Análise psicológica das cores no filme “Herói”

Leonardo Lima Ribeiro é graduado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade de Fortaleza, UNIFOR e pós-graduando em Teorias da Imagem e da Comunicação pela Universidade Federal do Ceará, UFC.
Loah Miranda Frota é graduada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade de Fortaleza, UNIFOR e pós-graduanda em Teorias da Imagem e da Comunicação pela Universidade Federal do Ceará, UFC.

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O filme chinês de 2001, “Herói”, se comunica com seu público através de várias linguagens, uma delas é a cor. O filme trata a cor de forma não convencional, as cores são as entrelinhas, elas contam a parte não dita da história, através de indicações e interação com personagens e ambientes, complementando-a. Ele apresenta várias versões de uma mesma história, narradas pela personagem de Jet Li ao imperador, cada uma ilustrada por uma determinada cor específica, à medida que este imperador o contradiz. Apresentando, por fim, a verdade. É dessa forma que se nota uma forte presença semiótica, o que despertou nosso interesse em entender o seu funcionamento, buscando a base teórica do semioticista Peirce e estudando o uso de cores durante o filme. Dessa forma pôde-se observar a importância dos elementos visuais sígnicos – indiciais, simbólicos e iconográficos – expressados através das cores para a comunicação e o entendimento aprofundado da trama do filme.

INTRODUÇÃO

A pesquisa foi feita através de base semiótica e semiológica, por livros focados no teórico Peirce, as idéias de Jean Baudrillard e Donis A. Dondis, além de sites de internet que dizem respeito ao filme a ser analisado.

Como a teoria semiótica de Peirce surge a partir da fenomenologia, é importante se abordar sobre ela, e a tricotomia primeiridade, secundidade e terceiridade, partindo daí a relação com ícone, índice e símbolo.

Será dada uma ênfase maior a secundidade e sua relação com o índice, já que as cores apresentadas no filme apresentam fatores indicativos em evidência, mostrando ir além da qualidade básica de cor (primeiridade) e não estando totalmente inserida no último estágio (terceiridade).

As teorias de Peirce fundamentam a base do trabalho e são as guias da análise. Baudrillard e Dondis também fornecem idéias a complementar o trabalho, aprofundando os estudos do filme, o primeiro falando sobre as cores em si e o segundo tratando da comunicação visual como um todo.

A fenomenologia é a descrição e análise das experiências que estão em aberto para todo homem, cada dia e hora, em cada canto e esquina do nosso cotidiano. Ela começa no aberto, sem qualquer julgamento de qualquer espécie, afinal de contas fenômeno é tudo aquilo que aparece na mente, correspondendo a algo real ou não. Ela tem por objetivo dar a luz às categorias mais gerais, simples, elementares e universais de todo e qualquer fenômeno, isto é, levantar os elementos ou características que pertencem a todos os fenômenos que participam de todas as experiências. Exigindo assim, pensamentos muito peculiares.

A fenomenologia, como base fundamental para qualquer ciência, meramente observa os fenômenos e, através da análise postula as formas ou propriedades universais desses fenômenos. Devem nascer daí as categorias universais de toda e qualquer experiência e pensamento (Santaella, 1999, p. 29).

Assim surgem três categorias que têm foco em observar, distinguir e analisar. A primeira é a capacidade contemplativa, isto é, “abrir a janela do espírito” e ver o que está diante dos olhos. Saber distinguir é discriminar resolutamente diferenças nessas observações, e analisar é ser capaz de generalizar as observações em classes ou categorias abrangentes.

Foi só através da observação direta dos fenômenos, nos modos como eles se apresentam à mente, que as categorias universais, como elementos formais do pensamento, puderam ser divisadas.

Categorias são concepções simples e universais. São elas: primeiridade, secundidade e terceiridade.

É através disso que entra a tricotomia de Peirce, que trata da relação do signo (aquilo que representa algo diferente de si mesmo) com seu objeto (aquilo que é palpável), onde é composta por três elementos: ícone, índice e símbolo.

