CRÍTICA | Pedaço de mim (2024), Maurício Farias e Ângela Chaves
Pedaço de mim propõe mais um dos possíveis caminhos de se trabalhar melodrama nos dias atuais.
Pedaço de mim propõe mais um dos possíveis caminhos de se trabalhar melodrama nos dias atuais.
O filme consegue articular suas premissas até certo ponto, mas é segurado pelas convenções da Netflix.
Dirigido por Sam Fell, conhecido por outros trabalhos como: Por Água abaixo (2006) e O Corajoso Ratinho Despereaux (2008), a continuação do popular Fuga das Galinhas (2000), de Nick Park e Peter Lord, dois incríveis animadores, não mantém a qualidade e criatividade do primeiro filme, tendo que diversas vezes recorrer ao antigo longa para se sustentar.
Em O assassino, novo longa dirigido por David Fincher, defrontamos com aspectos humanos do protagonista quando sua relação com a morte transborda para além do profissional. Com um roteiro cativante embebido de monólogos viciantes, o filme evidencia como farsa a ideologia de que o “bom trabalhador” é aquele categoricamente alienado e passivo às demandas do patrão/cliente: é impossível prescindir de nossa subjetividade.
Numa parceria inesperada, Wes Anderson retorna pela segunda vez no ano. Dando chance aos curtas e média-metragens, o diretor apresenta 4 novos filmes para o serviço de streaming. Todos adaptados de contos de Ronald Dahl, o conjunto se une espiritualmente pela forma como se deu sua produção, com os mesmos atores e ao mesmo tempo.
O artigo propõe analisar o uso de recurso do diálogo com o espectador, também conhecido como a quebra da quarta parede pela personagem anti-heroica Frank Underwood, da série House of Cards e de que maneira o recurso foi utilizado para cativar a cumplicidade com o espectador das ações praticadas pela personagem na trama, ainda que estas sejam moralmente reprováveis em algum aspecto ou em seu todo.
Sex Education não só possui grande potencial social, mas também exerce tal função com excelência. Ao incluir em seu enredo conteúdo informativo/educacional a respeito da sexualidade na adolescência, a série consegue unir o advento da TV globalizada ao fato de possuir um conteúdo considerado generalista, com tópicos universais, e pode ser agradável a diversas audiências, com um conteúdo que entretém e contribui para a divulgação de informação na sociedade.
Em seu mais recente especial de comédia, Bo Burnham aborda o fluxo de criatividade como forma de escape na perspectiva pandêmica.