Crítica | Cidade Asteróide, de Wes Anderson (2023)
Através de uma caricata ficção científica, Wes Anderson nos convoca a tomar as rédeas da existência e, apesar da nossa própria insignificância, fazer com que nossas vidas valham a pena.
Através de uma caricata ficção científica, Wes Anderson nos convoca a tomar as rédeas da existência e, apesar da nossa própria insignificância, fazer com que nossas vidas valham a pena.
A ficção científica acompanha os seres humanos desde antes mesmo de sua criação como gênero, e no cinema ela não deixaria de impactar, tal qual na literatura, sendo criadas ao longo da história cinematográfica mundial diversas obras distintas, cada uma uma referência para o seu contexto. E é partindo dessa premissa que o cineclube "da RUA ao CAIS" traz quatro dos filmes mais marcantes do gênero, aqueles que merecem um destaque singular por sua importância histórica, forma narrativa, introdução de elementos que outrora inspiraram inúmeras outras produções: "Metrópolis" (Fritz Lang, 1927), "2001 - Uma Odisseia no Espaço" (Stanley Kubrick, 1968), "Solaris" (Andrei Tarkovski, 1972) e "Blade Runner" (Ridley Scott, 1982).
Nollywood, como é conhecida a indústria cinematográfica nigeriana, é um exemplo notável para todo o continente africano e para o mundo, destacando-se pela democratização do acesso ao cinema como um de seus principais pilares.
Em Bottle Rocket (1996), vemos Wes Anderson despido de sua estética característica. Porém, isso torna possível perceber a verdadeira autoria do diretor que, ao contrário do que muitos pensam, não se trata de cores vibrantes e quadros simétricos.
Todas essas características da convenção do gênero são desafiadas aqui, o assassino, no meio do filme, muda o modus operandi, dos três investigadores principais, apenas um contribui para o desenrolar do caso, com boa parte da investigação sendo realizada por uma personagem secundária e, por fim, o longa acaba sem a conclusão do caso.
O mais esperado filme de 2023 reflete de maneira cômica e crítica os prós e contras de um universo cor-de-rosa
“Oppenheimer” é a história do “Pai da bomba atômica”, e não a história da bomba atômica em si, e isso é fundamental para uma melhor compreensão do filme. Christopher Nolan, por sua vez, consegue mostrar isso de forma genuinamente satisfatória pela construção de inúmeros momentos de tensão a respeito da própria vida do cientista.
O diretor François Ozon, conhecido por seus filmes satíricos que comentam sobre a sexualidade humana, estreia sua nova obra "O Crime é meu" (Mon Crime) que embarca na sátira, mas coloca a sexualidade de suas personagens em segundo plano para fazer um comentário sobre gênero, adentrando nas contradições que o sistema patriarcal cria ao subjugar mulheres como inferiores.
A mais nova tentativa da Disney de reciclar suas antigas propriedades, da, ou pelo menos tenta dar, uma nova luz ao arqueólogo aventureiro interpretado por Harrison Ford. Mas, como o próprio filme vai mostrar, não se pode lutar contra o tempo.
Wirt, Greg e Beatrice se preservam em nossas memórias tanto como os temas universais presentes na minissérie tendem a amparar toda a experiência humana.