CRÍTICA | Casamento Sangrento (2019), Matt Bettinelli-Opin; Tyler Gillet
A cena inicial diz tudo o que você precisa saber: um casarão antigo, um homem foge de pessoas mascaradas, eles atiram flechas nele e o arrastam para uma sala misteriosa.
A cena inicial diz tudo o que você precisa saber: um casarão antigo, um homem foge de pessoas mascaradas, eles atiram flechas nele e o arrastam para uma sala misteriosa.
Os Thunderbolts não representam apenas uma nova equipe com dilemas próprios que trazem a saúde mental como pauta, mas também uma nova forma de imaginar o que significa ser um super-herói — algo que pode redefinir nossa bagagem cultural sobre esse gênero no cinema nos próximos anos.
Oeste outra vez (2024), mira no faroeste sertanejo, atira contra si mesmo, num engenhoso filme que questiona os próprios princípios de seu gênero.
A forma que lidam com o vampiro e toda sua essência no filme é uma das melhores partes, eles fazem um arroz e feijão bem-feito e capricham no tempero, colocando a presença sombria e opressiva com poderes estranhos e rodeado em praga, mas que para conseguir tudo o que deseja, precisa do consentimento de Ellen e Thomas, para consumar a relação entre ele e a mulher que sonha com e persegue a anos, e tratando o vampiro da forma mais grotesca que pode ser, como uma sanguessuga que fixou os olhos em uma garota solitária e busca consumir toda a vida e sangue que ela possui
Coogler grita que, pelo menos durante aquela noite e naquele lugar, eles celebrarão tudo aquilo que já foi construído, e tudo aquilo que um dia irá se tornar material.
No cinema, ecos do fascismo persistem em diferentes representações, desafiando os espectadores a confrontarem seu próprio conformismo diante de violências que ainda assombram a nossa sociedade.
A partir do filme A Cor da Romã, o artigo explora o visual como meio de paradoxos e multiplicidade semântica
O fugaz suspiro do envelhecimento, a fuga dentro de seus próprios pensamentos e memórias, como se dá a vida de uma pessoa com demência, “Meu Pai” (2020) por Florian Zeller.
A história contada é a de Sentaro, que cuida de uma loja de dorayaki nos arredores de Tokyo, com poucos clientes. Um dia, Sentaro é abordado por Tokue, uma mulher já idosa que diz que gostaria de trabalhar com ele no local.
O transe colocado em cena por Sganzerla, repercute para além da dimensão fílmica e por meio do incessante movimento surreal e da performatividade assombrosa dos corpos. Observamos por este olhar não-linear as distâncias e ausências presentes no contexto brasileiro da década de 70. Assim como a memória brasileira, o filme após censura precisou ser restaurado de vários modos, em formas já descontínuas.