O ícone puro não pode verdadeiramente existir. Ele participa da primeiridade por ser um signo cuja qualidade significante provém meramente de sua qualidade. Ele pode no máximo constituir um fragmento de um signo mais completo, ele não quer ser diferente do objeto, quer ser o próprio objeto. Exemplos de ícones são as artes, a matemática, estátua de uma santa com qual uma devota conversa (devaneio). A música é icônica, pois sempre relacionamos imagens a ela quando a ouvimos.

O ícone puro seria, portanto, um signo não comunicável, porque o ícone puro é independente de qualquer finalidade, serve só e simplesmente como signo pelo fato de ter a qualidade que o faz significar (Noth, 1995, p. 78).

Já o índice participa da categoria da secundidade, pois é um signo que estabelece relações diádicas entre representamen (pode ser encarado como sendo o próprio signo) e objeto. Tais relações têm, principalmente, o caráter de causalidade, especialidade e temporalidade. Índice é tudo aquilo que indica, exemplos de índices são: fumaça indicando fogo, nuvem indicando chuva, enfim, princípios de ação e reação. Noth (1995, p.82) ainda diz que estão “entre os exemplos peirceanos de índice estão o cata-vento, uma fita métrica, uma fotografia, o ato de bater à porta, um dedo indicador apontando numa direção e um grito de socorro”.

Por último temos o símbolo que participa da categoria da terceiridade, onde a relação entre representamen e objeto é arbitrária e depende de convenções sociais. Citando Noth (1995, p.83) mais uma vez, que afirma que os símbolos “são, portanto, categorias da terceira idade – como o hábito, a regra, a lei e a memória – que se situam na relação entre representamen e objeto”.

Como complemento das teorias de Peirce, apresentaremos o conceito de cor de Jean Baudrillard. Segundo ele, a cor é tradicionalmente carregada de alusões psicológicas e morais, ou amamos determinada cor e temos nossa cor ou ela é imposta pelo evento, pela cerimônia, pelo papel social.

Mesmo no cerimonial da moda a cor toma amplamente seu sentido fora de si mesma. Ela é metáfora de significações culturais postas em índice. No nível mais pobre a simbólica das cores se perde no psicológico: o vermelho passional, agressivo, o azul signo de serenidade, o amarelo otimista, etc. A linguagem das cores une-se então a das flores, dos sonhos.

Da cor sobretudo, espetacular demais, ela constitui uma ameaça à interioridade, é também o paradigma da dignidade, recalque, e do standing moral. Ao nível geral, a cor viva é sempre vivida como sinal de emancipação: de fato ela compensa freqüentemente a ausência de qualidades mais fundamentais.

Após breves episódios de libertação violenta, a cor liberta é imediatamente retomada por um sistema em que a natureza entra somente como naturalidade, como conotação de natureza, atrás da qual os valores do instinto continuam a ser facilmente negados. Na verdade não estamos mais lidando com cores, mas com valores mais abstratos: o tom, a tonalidade. O azul pode associar-se ao verde (todas as cores são combináveis), mas somente certos azuis e certos verdes, e já não se trata pois de uma questão de azul ou verde e sim de uma questão de quente ou frio.

As cores são praias opostas, cada vez menos valorizadas na sua qualidade sensível, dissociadas freqüentemente da forma e são suas diferenças de tom que vão ritmar uma peça.

METODOLOGIA

A pesquisa foi feita através de base semiótica, por meio de pesquisas bibliográficas e uma fonte documental: o filme a ser analisado segundo essa base. Os livros eram focados no teórico Peirce, de autoria de Lúcia Santaella (O Que é Semiótica) e Winfried Noth (Panorama da Semiótica), as idéias de Jean Baudrillard e Donis A. Dondis, além de sites de internet que dizem respeito ao filme a ser analisado.

Fonte documental: Filme Herói (2002) – O filme chinês de 2002, “Herói”, se comunica com seu público através de várias linguagens, uma delas é a cor. O filme trata a cor de forma não convencional, as cores são as entrelinhas, elas contam a parte não dita da história, através de indicações e interação com personagens e ambientes, complementando-a.

Ele apresenta várias versões de uma mesma história, narradas pela personagem de Jet Li ao imperador, cada uma ilustrada por uma determinada cor específica, à medida que este imperador o contradiz. Apresentando por fim, a verdade.

