
CRÍTICA | O Padre e a Moça (1966), Joaquim Pedro de Andrade
Inspirado no poema de Carlos Drummond de Andrade, creio que o diretor, que também roteirizou, conseguiu capturar um pouco a essência de outra forma de arte para produzir a sua própria.

CRÍTICA | Missão: Impossível – O Acerto Final (2025), Christopher McQuarrie
O oitavo filme mistura nostalgia, espetáculo físico e a glorificação definitiva de Tom Cruise como último herói de ação.

CRÍTICA | Cloud (2024), Kiyoshi Kurosawa
Em um terror característico e já conhecido do autor, o filme retrata o capitalismo da melhor forma, depravado e impiedoso ao não poupar esforços para a sua manutenção.

CRÍTICA | Premonição 6: Laços de Sangue (2025), Zach Lipovsky, Adam B. Stein.
Após 14 anos, a franquia icônica dos anos 2000 volta dos mortos, sendo renovada a um nível mais adequado ao terror atual sem perder sua essência.

CRÍTICA | Sorry to Bother You (2018), Boots Riley
Comete deslizes narrativos, mas impressiona pela inventividade visual. Boots Riley nos traz uma sátira feroz e estilizada que se destaca pela montagem alucinante e trilha sonora original.

CRÍTICA | As Quatro Estações da Juventude (2025), Essi Rafael
As pessoas, a universidade e suas histórias se transformam em material de cinema.

CRÍTICA | Casamento Sangrento (2019), Matt Bettinelli-Opin; Tyler Gillet
A cena inicial diz tudo o que você precisa saber: um casarão antigo, um homem foge de pessoas mascaradas, eles atiram flechas nele e o arrastam para uma sala misteriosa.

CRÍTICA | THUNDERBOLTS* (2025), Jake Schreier
Os Thunderbolts não representam apenas uma nova equipe com dilemas próprios que trazem a saúde mental como pauta, mas também uma nova forma de imaginar o que significa ser um super-herói — algo que pode redefinir nossa bagagem cultural sobre esse gênero no cinema nos próximos anos.

CRÍTICA | Oeste outra vez (2024), Erico Rassi
Oeste outra vez (2024), mira no faroeste sertanejo, atira contra si mesmo, num engenhoso filme que questiona os próprios princípios de seu gênero.

CRÍTICA | NOSFERATU (2024), Robert Eggers
A forma que lidam com o vampiro e toda sua essência no filme é uma das melhores partes, eles fazem um arroz e feijão bem-feito e capricham no tempero, colocando a presença sombria e opressiva com poderes estranhos e rodeado em praga, mas que para conseguir tudo o que deseja, precisa do consentimento de…

CRÍTICA | Pecadores (2025), Ryan Coogler
Coogler grita que, pelo menos durante aquela noite e naquele lugar, eles celebrarão tudo aquilo que já foi construído, e tudo aquilo que um dia irá se tornar material.

UM GOSTO AMARGO DE SANGUE NA BOCA
No cinema, ecos do fascismo persistem em diferentes representações, desafiando os espectadores a confrontarem seu próprio conformismo diante de violências que ainda assombram a nossa sociedade.
Streaming e TV

Uma análise do potencial social dos dramas adolescentes nas plataformas de streaming a partir da série Sex Education
Sex Education não só possui grande potencial social, mas também exerce tal função com excelência. Ao incluir em seu enredo conteúdo informativo/educacional a respeito da sexualidade na adolescência, a série consegue unir o advento da TV globalizada ao fato de possuir um conteúdo considerado generalista, com tópicos universais, e pode ser agradável a diversas audiências,…

Tramas Regurgitadas e o Vício no “Volume”: Como a Disney Destruiu a Saga Star Wars
The Mandalorian serve para solidificar o paradigma infeliz em que vemos as atuais séries live action da saga Star Wars.

A ironia como ferramenta crítica: uma análise da sátira sobre a Internet e seus impactos atuais presente no filme Inside (2021)
Por: Ana Menezes Introdução Inside (2021), é um especial musical da Netflix dirigido, roteirizado, interpretado e montado pelo comediante norte-americano Bo Burnham. O filme foi traduzido e legendado para 29 idiomas diferentes (segundo o próprio site da Netflix), obteve feedback positivo por grande parte de seu público (Rotten Tomatoes; IMDB) e vencedor de uma dezena…

THE IDOL (2023) E O ESVAZIAMENTO ESTILIZADO
O aspecto composicional de imagem e som em The Idol é extremamente pobre e superficial, existindo nesse contexto apenas para servir uma vaidade dos realizadores, que estão mais preocupados em criar uma fantasia sexual perturbadora e uma provocação rasa do que construir e elaborar uma narrativa complexa
e coesa.

CONFISSÕES: O DIÁLOGO COM O PÚBLICO COMO RECURSO DO ANTI HERÓI FRANK UNDERWOOD EM HOUSE OF CARDS, DA NETFLIX.
O artigo propõe analisar o uso de recurso do diálogo com o espectador, também conhecido como a quebra da quarta parede pela personagem anti-heroica Frank Underwood, da série House of Cards e de que maneira o recurso foi utilizado para cativar a cumplicidade com o espectador das ações praticadas pela personagem na trama, ainda que…

VAI NA FÉ (2023): UMA RELEITURA DO PASSADO COMO REPARAÇÃO PARA UM FUTURO PROMISSOR (DA TELENOVELA?)
O presente ensaio visa discutir como a representatividade (étnica, sexual e religiosa) é desenvolvida na telenovela Vai na Fé (2023), de Rosane Svartman, a partir das esferas cinematográficas e narrativas (roteiro, cenografia, trilha sonora, etc.), assim como no âmbito da produção (marketing e patrocínio), apontando para uma possível tendência a ser seguida frente às discussões…

PLATAFORMA AMAZÔNIAFLIX E A DIFUSÃO AUDIOVISUAL PRODUZIDO NA AMAZÔNIA
O artigo visa compreender o espaço reservado para a difusão do audiovisual amazônico dentro da nova lógica de consumo e exibição por meio das plataformas de streamings, analisando a atuação da plataforma AmazoniaFlix nesse contexto. Para isso, traça-se um panorama do cinema amazônico desde o século XX, ressaltando a dominação do mercado por realizadores externos…