O TÉDIO E O NADA: UM ENSAIO SOBRE O CINEMA DE SOFIA COPPOLA E CHANTAL AKERMAN
Os filmes de Sofia Coppola e Chantal Akerman continuarão lentamente conflitando e subsistindo com a contemporaneidade.
Os filmes de Sofia Coppola e Chantal Akerman continuarão lentamente conflitando e subsistindo com a contemporaneidade.
Prometendo sustentar um terror indiano com narrativas e elementos nativos da região asiática, Não abra! é uma dentre outras tantas execuções e realizações cinematográficas que acabam por reproduzir enredos homogêneos, vazios, com clichês genéricos e previsíveis, que arruínam qualquer experiência autêntica e fecunda de degustação por parte do espectador: um filme insosso.
Esta análise almeja uma exploração das implicações inerentes aos processos de significação e construção poética que emergem como consequência das estratégias de montagem adotadas nessa cena específica.
Apesar do lado humorístico ser forte, o filme tenta transmitir uma mensagem sobre a possibilidade de escolhas. De fato nem todos possuem a oportunidade de realizar escolhas satisfatórias e confortáveis, o que está muito claro na fala final de Malvina (Neusa Borges), boa parte das pessoas tomam as escolhas que garantem a preservação das suas vidas e da vida de seus companheiros.
O filme tenta provocar no público a mesma reação intrigante que os jogos alcançaram, deixando propositalmente lacunas para incentivar a criação de teorias e, é claro, criando um gancho para uma provável sequência. No entanto, essa estratégia parece ter perdido o impacto ao fazer a transição para o cinema, tornando-se apenas cansativa, monótona e previsível
Perfect Blue é um drama, com elementos surreais, que servem não só para criar uma imagem interessante, mas também para transmitir ao espectador os sentimentos da personagem.
esar dos pontos fracos, Irmã Morte é um ótimo filme de terror que explora os dramas pessoais das personagens. Causa emoção e horror em seu público. E amplia o universo de Verônica (2017).
O filme traz questões tanto para os personagens quanto para o próprio público, valorizando a interpretação pessoal e as respostas de cada um sem criar nenhuma verdade absoluta, abrindo um vasto campo para a dúvida e para o questionamento analítico, filosófico e existencial.
Nos filmes Barbie (2023) e Bottoms (2023), as diretoras Greta Gerwig e Emma Seligman se apropriam de uma estética exagerada e fora da curva para valorizar a potencialidade do feminino.
Numa parceria inesperada, Wes Anderson retorna pela segunda vez no ano. Dando chance aos curtas e média-metragens, o diretor apresenta 4 novos filmes para o serviço de streaming. Todos adaptados de contos de Ronald Dahl, o conjunto se une espiritualmente pela forma como se deu sua produção, com os mesmos atores e ao mesmo tempo.