É dessa forma que se nota uma forte presença semiótica, o que despertou o interesse em entender o seu funcionamento, buscando a base teórica do semioticista Peirce e estudar o uso de cores durante o filme.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Antes de se começar a análise é importante ambientar o leitor, sintetizando o roteiro do filme em questão.

Antes do surgimento do primeiro imperador da China, a nação divide-se em sete reinos, todos eles concorrentes. O soberano da província do norte, Qin, sofre constantes ameaças de morte, pelo fato de querer unificar todo o território chinês, de forma ditatorial. Três guerreiros da província de Zao são os que oferecem mais perigo à segurança de Qin. Estes três guerreiros tentaram inúmeras vezes aniquilá-lo, porém até então não obtiveram êxito.

O filme tem seu início com o personagem Sem Nome, interpretado por Jet Li, chegando ao palácio do governador da província, tendo afirmado ter assassinado os três assassinos que o ameaçavam. A partir daí o filme propõe um diálogo entre Qin e Sem Nome, onde Sem Nome terá que provar através da oratória que realmente o fez e descrever como os derrotou.

O filme se divide em quatro partes, a primeira ambientada em tons de vermelho e complementos de amarelo, narrada por Sem Nome, a qual descreveremos a seguir.

Sem Nome começa a história dizendo ter rumado para a província de Zao, onde os dois guerreiros, Espada Quebrada e Neve, se localizavam. Lá mostraria uma habilidade única que havia desenvolvido e com a qual conseguiria matar o rei Qin. Isso com o intuito de enganar os guerreiros e aniquilá-los. Ele leva consigo a ponta da lança do terceiro guerreiro, Céu, quem ele diz haver derrotado.

Chegando à Zao, Sem Nome, mostra a lança de Céu e leva uma mensagem: Céu queria apenas uma pessoa, Neve Voadora, e estava certo de que ela o vingaria. Fica então subentendido que Neve tinha um caso com Céu, provocando ciúmes em Espada Quebrada, que a amava.

Como forma de vingança, Espada Quebrada têm relações sexuais com sua discípula, Lua. Pelo excesso de ciúmes, Neve mata Espada Quebrada. Emocionalmente abalada, Neve é facilmente derrotada em seguida por Sem Nome. Antes de ser derrota por Sem Nome, Neve também mata Lua, que tenta vingar seu mestre.

É notado claramente que com a preponderância da cor vermelha se faz uma forte analogia à paixão intensa entre as personagens. O vermelho indicando a paixão em várias tonalidades diferentes, tanto nas vestimentas das personagens quanto no próprio ambiente exacerba o valor desse sentimento na trama.

É nesse caso que também se nota o posicionamento da cor como fator indicativo para um sentimento, sendo assim um índice, presente na secundidade, ao mesmo tempo que se tem uma organização estética belíssima, onde se vê fatores subjetivos convergirem com a racionalidade.

Pode-se também dizer que a paixão é um ícone, assim como todos os outros sentimentos apresentados na análise, sendo assim não palpável, que tenta aproximar-se do tangível se representando pelas cores.

Essa paixão extraordinária transmitida pelos diálogos e ações das personagens aliados à cor remetem a volta ao estado natural do ser humano, a não racionalidade pela ênfase no instinto, inconsciente. O que levou as personagens a cometerem atos descomedidos.

Na cena em que Neve luta contra Lua, há uma cor complementar do ambiente além do vermelho, que é a cor amarela. Essa cor é apresentada como fator indicativo de dispersão de energia em excesso, devido raiva que motiva as personagens a embaterem combate.

O vermelho e o amarelo, como cores análogas e quentes, mostram-se como a união de dois sentimentos em evidência, a paixão e a raiva. A paixão servindo de combustível que alimenta a raiva, estimulando o combate.

A segunda parte do filme é dada quando Qin identifica contradições na história contada por Sem Nome e resolve contá-la da forma que achava que havia acontecido.

O imperador parecia conhecer muito bem os guerreiros que desejam sua morte. Dessa forma, ele notou, que Sem Nome havia subestimado as suas habilidades de percepção. Ao começar a narrar sua versão da história para Sem Nome, Qin comenta que guerreiros divinos como eles não tinham entre si tanto egocentrismo e uma paixão tão prostituída.

