaborar quadrinhos Disney no país. Sua primeira história, Papai Noel por acaso, foi publicada em dezembro de 1959 na revista O Pato Donald. Quando Zé Carioca ganhou título próprio, em janeiro de 1961, os quadrinhos feitos no Brasil passaram a ter o papagaio como personagem principal. Ao longo da década de 1960, os roteiristas Claudio de Souza e Alberto Maduar e o desenhista Waldyr Igayara de Souza também elaboraram narrativas protagonizadas com Zé Carioca, cujo universo é ampliado pela presença de Zico e Zeca, dois sobrinhos gêmeos – à semelhança de Chiquinho e Francisquinho ou de Huguinho, Zezinho e Luisinho.

Embora ambientadas no Brasil, as histórias do papagaio daquela época contavam com a participação de outros personagens Disney (Mickey, Pato Donald, Professor Pardal, entre outros). Aspectos característicos da cultura brasileira – como futebol, Carnaval e cangaço – eram utilizadas nos roteiros, mas mesclavam-se a elementos típicos dos quadrinhos Disney, a exemplo da sovinice de Tio Patinhas.

Na história Zé Carioca contra o goleiro Gastão, desenhada por Kato em 1961, por exemplo, o primo sortudo do Pato Donald quer conquistar Rosinha, namorada do papagaio, disputando uma partida de futebol. Mais emblemática, a narrativa “O tesouro de Lampião” mostra Zé Carioca como guia turístico que leva Mickey e Pateta para o Nordeste do Brasil, onde os três precisam enfrentar um bando de cangaceiros liderados pelo bandido João Bafo-de-Onça, inimigo tradicional do ratinho.

Ilustração 3 – Vinheta da história “O tesouro de Lampião”, desenhada por Jorge Kato.

Nessas histórias, Zé Carioca passa a ser envolvido em situações do cotidiano brasileiro e vê-se cercado de manifestações culturais do país. Em “O Rei do Ié-ié-ié” e “Um festival embananado”, ambas desenhadas por Waldyr Igayara em 1968, o papagaio participa do movimento musical Jovem Guarda e dos festivais de música transmitidos pela televisão, representativos daquele momento.

A partir de 1971, o cartunista gaúcho Renato Canini começa a elaborar os quadrinhos com Zé Carioca e retoma algumas características do personagem presentes nas histórias criadas nos Estados Unidos na década de 1940: ele mora novamente em um barraco localizado em um morro do Rio de Janeiro – onde mulheres esfarrapadas levam à cabeça trouxas de roupa lavada e arrastam seus filhos pelas ruas de terra – e volta a ter aversão ao trabalho, passando a aplicar pequenos golpes para ganhar dinheiro, como um malandro que se preze.

Nas histórias de Canini há problemas enfrentados pela população, a exemplo de ônibus lotados e falta de água, como “Quanto mais quente, pior”, publicada em 1972, que tem lugar em um dia muito quente, o que obriga Zé Carioca a procurar alternativas para se refrescar, uma vez que de seu chuveiro saem apenas algumas gotas. Esse enredo contrastava com a ideia de que o Brasil era um “país que vai para a frente”, propagada nos meios de comunicação da época pelo governo militar, de acordo com Santos (2002, p. 292). Da mesma forma que o país se encontrava endividado com os bancos estrangeiros, o papagaio vive sendo perseguido pelos cobradores, que até se organizam em uma associação nacional, a Anacozeca, para tentar receber o dinheiro devido.

Ilustração 4 – Zé Carioca caminha pelas ruas do Rio de Janeiro nas histórias de Canini.

Zé Carioca passou a participar, nessa etapa, de eventos tradicionais da cultura brasileira, como o Carnaval, mas não mais em bailes como nos quadrinhos estadunidenses, mas na escola de samba do bairro do subúrbio onde habita. A festa junina e o futebol são motivos frequentes nas histórias feitas por Canini. E, apesar das desventuras do papagaio serem ambientadas no Rio de Janeiro, ele também viaja para outras partes do Brasil. Em “Como é burro o meu cavalo!”, de 1972, ele vai aos pampas gaúchos. Seus parentes, todos papagaios, representam diversos lugares do país, como o mineiro Zé Queijinho e o cearense Zé Jandaia.

