CULTURA DIGITAL E JUVENTUDE: UMA ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO “LEVE-ME PRA SAIR”

Bárbara Sonnewend[1] e Jéssica Moraes Puga[2]

RESUMO

Com a consolidação da cultura digital moldamos nossa maneira de se informar, se relacionar e principalmente consumir conteúdo audiovisual. Propõe-se nesse artigo uma análise do processo de produção e a repercussão do documentário “Leve-me pra sair[3]”, realizado para a internet, que aborda o tema da identidade sexual na adolescência entre jovens de classe média (16-18 anos) da cidade de São Paulo.

Palavras Chave: cultura digital, cibernativos, identidade sexual, documentário

ABSTRACT

Due the consolidation of the digital culture, we are shaping the way we stay informed, relate with each other and, mainly, consume audiovisual content. This paper offers an analysis of the production process and the impact of the documentary “Take me out”, made for the internet addressing the issue of sexual identity in  teenagers (16-18 years) living in the city of São Paulo.

Keywords: digital culture, cybernatives, sexual identity, documentary


1 CULTURA DIGITAL, CIBERNATIVOS E IDENTIDADE

Segundo Rüdiger (2005) o surgimento de novas tecnologias de comunicação, e como a sociedade lida com estas, são fenômenos que marcam o surgimento de um novo programa ocidental, que pode ser nomeado de Pós-Modernidade. O acelerado desenvolvimento tecnológico promove o surgimento de uma nova cultura e pensamento, com reflexos fenomenológicos, gerando novas maneiras de formar e informar a sociedade. Atualmente pode-se dizer que todas as novas tecnologias incidem sobre todas as formas de produção de enunciados, imagens, pensamentos e afetos. “A cibercultura implica tudo o que de mais socialmente importante vem à luz no contemporâneo, na medida em que todos os objetos, procedimentos e processos doravante predominantes dependem, em alguma medida, da matriz informática da tecnologia” (Trivinho: 2001, p.60).

É nesse contexto que surge uma geração de garotos que foram totalmente imersos na cultura digital antes mesmo de serem alfabetizados. Tal geração é usualmente nomeada como: Geração Z, Geração Zap, Geração Digital, Geração Internet, Geração PontoCom, Geração Net (N-Gen), Nativos Digitais, entre outros. No presente artigo adotaremos o termo cibernativos.

Está surgindo uma nova cultura jovem, que envolve muito mais do que simplesmente cultura de música pop, MTV e filmes. É uma nova cultura no sentido mais amplo, definida como os padrões socialmente transmitidos e compartilhados de comportamento, costumes, atitudes e códigos tácitos, crenças e valores, artes, conhecimento e formas sociais. (Tapscott: 1999, p.53)

Os garotos dessa geração não mudaram apenas em termos de avanço em relação aos do passado, nem simplesmente mudaram suas gírias, roupas, enfeites corporais, ou estilos, como aconteceu entre as gerações anteriores. Aconteceu uma grande descontinuidade. Alguém pode até chamá-la de apenas uma ‘singularidade’ – um evento no qual as coisas são tão mudadas que não há volta. Esta então chamada de ‘singularidade’ é a chegada e a rápida difusão da tecnologia digital nas últimas décadas do século XX. (Prensky: 2001, arquivo digital, grifos do autor)

Ao conceder ao cibernativo a possibilidade de transitar por diversos locais ao mesmo tempo, interagir com indivíduos ou grupos simultaneamente, produzir e absorver uma oceânica gama de discursos e imagens, o ciberespaço torna-se um ambiente propício para a fragmentação da identidade, ou melhor, para o indivíduo fragmentado. “Não há mais o indivíduo, mas o ‘divíduo’ (Dividuum), uma vez que também a individualidade se constitui pelo processo de montagem efêmera de componentes que se tornam rapidamente obsoletos” (Baitello Jr.:2009, p.10).

Não é de hoje que as grandes questões existenciais, que assombram a vida dos adolescentes,  se mostram relacionadas com problemas de identidade. A adolescência se apresenta como a fase do “ainda estou moldando quem eu sou” e das tantas perguntas que esta implicação levanta. Ser jovem, no mundo de hoje, traz muito mais dúvidas do que respostas: Qual a melhor carreira a seguir? Namorar ou ficar? Homem, mulher, ou os dois? Em meio a um emaranhado de siglas (GLS, GLBTTT, LGBT) que buscam, relutantes, abranger a diversidade sexual, pré-adolescentes, adolescentes e jovens adultos, descobrem, experimentam e (re)afirmam constantemente suas identidades. Homossexuais, transgêneros, bissexuais, cross-dressers, assexuais e tantas outras denominações, compõem grupos de indivíduos tão complexos quanto a própria dificuldade semântica de dividí-los e categorizá-los.