É assim que Qin apresenta os fatos de uma maneira semelhante, dessa vez tratando os guerreiros como seres superiores, cheios de amor contemplativo, que são representados em ambientação de cor azulada.

O rei narra para Sem Nome que esse teria ido à região de Zao para mostrar aos guerreiros suas habilidades para matar Qin. Mas Qin acredita que não se tratava de um plano para enganar os guerreiros, Sem Nome queria na verdade que os guerreiros se tornassem seus aliados na luta para derrotá-lo. Qin então descobre, ao refletir mais profundamente, que Sem Nome era um guerreiro da região de Zao, não de Qin, reconhecendo que Sem Nome era contra a unificação da nação chinesa.

Desta forma a cor azulada é mostrada com tonalidades diferenciadas compondo o ambiente quase que por inteiro, sendo traduzida como uma cor indicativa do amor maior, platônico, contemplativo entre os guerreiros, que nunca o efetivam de forma carnal.

Azul e vermelho se contrastam nas versões diferentes, onde o azul é uma cor fria, mais comedida e leve, o que evidencia ainda mais o contraste do amor com a paixão. É clara a forma como o subjetivo das personagens e suas ações e expressões estão intimamente ligados às cores componentes do ambiente.

A juventude, o início, a esperança são representadas pela cor verde, e são todas ilustradas na versão da história contada por Qin. Nessa versão pronunciada por Qin o valor de juventude é representado quando ele comenta sobre o momento em que os guerreiros Neve e Espada Quebrada se conhecem e se unem para planejar e invadir pela primeira vez o castelo do imperador.

A esperança entra em evidência quando os dois guerreiros finalmente invadem o castelo de Qin. Espada Quebrada estava perto de efetivar o assassinato do imperador e desiste, ele acreditava que a idéia de unificação das nações por Qin era um bem maior e por isso a vida do futuro imperador deveria ser preservada.

Terminada a versão de Qin, aparece a terceira versão, a versão real dos eventos apresentada por Sem Nome. Essa versão é apresentada em tons de branco, onde se mostram as reais intenções de Sem Nome para com Qin. Ele pretendia colher as armas de cada um dos guerreiros, pois por cada arma colhida poderia se aproximar do rei um determinado número de passos. Obtendo as três armas ele ficaria a apenas dez passos do rei, distância ideal para realizar a habilidade desenvolveu especificamente contra Qin, podendo assim matá-lo.

Nessa versão branca, limpa e límpida, as personagens não transparecem um sentimento único exacerbado e estão, cada uma, bem posicionadas e expostas ao expectador. Conhece-se o amor de Neve por Espada Quebrada e o dele por ela, quando se mostram dispostos a perder a vida um pelo outro, o posicionamento egoísta de Neve Voadora contra o imperador Qin. O idealismo de Espada Quebrada só é revelado nesta versão, e como dito anteriormente, ela é a versão da verdade e é também nela que se descobre o verdadeiro plano de Sem Nome.

A quarta parte do filme não trata como as outras de uma versão, e sim das cenas de diálogo entre o imperador (ainda a vir a ser) e Sem Nome, antes mencionada. Ambos se vestem de preto nas cenas, cada um com um peso diferente de morte.

O sentido de morte relacionado a Qin é bastante evidente, devido às constantes ameaças de morte, a morte o circunda. Já Sem Nome pode-se dizer que carrega um fardo de morte, ele é encarregado de matar o imperador e salvar a província da sua tirania, perdendo então a sua vida, pois matar o soberano significa morte certa pelos guardas do castelo, ainda que o não fizesse a sua intenção de morte seria o suficiente para obrigar o imperador a ordenar sua execução. O preto é o peso, o peso da morte e o do dever.

E é o que acontece, no final do filme Sem Nome aceita o idealismo de Espada Quebrada e decide não assassinar o imperador. Espada Quebrada o havia convencido quando escreveu no chão um único ideograma: “Nossa Terra”.

Qin então ainda que contra a própria vontade, pois considera Sem Nome um dos poucos que entendem que o que realmente pretende é o bem das nações, acaba ordenando a execução de Sem Nome.