Outro personagem “abrasileirado” foi Urtigão – originalmente um eremita do sul dos Estados Unidos criado pelo roteirista Dick Kinney e pelo desenhista Al Hubbard em 1964. No Brasil, o velho rabugento transformou-se em um matuto do interior, com linguajar característico. Ele dança quadrilha nas festas juninas, conta “causos” e convive com sacis e mulas-sem-cabeça, figuras do folclore brasileiro. Em 1989, ganhou a companhia da empregada Firmina, concebida por Flavia Muniz e Euclides Miyaura.

Ainda na década de 1970, o desenhista Carlos Edgard Herrero, além de ilustrar histórias com Zé Carioca, também participou da ampliação das personalidades de Peninha, o primo beatnik e atrapalhado do Pato Donald também criado em 1964 pela dupla Dick Kinney e Al Hubbard. Em parceria com o escritor Ivan Saidenberg, Herrero fez em 1972 as primeiras histórias em que Peninha se transforma no herói Morcego Vermelho, paródia intertextual de Batman e Superman: sua namorada, Glória – assim como Louis Lane – apaixona-se pelo justiceiro mascarado, ele tem um esconderijo secreto (uma lata de lixo situada em um beco) e usa equipamentos inventados pelo Professor Pardal, como o “pula-pula morcego”, para enfrentar vilões esquisitos (o Monstrengo e Manduca, o Hipnotizador).

Ilustração 5 – O herói atrapalhado Morcego Vermelho, com arte de Carlos Edgard Herrero, seu criador visual.

O uso da metalinguagem é mais acentuado nas histórias escritas por Saidenberg e desenhadas por Herrero em que Peninha produz quadrinhos para o jornal de Tio Patinhas, A Patada, que fazem alusão à sua “realidade”, a de ser explorado pelo tio-patrão sovina. Nessas narrativas, cujos requadros têm linhas onduladas para se destacar, o primo de Donald “cria” personagens como o caubói Pena Kid, Pena das Selvas (sátira a Tarzan) e Pena Submarino (paródia a Namor e Aquaman). Herrero, ao lado do roteirista Júlio de Andrade, também foi responsável pelas narrativas cômicas envolvendo a companhia teatral dirigida por Peninha, que usa a casa do primo para a encenação de peças absurdas. Em 1982, o personagem ganhou um sobrinho, o irrequieto e travesso Biquinho, cuja primeira aventura, “Biquinho, o furacão em branco e preto”, foi escrita por Gerson Teixeira e ilustrada por Irineu Soares Rodrigues.

O artista ítalo-brasileiro Primaggio Mantovi, que já havia desenhado histórias do caubói Rocky Lane e do Recruta Zero e criado o palhaço Sacarrolha, fez roteiros e artes e foi editor de quadrinhos Disney. Recorrendo a estilos gráficos de artistas consagrados, como Carl Barks e Al Hubbard, fez narrativas com diversos personagens Disney. Em “Operação P.I. 1820”, publicada em 1978, que contou com desenhos feitos por Moacir Rodrigues e Rodolfo Zalla (responsável pelos personagens e cenários com traços realistas), Primaggio leva Mickey e Pateta para Califórnia do século XIX, onde contracenam com o herói mascarado Zorro.

Ilustração 6 – Mickey, Pateta e Zorro participam da mesma aventura, no roteiro imaginado por Primaggio Mantovi, que contou com artes de Moacir Rodrigues Soares e Rodolfo Zalla.

A mesma fórmula foi usada na aventura O rapto de Herbie, na qual Mickey e Pateta investigam o sequestro do carro que protagonizou em 1968 o filme “Se meu Fusca falasse” (The Love Bug, dirigido por Robert Stevenson). A mistura de personagens diferentes é uma característica dos quadrinhos Disney produzidos no Brasil: o roteirista Ivan Saidenberg escrevia narrativas longas que envolviam vários personagens, sendo um exemplo a série “Pateta Olímpico”, publicada em 1972, com arte de Herrero.