 “[…] ocorre o desmoronamento dos conceitos universais (a História, o Ser, a humanidade, Deus, etc.), com a consequente obliteração das essências e constantes histórico-antopológicas (que presidem a embaralhamento das oposições binárias claras e distintas (esquerda e direita, Ocidente e Oriente, público e privado, indivíduo e sociedade, interno e externo, objetivo e subjetivo, razão e imaginário, real e ficção, como meio e fim, passado, presente e futuro, emissor e receptor, ativo e passivo, sedentário e nômade, autômato e humano, etc.) com consequente promoção do hibridismos / (con)fusões e de inversões, aqui incluso o destronamento do ente humano pela tecnologia através do acoplamento irreversível entre ele e a máquina.” (Trivinho: 2001, p.44)

O único e maior problema que a educação enfrenta hoje é que os nossos instrutores Imigrantes Digitais, que usam uma linguagem ultrapassada (da era pré-digital), estão lutando para ensinar uma população que fala uma linguagem totalmente nova. Isto é óbvio aos Nativos Digitais – as escolas freqüentemente sentem como nós tivéssemos criado uma população de sotaque forte, estrangeiros incompreensíveis para ensiná-los. Eles geralmente não podem entender o que os Imigrantes estão dizendo. (Prensky: 2001, arquivo digital)

Os cibernativos se fazem existentes ao terem a possibilidade diária e variável de identidade a apenas um search de distância. A reflexão sobre juventude cibernativa e sexualidade nos leva a identificar um traço específico da internet como agente formador. Como ambiente colaborativo, a cibercultura abre espaço e visibilidade para muitos mais produtores de conteúdo.

2 PRODUÇÃO AUDIOVISUAL E DIVERSIDADE SEXUAL

Com a evolução tecnológica,  novas mídias se desdobram a partir da invenção da fotografia. Apoiadas na popularização dos dispositivos e linguagens anteriores, as novas mídias carregam o DNA de suas antecessoras, mutando-se e levantando repetidamente questões como a (in)existência de qualidade artística e dúvidas quanto ao seu potencial crítico-reflexivo. O cinema surge inicialmente como a “fotografia em movimento”, para depois de consolidada sua linguagem, ramificar-se na televisão, no vídeo e no que é de recorte deste trabalho: o conteúdo audiovisual especificamente gerado para a internet.

A validação qualitativa desse tipo de conteúdo é desafiada pela característica quantitativa da produção descentralizada, patrocinada pela própria evolução tecnológica. A cultura digital ergue-se sobre questões democráticas de consumo e produção midiática que, associadas à facilidade de captação, edição e alteração de material em vídeo, criam na rede um vasto catálogo de produtos audiovisuais que colaboram para o crescimento da produção de conteúdo de nicho.

O ciberespaço é um ambiente de circulação de discussões pluralistas, reforçando competências diferenciadas e aproveitando o caldo de conhecimento que é gerado dos laços comunitários, podendo potencializar a troca de competências, gerando a coletivização dos saberes. (Lemos: 2010, p.135)

De acordo com estatísticas disponibilizadas pela própria plataforma, 100 horas de vídeo são carregadas para o YouTube a cada minuto (Estatísticas do Youtube, 2013). O sistema de categorização e busca, através de palavras-chave e tags, molda um ambiente de distribuição personalizado para cada usuário. De acordo com as buscas realizadas pelo próprio internauta, a plataforma seleciona e posteriormente oferece conteúdos relacionados ao histórico de pesquisa, formando então uma rede de distribuição de nicho que permite que cada indivíduo descubra conteúdos relacionados à sua localização geográfica, grupos sociais, hobbies e até orientação sexual.

O cinema, em seu caminho centenário, afirmou e continua a experimentar seu potencial reflexivo de contextos históricos, políticos e sociais. As obras audiovisuais, sejam elas voltadas principalmente para o lucro, como é o caso dos blockbusters americanos, ou passando pelo cinema independente, até peças experimentais de vídeo, carregam o potencial de fazer emergir no espectador um íntimo relacionamento com as questões apresentadas. De acordo com Wilton Garcia (2010):

Ao acompanhar o desenvolvimento de uma narrativa audiovisual, o espectador  possui  o  interesse  de  digerir,  em  seu  estado  emocional, contemplativo  e  prazeroso,  uma  possível  intenção  reflexivo-explicativa (objetiva), ainda que constituída de uma ação estético-poética (subjetiva), ou seja, uma resultante simbólica e/ou emblemática. Nessa trajetória, observo um acréscimo gradual de projetos audiovisuais veiculando a diversidade sexual, o que pode ser constatado como tendência recente no documentário brasileiro, bem como no internacional. (Garcia: 2010, arquivo digital)

O documentário, por normalmente retratar acontecimentos, lugares e pessoas reais, nos aponta para a direção de uma obra que se mostra adequada para retratar temáticas atuais, como é o caso da diversidade sexual. Garcia descreve a tendência da produção audiovisual em abordar o tema, como uma tentativa de aproximação com a sociedade:

A expectativa  de  estudar  os  parâmetros  que  absorvem  forma  e conteúdo em um videodocumentário requer descrever alguns traços pontuais de (re)significações e da diegese – devorar a ideia –, na medida em que revigora e legitima as comunidades lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) no mundo.

