CRÍTICA | Eu Sou Cuba (1964), Mikhail Kalatozov
O filme é uma coprodução entre a União Soviética e Cuba que une uma fotografia primorosa com quatro histórias sobre o povo cubano e a revolução.
O filme é uma coprodução entre a União Soviética e Cuba que une uma fotografia primorosa com quatro histórias sobre o povo cubano e a revolução.
A família Martins em “Marte Um” tem diversos problemas e falhas de comunicação, o que não é inesperado vindo de uma família comum, que no pensamento de achar que todos pensam o mesmo, os pais acabam não se preparando para opiniões ou ideias diferentes vindas de seus filhos Eunice e Deivinho, mas mostrando em que mesmo nas situações mais desesperadoras e desconfortáveis o amor entre eles prevalece e supera a tudo, garantindo seu espaço nas famílias mais bem escritas e verdadeiras do cinema.
Erêndira, de Gabriel García Márquez, explora a opressão e a violência em uma relação abusiva entre uma jovem e sua avó, refletindo a colonização e o machismo na América Latina através de uma crítica social e psicológica.
Longlegs de fato se mostra um filme extremamente aterrorizante, mas não passa muito além disso, com uma história rasa e facilitadores de trama que até funcionam no começo do longa, mas se desgastam conforme o diretor se vê sem saída para revelar sua história genérica.
Tipos de Gentileza passa longe de ser uma das melhores obras do diretor, mas é suficientemente satisfatório para mostrar o poder de seu estilo de direção em histórias mais concisas.
Rodado no Ceará, em 16mm, o mais novo filme de Karim Aïnouz transmite seu desejo por fazer cinema no Brasil.
Sob o olhar de Fede Alvarez, Alien: Romulus dá contornos desesperadores e brutais à frase “no espaço ninguém pode te ouvir gritar”.
Pedaço de mim propõe mais um dos possíveis caminhos de se trabalhar melodrama nos dias atuais.
A história, por mais que se baseie em contos já contados várias vezes também não é nada de se achar ruim, inclusive, é genuinamente imprevisível, mesmo que em alguns momentos pareça que vai esbarrar em algum clichê ou ficar batida (e, bem, não fica).
Em Bardo (2022), Iñárritu se coloca na história, explorando sua desconexão com sua terra por meio da emulação de um realismo mágico, imagens oníricas e cômicas e referências cinematográficas.