
CRÍTICA | Greice (2024), Leonardo Mouramateus
Uma representação justa da juventude, complexa como deve ser retratada, pessoal, universitária e burocrática, sob a pressão das contradições inerentes ao desenvolvimento da sociedade brasileira frente ao seu colonizador.

ENSAIO | The Rocky Horror Picture Show (1975), Jim Sharman
Com o sucesso da peça, o filme foi produzido, mas o seu lançamento não poderia ter sido mais desastroso. Roger Ebert escreveu que “quando o filme foi lançado pela primeira vez em 1975, foi ignorado por praticamente todo mundo, incluindo os futuros fanáticos que eventualmente contariam as milhares de vezes que o viram” (1975, tradução…

CRÍTICA | O Monstro da Lagoa Negra (1954), Jack Arnold
Fora as cenas debaixo d’água, o filme deixa a desejar, ficando bem chato após o primeiro encontro do Monstro com Kay Lawrence. Por mais da metade do filme há cenas do monstro aparecendo perto do navio, matando (ou quase matando) um dos tripulantes e sendo espantado pelos cientistas com luz, tiros ou outras manobras.

CRÍTICA | Hellboy (2004), Guillermo del Toro
“Sendo lançado no começo dos anos 2000, é inevitável que Hellboy iria trazer muito da estética atrelada à essa época, ainda assim, do meio do clichê, sobressai um carinho especial da direção do filme com a individualidade desta propriedade intelectual, ou pelo menos uma tentativa de destacá-la.”

CRÍTICA | O Que Fazemos Nas Sombras (2014), Taika Waititi, Jemaine Clement
O filme se mostra interessante justamente na mescla dessas figuras icônicas do horror que, mesmo partindo do mesmo ponto de referência, são completamente diferentes e contraditórias, criando situações hilárias dentro dessa grande mescla de referências em que, em praticamente todo filme, são utilizadas de forma extremamente inteligente.

CRÍTICA | Nosferatu: uma sinfonia do Horror (1922), F. W. Murnau
O subtítulo é a chave para assistir esse filme. O Expressionismo Alemão foi uma corrente audiovisual que trouxe para o cinema alemão seu reconhecimento, e o prazer em sentir medo.

Entrevista com Essi Rafael, diretor de As Quatro Estações da Juventude
“Foi, em parte, um desejo pessoal uma forma de me aproximar mais da universidade e conhecê-la melhor e, na verdade, a minha experiência fazendo o filme acabou sendo a vivência universitária que eu não tive antes, porque, com uma câmera na mão, você ganha a liberdade de perguntar qualquer coisa a qualquer pessoa.”

CRÍTICA | Wicked: Parte Um (2024), Jon M. Chu
Após uma extensa espera desde o anúncio do filme de Wicked, era de se esperar que muitas expectativas seriam criadas para a adaptação cinematográfica do musical de Stephen Schwartz. Ainda, o longa de Jon M. Chu faz muito mais do que apenas traduzir a história de um meio narrativo para outro.

CRÍTICA | O Padre e a Moça (1966), Joaquim Pedro de Andrade
Inspirado no poema de Carlos Drummond de Andrade, creio que o diretor, que também roteirizou, conseguiu capturar um pouco a essência de outra forma de arte para produzir a sua própria.

CRÍTICA | Missão: Impossível – O Acerto Final (2025), Christopher McQuarrie
O oitavo filme mistura nostalgia, espetáculo físico e a glorificação definitiva de Tom Cruise como último herói de ação.

CRÍTICA | Cloud (2024), Kiyoshi Kurosawa
Em um terror característico e já conhecido do autor, o filme retrata o capitalismo da melhor forma, depravado e impiedoso ao não poupar esforços para a sua manutenção.

CRÍTICA | Premonição 6: Laços de Sangue (2025), Zach Lipovsky, Adam B. Stein.
Após 14 anos, a franquia icônica dos anos 2000 volta dos mortos, sendo renovada a um nível mais adequado ao terror atual sem perder sua essência.
Streaming e TV

Uma análise do potencial social dos dramas adolescentes nas plataformas de streaming a partir da série Sex Education
Sex Education não só possui grande potencial social, mas também exerce tal função com excelência. Ao incluir em seu enredo conteúdo informativo/educacional a respeito da sexualidade na adolescência, a série consegue unir o advento da TV globalizada ao fato de possuir um conteúdo considerado generalista, com tópicos universais, e pode ser agradável a diversas audiências,…

Tramas Regurgitadas e o Vício no “Volume”: Como a Disney Destruiu a Saga Star Wars
The Mandalorian serve para solidificar o paradigma infeliz em que vemos as atuais séries live action da saga Star Wars.

A ironia como ferramenta crítica: uma análise da sátira sobre a Internet e seus impactos atuais presente no filme Inside (2021)
Por: Ana Menezes Introdução Inside (2021), é um especial musical da Netflix dirigido, roteirizado, interpretado e montado pelo comediante norte-americano Bo Burnham. O filme foi traduzido e legendado para 29 idiomas diferentes (segundo o próprio site da Netflix), obteve feedback positivo por grande parte de seu público (Rotten Tomatoes; IMDB) e vencedor de uma dezena…

THE IDOL (2023) E O ESVAZIAMENTO ESTILIZADO
O aspecto composicional de imagem e som em The Idol é extremamente pobre e superficial, existindo nesse contexto apenas para servir uma vaidade dos realizadores, que estão mais preocupados em criar uma fantasia sexual perturbadora e uma provocação rasa do que construir e elaborar uma narrativa complexa
e coesa.

CONFISSÕES: O DIÁLOGO COM O PÚBLICO COMO RECURSO DO ANTI HERÓI FRANK UNDERWOOD EM HOUSE OF CARDS, DA NETFLIX.
O artigo propõe analisar o uso de recurso do diálogo com o espectador, também conhecido como a quebra da quarta parede pela personagem anti-heroica Frank Underwood, da série House of Cards e de que maneira o recurso foi utilizado para cativar a cumplicidade com o espectador das ações praticadas pela personagem na trama, ainda que…

VAI NA FÉ (2023): UMA RELEITURA DO PASSADO COMO REPARAÇÃO PARA UM FUTURO PROMISSOR (DA TELENOVELA?)
O presente ensaio visa discutir como a representatividade (étnica, sexual e religiosa) é desenvolvida na telenovela Vai na Fé (2023), de Rosane Svartman, a partir das esferas cinematográficas e narrativas (roteiro, cenografia, trilha sonora, etc.), assim como no âmbito da produção (marketing e patrocínio), apontando para uma possível tendência a ser seguida frente às discussões…

PLATAFORMA AMAZÔNIAFLIX E A DIFUSÃO AUDIOVISUAL PRODUZIDO NA AMAZÔNIA
O artigo visa compreender o espaço reservado para a difusão do audiovisual amazônico dentro da nova lógica de consumo e exibição por meio das plataformas de streamings, analisando a atuação da plataforma AmazoniaFlix nesse contexto. Para isso, traça-se um panorama do cinema amazônico desde o século XX, ressaltando a dominação do mercado por realizadores externos…