A  decisão  de  tocar  nesse  ponto  é  fator  determinante  para  tentar aproximar-se da agenda da sociedade. (Garcia: 2010, arquivo digital)

O fato de surgirem cada vez mais obras audiovisuais abordando a diversidade sexual pode ser sintoma da efervescência da temática que atualmente se apresenta em diversas manifestações cultuais, como festivais de cinema, a exemplo do consolidado Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade e o Close: Festival Nacional de Cinema da Diversidade Sexual. Além dos festivais, políticas públicas de incentivo à cultura especificamente voltadas para o tema também têm espaço no estado de São Paulo, como o Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, que promove um edital anual de promoção das manifestações com temática LGBT.

3 LEVE-ME PARA SAIR – DOCUMENTÁRIO

Inserido no contexto do amplo acesso da juventude a cultura digital, da obra audiovisual como mídia reflexiva e da efervescência da temática da diversidade sexual, o documentário de curta-metragem “Leve-me pra sair” abre espaço para discussão sobre a obra, bem como sua repercussão no meio disponibilizado, a internet. O documentário surgiu como um projeto selecionado pelo Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura com o intuito de abordar a construção da identidade sexual entre jovens de 16 a 18 anos identificados como homossexuais na cidade de São Paulo. A motivação para a realização do projeto surgiu do interesse em se começar a entender a maneira que esses jovens vem lidando com questões como sexualidade, identidade, (in)tolerância, entre outros. No decorrer do processo, tinha-se a pretensão de mapear, ainda que sem plena compreensão, diferenças entre a geração cibernativa e a geração de Imigrantes digitais da qual os realizadores fazem parte, visando constatar como 10 anos imersos na cultura digital podem promover reinvenções de valores que no passado demorariam muito mais tempo.

A premissa do projeto consistia em dar voz a um grupo de jovens sem, no entanto, a pretensão de representar toda uma geração, principalmente por conta da grande diversidade territorial e de classes sociais encontrada em nosso país. O documentário pretendia, secundariamente, ser um registro atual da relação desses jovens com o mundo a sua volta, incluindo cultura, arte, política e sociedade, além de efetivamente comunicar-se com esse nicho, colocando em evidência a homossexualidade como uma característica natural do ser humano, visando reduzir o preconceito e ajudar a criar um ambiente cada vez mais propício para os jovens se expressarem.

Para uma obra pensada para ser distribuída através da internet, a rede se mostrou essencial durante todo o processo de produção do documentário. Desde pesquisas em relação a linguagem, tendências de design e comportamento, até na busca dos entrevistados. Encontrar jovens menores de idade dispostos a expor sua identidade a um grupo de documentaristas e, posteriormente, ao mundo, mostrou ser um desafio que só foi resolvido por conta da facilidade de se fazer contatos através da internet.

A opção por entrevistar somente jovens que se identifiquem como homossexuais e bissexuais ao invés de expandir o foco foi tomada em benefício ao dispositivo que tinha a intenção de expressar a relação do jovem gay com a sociedade em um olhar de dentro para fora. O roteiro do documentário procurou abordar aspectos culturais, conflitos internos, aspirações, aceitação pessoal, preconceito, relacionamentos amorosos, além de representar através das imagens e sons, a estética da juventude.

A obra finalizada apresenta os depoimentos de nove jovens divididos em blocos, decisão tomada por consequência da “cultura de abas”, que proporciona uma navegação fragmentada, inimiga de conteúdos extensos e muito diferente do cinema. Os temas abordados no documentário misturam conteúdo lúdico, trazendo passagens descontraídas e até alguns palavrões, com relatos sinceros de inquietações quanto ao futuro e ao preconceito da sociedade. No decorrer do vídeo os jovens respondem às seguintes questões: sexualidade ser ou não ser uma opção, termos que definem a homossexualidade e o uso apropriado ou pejorativo deles, a homossexualidade como característica decisiva ou somativa em relação à identidade, experiências de “sair do armário”, (in)existência do “gaydar”, gírias específicas desse nicho e opiniões quanto ao preconceito e homofobia.

