VI SUA Dia #3 – Oficinas 12h

Por Fernanda Sales, Jéssica Agostinho e Thiago Jacot*

Oficina de cartaz para cinema com Polli de Castro e Flora Egécia

A oficina de 12 horas sobre cartaz para cinema iniciou-se com uma apresentação da história do cartaz, comentando movimentos artísticos e a influência de evoluções tecnológicas sobre a arte gráfica dos cartazes de cinema. Foi um primeiro momento teórico que incluiu a análise de diferentes propostas, propostas artísticas que foram conferidas em uma visita ao auditório da faculdade, onde há diversos cartazes. Além disso, Polli e Flora levaram para a sala em arquivo digital outros exemplos, que mostraram o quão diversificadas podem ser as propostas e influências na arte gráfica dos cartazes. Em uma segunda parte foi passada uma atividade prática, na qual os alunos deveriam criar um cartaz através de um brieffing passado pelas oficineiras, o cartaz foi criado através de um software. Outro exercício proposto foi uma prática manual através de uma colagem para a confecção de cartazes. Também ganharam um enfoque especial os cartazes do cinema brasileiro.

Oficina de estética no cinema mudo com Ciro Inácio Marcondes

A oficina teórica de estética no cinema mudo se debruçou sobre as propriedades especificas do cinema silencioso – ou mudo, através de apresentação da história econômica e politica de tal cinema, assim como da análise da linguagem própria dessa cinematografia. Desta forma, ao longo da oficina de 12 horas, Ciro Marcondes apresentou diversas escolas inseridas na história do cinema silencioso, como os primórdios de hollywood, a escola soviética, o expressionismo, o cinema escandinavo, os cinemas de vanguarda como o cinema  francês, o impressionista, o surrealista, passando por exemplos da cinematografia brasileira. Outra questão abordada foi a transformação do cinema mudo em sonoro e as consequentes e inevitáveis mudanças na linguagem cinematográfica, que envolvem o campo simbólico da representação. Foram apresentados vários exemplos fílmicos.

Oficina de filmagem com DSLR, com Alexandre Fortes

Assim como as outras oficinas de 12 horas de duração, foi dividida em duas partes de 6 horas, em dois dias consecutivos. O primeiro dia transmitiu aos alunos noções básicas sobre a câmera, abordando assuntos técnicos como lentes e diferenças entre câmeras. Esse módulo também contou com atividades práticas de filmagem. No segundo dia, Alexandre profundou-se, através de uma abordagem prática no estúdio da Faculdade de Comunicação (FAC) – UnB, nas técnicas de iluminação. Também abordou aspectos sobre a pós-produção, utilizando-se do editor Final Cut. Para encerrar, Alexandre sanou as dúvidas que os alunos tinham sobre suas próprias câmeras.

Alexandre Fortes

Oficina de maquiagem de cinema e efeitos especiais com Ana Pieroni

Ana cursa o 8º semestre de Cinema e Mídias Digitais na faculdade IESB, em Brasília. Trabalha há dois anos como profissional de maquiagem, trabalhando em 6 longas-metragens, incluindo os filmes “Faroeste Caboclo”, “Somos tão jovens” e a série “Mandrake” (HBO). A oficina teve como proposta uma divisão entre conceito e prática. Primeiramente, foi abordada a maquiagem no cinema brasileiro e suas condições de atuações e trabalhos no mercado. Também, foi falado dos procedimentos de um maquiador no set, assim como o cuidado e manuseio com seus materiais. Na segunda parte da oficina, Ana, usou um modelo para reproduzir uma maquiagem de machucado em seu rosto a partir de fotos. Ela ensinou os processos para se fazer uma maquiagem de efeito, dependendo do seu uso, se para machucado, tiro ou corte. Os alunos se juntarem em grupo e fizeram as maquiagens em si mesmos, a partir de materiais facilmente encontrados em supermercados. Ou seja, certos efeitos se consegue através de uma certa alquimia e experimentação por parte dos maquiadores de cinema, além de contar com produtos profissionais para cinema e maquiagem de efeito.

Ana Pieroni

Oficina de Traquitanas com Victor Pennington

De cunho absolutamente prático, a oficina construiu, no primeiro dia, um shoulder para câmera DSLR  (clique aqui para conferir o resultado final). Participando ativamento do processo de construção, os alunos e Victor utilizaram materiais simples, como cano de PVC, cola quente e madeira. Com esses mesmos materiais construíram, no segundo dia, um slider para câmera DSLR, para pequenos travelling’s (clique aqui para conferir o resultado final). Foram construídos três shoulders e três sliders que, segundo o aluno Jean Marcel Camargo, estudante do curso de Midialogia da UNICAMP, foram doados para a UnB, para a UNICAMP e para a UEG.

Victor Pennington, ao centro

*Fernanda Sales, Jéssica Agostinho e Thiago Jacot são graduandos do curso de Imagem e Som da  Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Editores Gerais da RUA.

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