CRÍTICA | Divertidamente 2 (2024), Kelsey Mann

Por mais que o espaço percorrido seja similar, a presença de Nojinho, Raiva e Medo no lugar de Tristeza, além das visitas a outros locais não pré-estabelecidos, faz com que o filme não se passe por mais do mesmo, mas sim como uma revisita a partir de um olhar diferente, o que faz com que não caia na mesmice ou na repetitividade.

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CRÍTICA | Metrópolis (1927), Fritz Lang

O filme inaugura o que veríamos depois com outras obras que tratam de distopias. Quase um século após sua estreia original, Metrópolis comenta sobre a opressão por classe e insere o elemento da enganação com inteligência artifical de maneira a qual faz a trama do filme parecer algo que sairia no futuro, em 2027, e não cem anos antes.

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CRÍTICA | ABC da Greve (1979), Leon Hirszman

Inspirado nas reflexões de Benjamin sobre a natureza das massas proletárias e sua relação com o poder, o filme de Hirszman desafia as convenções ao apresentar não uma massa compacta e controlada, mas sim uma multidão heterogênea e caótica após as assembleias. Essa abordagem rompe com a estetização da vida política e oferece uma visão autêntica e multifacetada dos eventos.

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CRÍTICA | O Encouraçado Potemkin (1925), Sergei M. Eisenstein

Aquele que assiste reconhece nos trabalhadores o motivo da sua insatisfação. O filme apresenta, em cinco capítulos, a situação soviética que havia acabado de encarar grandes revoltas políticas e sociais em um passado muito recente, mas, por utilizar do discurso cinematográfico característico do contexto, a temática da revolta popular recebe uma carga dramática ainda maior, ainda mais potente.

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CRÍTICA | Eles Não Usam Black Tie (1981), Leon Hirszman

Clássico nacional da década de 1980, Eles Não Usam Black Tie é uma imersão à realidade da classe operária multifacetada e, por vezes, cindida. Cisão política apurada no longa por meio do drama familiar entre um líder operário, sobretudo pai, engajado pelos seus direitos e pela mudança do status quo nas fábricas, e seu filho, operário resignado e paralisado frente à possibilidade de transformação. Pela ótica do drama familiar, o filme também atenta, para além dos movimentos e impedimentos na luta da classe operária, para outro pilar decisivo à construção da consciência política: a família, que oscila internamente entre pai e filho de distintas gerações e identidades

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