Todos os dias “Leve-me pra Sair” recebe cerca de 400 novas visualizações no Youtube, há menos de um ano online, o filme já possuí mais de 130 mil visualizações. Com a estreia de novos projetos dos mesmos produtores na internet (criando um canal que será alimentado constantemente no Youtube), a tendência é que a visibilidade do filme aumente. Essa característica da internet de tornar projetos suspensos no espaço-tempo (sempre disponíveis a um search) é um jogo do qual o próprio curta-metragem se beneficia. Por exemplo, com a divulgação em massa do projeto “Cura gay” do Deputado Federal Pastor Feliciano, o documentário teve maior procura durante os últimos meses (maio/junho de 2013), sendo assim, a cada mês o “Leve-me pra sair” gera novas discussões sobre diversos ângulos e contextos.

O projeto do documentário acontece como evento dialógico, apenas com a participação do espectador. “O paradigma da representação, a ideia do belo, a contemplação da imagem ou de um objeto é trocada pela ideia de um processo a ser vivido” (Domingues: 2002, p.63). “O núcleo de tal sociedade não seria mais a circulação entre imagem e homem, mas sim a troca de informação entre homens por intermédio de imagem” (Flusser: 2007, p.71).

O espectador perde sua passividade. Nesse momento, o autor cede espaço a vários co-autores que desencadeiam outras possibilidades de direções durante a experiência. E todas essas informações podem ser recombinadas ou acessadas, existindo potencialmente em um mundo virtual. (Levy apud Domingues: 2002, p.66)

O recorte utilizado para a criação do documentário de “jovens da classe-média paulistana” é uma discussão que sempre reaparece nos comentários do vídeo. Muitos dos expectadores sentem falta de uma maior abrangência do tema, de uma maior variedade de entrevistados. Sente-se a necessidade de entrevistar jovens de outras classes sociais, representantes de outras cidades, pessoas com maior amadurecimento sobre o tema proposto, jovens héteros/trans/bissexuais e principalmente jovens negros. O público do documentário parece sedento por informação sobre o assunto e cria a expectativa de que o “Leve-me pra Sair” consiga abraçar os mais diversos recortes, temas e posicionamentos que existem. Com esse tipo de feedback nota-se que existe uma escassez de conteúdo nacional sobre diversidade sexual, voltado especialmente para o público jovem e que esteja disponível na internet.

Fora da rede o documentário já recebeu diversos prêmios de festivais. Recentemente foi premiado pelo Festival COMKIDS Ibero Americano, como primeiro lugar na categoria de audiovisual produzido para a faixa etária de 12-15 anos e por isso estará representando a Ibero America no festival COMKIDS Internacional 2014, em Munique (Alemanha).


REFERÊNCIAS

BAITELO JR., N. Introdução. In: FLUSSER, V. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. Revisão: Gustavo Bernardo. São Paulo, Annablume, 2010.

DOMINGUES, D. Criação e Interatividade na Ciberarte. Experimento, São Paulo, 2002.

ESTATÍSTICAS do Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/yt/press/pt-PT/statistics.html>, acesso em 7 de julho de 2013.

FLUSSER, V. O mundo codificado: por uma filosofia da comunicação. São Paulo, Cosac Naif, 2007.

GARCIA, W. Diversidade sexual no documentário brasileiro: estudos contemporâneos. Bagoas, n.5, 2010, arquivo digital.

LEMOS, A. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 2a ed. Porto Alegre, Sulina, 2004. (Coleção Cibercultura)

PRENSKY, M. Nativos digitais, Imigrantes digitais.Tradução por Roberta de Moraes Jesus de Souza. On The Horizon, NCB University Press, v.9, n.5, outubro de 2001.

RÜDIGER, F. Elementos para a crítica da cibercultura: sujeito, objeto e interação na era das novas tecnologias de comunicação. São Paulo, Hacker Editores, 2005.

TAPSCOTT, Don. A hora da geração digital: como os jovens cresceram usando a internet estão mudando tudo, das empresas aos governos. Tradução Marcello Lino. Rio de Janeiro, Agir Negócios, 1999.

TRIVINHO, E.O mal-estar da teoria: a condição da crítica na sociedade tecnológica atual. Riode Janeiro, Quartet, 2001.


[1] Formada em Design pelo centro Universitário Senac, há três anos vem se dedicando à pesquisa de linguagem produzida pelo jovem contemporâneo. Atualmente faz pós-graduação na PUC-SP em ‘Estéticas Tecnológicas’ e na FFLCH em ‘Diversidade de gêneros e orientações sexuais’.

 

[2] Formada em Audiovisual pelo Centro Universitário Senac. Atua na área de desenvolvimento de jogos eletrônicos como game designer, área na qual também desenvolve pesquisa de mestrado pela PUC-SP. Integrante do Coletivo Lumika, participa da criação e desenvolvimento de projetos audiovisuais que abordam a temática da diversidade sexual voltada para jovens.

 

[3] LUMIKA, C. Leve-me pra sair. [Filme-vídeo] Documentário. Produção e Direção de Coletivo Lumika. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7U3xUZdU3Us>, acesso em 7 de julho de 2013.

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