CRÍTICA | Como treinar seu dragão (2025), Dean DeBlois
Como treinar seu dragão é, de fato, uma história que transcende a animação e ganhou ainda mais significado nesta nova adaptação da história em live-action.
Como treinar seu dragão é, de fato, uma história que transcende a animação e ganhou ainda mais significado nesta nova adaptação da história em live-action.
A adaptação da obra literária do mesmo nome, Maurice se expressa através do melodrama um romance homossexual no inicio da década de 20.
Uma representação justa da juventude, complexa como deve ser retratada, pessoal, universitária e burocrática, sob a pressão das contradições inerentes ao desenvolvimento da sociedade brasileira frente ao seu colonizador.
Com o sucesso da peça, o filme foi produzido, mas o seu lançamento não poderia ter sido mais desastroso. Roger Ebert escreveu que "quando o filme foi lançado pela primeira vez em 1975, foi ignorado por praticamente todo mundo, incluindo os futuros fanáticos que eventualmente contariam as milhares de vezes que o viram" (1975, tradução nossa).
Fora as cenas debaixo d’água, o filme deixa a desejar, ficando bem chato após o primeiro encontro do Monstro com Kay Lawrence. Por mais da metade do filme há cenas do monstro aparecendo perto do navio, matando (ou quase matando) um dos tripulantes e sendo espantado pelos cientistas com luz, tiros ou outras manobras.
“Sendo lançado no começo dos anos 2000, é inevitável que Hellboy iria trazer muito da estética atrelada à essa época, ainda assim, do meio do clichê, sobressai um carinho especial da direção do filme com a individualidade desta propriedade intelectual, ou pelo menos uma tentativa de destacá-la.”
O filme se mostra interessante justamente na mescla dessas figuras icônicas do horror que, mesmo partindo do mesmo ponto de referência, são completamente diferentes e contraditórias, criando situações hilárias dentro dessa grande mescla de referências em que, em praticamente todo filme, são utilizadas de forma extremamente inteligente.
O subtítulo é a chave para assistir esse filme. O Expressionismo Alemão foi uma corrente audiovisual que trouxe para o cinema alemão seu reconhecimento, e o prazer em sentir medo.
“Foi, em parte, um desejo pessoal uma forma de me aproximar mais da universidade e conhecê-la melhor e, na verdade, a minha experiência fazendo o filme acabou sendo a vivência universitária que eu não tive antes, porque, com uma câmera na mão, você ganha a liberdade de perguntar qualquer coisa a qualquer pessoa.”
Após uma extensa espera desde o anúncio do filme de Wicked, era de se esperar que muitas expectativas seriam criadas para a adaptação cinematográfica do musical de Stephen Schwartz. Ainda, o longa de Jon M. Chu faz muito mais do que apenas traduzir a história de um meio narrativo para outro.