Nessa hora aparece uma variação ao preto, pois os guardas incumbidos da tarefa de execução usam capacetes com plumas vermelhas. O vermelho aí é índice do sangue em eminência de ser derramado. No final do filme todos os soldados atiram flechas na direção de Sem Nome, que é executado como assassino, mas mais tarde é enterrado como herói.

A parte simbólica (que participa da terceiridade) das cores é relevante no sentido de quente e frio. Foram convencionadas as cores vermelho e amarelo como sendo cores quentes e o azul e verde como cores frias.

As cores quentes são quentes por serem cores de maior vibração. Elas são cores que “saltam”, elas chamam atenção e são brilhantes. As cores frias, por sua vez são cores que vão “morrendo” com tempo, cores mais sóbrias e que não têm tanto impacto. Pode-se se fazer uma associação bastante direta a essa divisão de cores e aos sentimentos expressos por elas no filme.

A raiva (amarelo) e a paixão (vermelho) são sentimentos de movimentação, agitação e em geral remetem à adrenalina, e portanto podem ser relacionadas à vibração das cores quentes. Além disso, são sentimentos pouco comedidos, sentimentos inflamados e de superfície, assim como as cores quentes, de mais fácil captação.

O amor (azul) e a esperança (verde) são representados por cores de pouca vibração, de sobriedade. São sentimentos de não urgência e de difícil percepção, eles são sentimentos que pouco explodem ao exterior, assim como as cores frias.

Todas as coisas são signos e é impossível que exista um signo que não se coloque em todas as categorias fenomenológicas de Peirce, tudo é primeiridade (ícone), tudo é secundidade (índice), tudo é terceiridade (símbolo).

CONCLUSÃO

Utilizando a semiótica peirceana como fundamento teórico, foi feita uma análise psicológica das cores Azul, Verde, Amarelo, Vermelho, Branco e Preto, apresentadas no filme e sua interação com a trama, apontando a importância da comunicação visual.

Foi através dessa análise psicológica que se pôde interpretar as verdadeiras intenções do filme para com seu público e que ganchos estabelecer com o roteiro. Afinal de contas o destrinchar da história é importante, mas analisar aspectos subjetivos foi fundamental para se entender as “segundas intenções” propostas pelo filme.

1 Graduado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade de Fortaleza, UNIFOR e pós-graduando em Teorias da Imagem e da Comunicação pela Universidade Federal do Ceará, UFC.

2 Graduada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade de Fortaleza, UNIFOR e pós-graduanda em Teorias da Imagem e da Comunicação pela Universidade Federal do Ceará, UFC.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUDRILLARD, Jean. O Sistema dos Objetos. São Paulo: Perspectiva, 1973.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

NOTH, Winfried. Panorama da Semiótica. São Paulo: Annablume, 1995.

SANTAELLA, Lúcia. O Que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.

REFERÊNCIA DOCUMENTAL

YIMOU, Zhang. Herói. Hong Kong: Miramax, 2002.

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Este post tem 8 comentários

  1. Author Image
    Rosangela

    Parabéns, maravilhoso trabalho…

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    Maria Aparecida da Silva

    Estas análises são fundamentais, vivemos num mundo estremamente agressivo,onde o ser ~projeta aquilo que inconscientemente vai ingerindo dia-a- dia durantes suas horas de “descanço”; alimentos estes ingeridos por nós, introduzidos através de conteudos lançados pela mídia…

    Obrigada.
    Maria Aparecida da Silva

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    wanderson

    Bom o trabalho se o considerarmos do ponto de vista ocidental. No oriente , entretanto, as cores tem significados diferentes!!!!!

  4. Author Image
    junior

    O filme é lindo, a fotografia perfeita. Recomendo a todos. Essa tese foi escrita com muita claresa adorei!!!!!!! Parabéns

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    junior

    outro filme muito bom que mostra a realiadade por tras da historias nao ditas e a maldicao da flor dourada!!!!!!! gostaria de ver um tese igual a esta deste filme!!!!!a

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    Milner Souza

    Muito boa analise das cores na narrativa do filme. Parabens

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    Bruna

    Se eu entendi direito, você quis dizer que preto é relacionado com morte? Porque na cultura oriental ele é a cor do paraíso, não da morte, a cor da morte é branco

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