Crítica | Diários (2022), de Andrés Di Tella
É tudo verdade apenas quando experimentamos a verdade.
É tudo verdade apenas quando experimentamos a verdade.
O que poderia ser interpretado como um exagero imagético óbvio que ilustra a seriedade das temáticas abordadas consegue fugir do lugar-comum ao ir além de uma mera representação visual.
É o filme sobre Elvis Presley, o ser humano, sobre as raízes africanas nos Estados Unidos - e a conturbada relação da população negra com o seu próprio país - e, também, sobre os EUA propriamente dito, a terra das oportunidades (ou dos vigaristas).
A primeira vista Os Banshees de Inisherin pode parecer, assim como Pádraic, um filme ingênuo, porém é um retrato do fim de amizades, da incerteza e do anseio por mudanças.
No último dia de janeiro, é chegada a hora de recapitular o que o cinema teve de melhor a nos oferecer no ano anterior. Confira os 25 melhores filmes de 2022.
O seriado antológico e mais recente fenômeno da emissora HBO “The White Lotus” retorna mais expansivo e triunfal em uma viciante segunda temporada.
No filme em que constrói uma biografia fictícia de Marilyn Monroe, Andrew Dominik re-erotiza a imagem da atriz e insere ideias conservadoras na narrativa, provando que o machismo segue circulando pela indústria cinematográfica.
Del Toro edifica uma obra-prima da animação que, ainda que estabeleça breves diálogos com o clássico encomendado por Walt Disney, pleiteia e enfrenta todas as outras versões da história.