Em 1973, a Editora Abril implantou a Escolinha Disney, coordenada por Jorge Kato, que revelou novos talentos. Entre os artistas que participaram desse empreendimento destacam-se Euclides Miyaura e Eli Marcos León. O primeiro desenhou histórias com diversos personagens Disney, foi editor de arte e editor das revistas Disney.

Ao longo das décadas de 1980 e 1990, vários quadrinistas realizaram histórias com personagens Disney, como o roteirista Arthur Faria Jr. e os desenhistas Luiz Podavin, Roberto Fukue, Haroldo Guimarães Neto, Fernando Bonini, Paulo Borges, Gustavo Machado, entre outros. Mas, com o encerramento da produção de quadrinhos por parte da Editora Abril, em 2000, alguns artistas continuaram a fazer quadrinhos Disney para a os estúdios europeus, especialmente da Dinamarca, entre eles o veterano Euclides Miyaura e Carlos Mota, cujo estilo gráfico assemelha-se ao de Carl Barks.

Ilustração 7 – Página desenhada por Euclides Miyaura para história editada na Dinamarca em 2003.

Considerações finais

A partir do levantamento realizado e da análise das histórias em quadrinhos com os personagens Disney feitas por roteiristas e desenhistas brasileiros entre 1959 e 2000, pode-se afirmar que essas narrativas foram inovadoras ao misturar o produto estadunidense a códigos específicos da cultura brasileira.

Outro ponto a ser destacado é que, apesar de se tratar de um produto cultural ligado a um grande conglomerado de comunicação de amplitude global (a Disney atua em diversas mídias e seus produtos são conhecidos no mundo inteiro), os artistas que produzem quadrinhos Disney deixam suas marcas pessoais nas histórias, tanto no que se refere aos roteiros como em relação à arte. Assim, é possível identificar as características de autores como Carl Barks, Don Rosa ou Giorgio Cavazzano. Pode-se perceber um “estilo italiano” compartilhado por vários roteiristas e desenhistas. Da mesma forma, os quadrinhos Disney produzidos no Brasil diferenciam-se pelo estilo gráfico, e pela abordagem humorística e pelo uso da metalinguagem.

Ilustração 8 – Na primeira história de Biquinho, por meio de metalinguagem, a personagem conversa com o desenhista.

Referências bibliográficas

ANDRAE, Thomas. Carl Barks and the Disney comic book: unmasking the mith of modernity. Jackson: University Press of Mississippi, 2006.

AULT, Donald (ed.). Carl Barks: conversations. Jackson: University Press of Mississippi, 2003.

BECATTINI, Alberto. Disney comics –  la storia, il personaggi (1930-1995). Roma: Editrice Comic Art, 1995.

BECATTINI, Alberto; GORI, Leonardo; STAJANO, Francesco. Don Rosa e il rinascimento disneyano. Roma: Editrice Comic Art, 1997.

BOSCHI, Luca; GORI, Leonardo; SANI, Andrea. I Disney Italiani. Bologna: Granata Press, 1990.

. Romano Scarpa – un cartoonist italiano tra animazione e fumetti. Bologna: Alessandro Distribuzioni, 1988.

IWERKS, Leslie; KENENWORTH, John. The hand behind the mouse. New York: Disney Editions, 2001.

SANTOS, Roberto Elísio dos. Para reler os quadrinhos Disney: linguagem, evolução e análise de HQs. São Paulo: Paulinas, 2002.


[1] Professor do Programa de Mestrado em Comunicação e da Escola de Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), pós-doutor em Comunicação pela ECA-USP e vice-coordenador do Observatório de Histórias em Quadrinhos da ECA-USP.

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Este post tem 2 comentários

  1. Author Image
    Isabel Belchior

    Senhor Professor Doutor Roberto Elísio dos santos,

    Um artigo excelente, mas as imagens sumiram…

    Cumprimentos,

    Isabel B.

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