CRÍTICA | Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo (2023), Zack Snyder
O filme consegue articular suas premissas até certo ponto, mas é segurado pelas convenções da Netflix.
O filme consegue articular suas premissas até certo ponto, mas é segurado pelas convenções da Netflix.
Com planos rápidos e com pouca conexão aparente, intercalados com flashes de tela preta, Kristoffer captura magistralmente a essência dos sonhos, traduzindo-os à tela. Assim, criando alguns dos momentos mais legais do filme.
Reiterando sua maestria em captar a ação, Michael Mann faz um filme automobilístico que não se apoia somente nela, mas também na fatalidade que assombra a vida de Enzo Ferrari.
Zona de interesse (2023) insere o espectador numa vivência estética combustiva, impecavelmente edificada, tensionando e inflamando cada vez mais a vulgaridade de um quintal adornado e bucólico, zona pertencente à uma família nazista que se alimenta e aspira as cinzas de uma violência banalizante e legalizada na Alemanha hitlerista, mas, sobretudo, indiscutivelmente ilegítima.
Hirokazu Koreeda possui total noção da emoção, vontade e natureza de seus personagens e, mesmo retratando algo tão simples como a felicidade, o diretor consegue mostrá-la pelas coisas simples da vida, fazendo-a valer a pena.
Depois do seu sucesso de estreia Bela Vingança (2020), Emerald Fennell retorna mais uma vez dividindo opiniões. Porém dessa vez também dividiu seu filme em duas partes que não conversam bem. Apesar do elenco e equipe estrelados, o filme acaba em um tom confuso.
Com um ano repleto de bons filmes, retornos de diretores aclamados e estreias surpreendentes… A RUA, como de costume, preparou uma lista com os 20 melhores filmes de 2023.
É um filme que, para se ter noção de tamanha complexidade, não basta apenas assistir inúmeras vezes, mas se preparar para o desconforto - desconforto esse gerado por um enredo incômodo, tenso, de tema delicado e extremamente problemático
A obra é realmente digna de tal premiação – o filme é muito bom – e o drama possui uma forma particular de “imersão”.
O mais novo longa de Ira Sachs, é um filme que retrata muito bem a atualidade. Através do drama de um homem bissexual, extremamente egoísta, Sachs revela uma questão que permeia boa parte da vida moderna: a volatilidade das relações.